Gottfried Leibniz
Gottfried Leibniz | |
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Nascimento | 21 de junho de 1646 Leipzig (Sacro Império Romano-Germânico) |
Morte | 14 de novembro de 1716 (70 anos) Hanôver (Sacro Império Romano-Germânico) |
Batizado | 23 de junho de 1646 (no calendário juliano) |
Sepultamento | Neustädter Kirche, Hanôver |
Cidadania | Eleitorado da Saxônia |
Progenitores |
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Alma mater |
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Ocupação | matemático, jurista, físico, filósofo, diplomata, historiador, bibliotecário, musicólogo, tradutor, teórico musical, escritor, diplomatista, poeta, engenheiro, zoólogo, arquivista, biólogo, geólogo, consultor político, Jusfilósofo, lógico |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade de Leipzig |
Obras destacadas | Discourse on Metaphysics, Théodicée, cálculo integral, Stepped Reckoner, A Monadologia, Notação de Leibniz, Calculus Ratiocinator, Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, Nova Methodus pro Maximis et Minimis |
Movimento estético | racionalismo |
Religião | luteranismo |
Assinatura | |
Gottfried Leibniz (?) foi um filósofo alemão.
Verificadas
[editar]- "Toda substância é um mundo à parte, independente de todo o resto, exceto de Deus [1]".
- "Sabemos de quase nada adequadamente, de poucas coisas a priori, e da maioria por meio da experiência" [2].
Correspondência entre Leibniz e Samuel Clarke
[editar]Primeira carta de Leibniz a Clarke (Nov. 1715)[3]
1. Parece-me que a religião natural está excessivamente enfraquecida [na Inglaterra]. Muitos julgam as almas [humanas] corporais; outros, que o próprio Deus é corporal.
2. O senhor Locke e seus seguidores duvidam, ao menos, se as almas não são materiais e naturalmente perecíveis.
3. Sir Isaac Newton afirma que o espaço é um órgão pelo qual Deus sente as coisas. Mas se Ele necessita de algum meio para as sentir, disto se segue que elas não dependem inteiramente d’Ele e não são Sua produção.
4. Sir Isaac Newton e seus seguidores também possuem opinião singular sobre a obra de Deus. De acordo com eles, Deus necessita, de tempos em tempos, dar corda em seu relógio, pois do contrário ele deixaria de funcionar. Ele não teve a suficiente presciência para dar-lhe um movimento perpétuo. Esta máquina de Deus é até tão imperfeita, segundo eles, que Ele se vê obrigado a poli-la de tempos em tempos por um concurso extraordinário, e mesmo consertá-la, tal qual um relojoeiro faz com sua obra, o qual será tanto pior profissional quanto mais vezes se vir obrigado a retocar e corrigir seu trabalho. Na minha opinião, [o mundo sempre contém] a mesma quantidade de força e de energia, que apenas passa de uma coisa material a outra, conforme as leis da natureza e a bela ordem pré-estabelecida. E sustento que Deus, ao operar milagres, assim o faz não para satisfazer as necessidades da natureza, mas sim as da graça. Qualquer um que pense diferentemente deve ter uma muito indigna noção da sabedoria e do poder de Deus".