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Tropeognathus

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(Redirecionado de Tropeognathus mesembrinus)

Tropeognathus
Intervalo temporal: Cretáceo Inferior
112 Ma
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Ordem: Pterosauria
Subordem: Pterodactyloidea
Clado: Ornithocheirae
Gênero: Tropeognathus
Wellnhofer, 1987
Espécie-tipo
Tropeognathus mesembrinus
Wellnhofer, 1987
Sinónimos

Tropeognathus é um gênero fóssil de pterossauro da família Anhangueridae do período Cretáceo encontrado no Brasil. A espécie-tipo é denominada Tropeognathus mesembrinus.

Nomenclatura e taxonomia

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Crânio de Tropeognathus

A espécie foi descrita por Peter Wellnhofer em 1987 como Tropeognathus mesembrinus.[1] Em 1988, Alexander Kellner e Díogenes Campos reclassificaram a espécie para o gênero Anhanguera.[2] Andre Veldmeijer, em 1998, recombinou a espécie para o gênero Coloborhynchus.[3] Em 2000, Kellner e Tomida reconheceram a validade do Tropeognathus.[4] Michael Fastnacht, em 2001, recombinou a espécie para o gênero Criorhynchus.[5] Unwin demonstrou que o gênero Criorhynchus não era válido, sinonimizando-o com o Ornithocheirus, fazendo com que a espécie fosse recombinada para Ornithocheirus mesembrinus,[6][7] embora alguns pesquisadores contestem sua conclusão e continuam a reconhecer o Criorhynchus como válido.[8] Devido ao estado fragmentário do holótipo do Ornithocheirus simus para comparações morfológicas, alguns pesquisadores consideram o gênero Tropeognathus como válido.[9][10]

Uma segunda espécie, Tropeognathus robustus, foi descrita por Peter Wellnhofer em 1987,[1] sendo recombinada para o gênero Anhanguera em 2000[4] e para o Colorhynchus em 2001.[5] O status taxonômico da espécie não está totalmente resolvido, sendo ambas as recombinações, A. robustus[9] e C. robustus,[11][8] usadas na literatura especializada.

Diagrama de tamanho de Tropeognathus mesembrinus

Em 2013, foi publicado um artigo sobre um espécime de Tropeognathus cf. mesembrinus encontrado na Chapada do Araripe, na formação Romualdo, com uma envergadura normal (ou seja, que inclui as flexões naturais das asas) de 8,26 metros, sendo considerado o maior pterossauro já encontrado na Gondwana.[12]

Popularização na mídia

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O pterossauro Tropeognathus aparece na obra de ficção-científica brasileira "Realidade Oculta".

Referências

  1. a b WELLNHOFER, P. (1987). «New crested pterosaurs from the Lower Cretaceous of Brazil». Mitteilungen der Bayerischen staatssammlung für Paläontologie und Historische geologie. 27: 175-186 
  2. KELLNER, A.W.A.; CAMPOS, D.A. (1988). «Sobre um novo pterossauro com crista sagital da Bacia do Araripe, Cretáceo Inferior do Nordeste do Brasil». Aanais da Academia Brasileira de Ciências. 60: 460-469 
  3. VELDMEIJER, A.J. (1998). The Leiden specimen of Coloborhynchus (Pterosauria). In: Jagt, J.W.M, P.H. Lam-bers, E.W.A. Mulder & A.S. Schulp. Eds. 1998. Third European Workshop on Vertebrate Palaeontology, Maastricht, 6–9 May 1998, Programme and Abstracts, Field guide. – Maastricht, Natuurhistorisch Museum Maastricht: 69.
  4. a b KELLNER, A.W.A.; TOMIDA, Y. (2000). «Description of a new species of Anhangueridae (Pterodactyloidea) with comments on the pterosaur fauna from the Santana Formation (aptian-albian), Northeastern Brazil». Tokyo, National science Museum: 1-135 
  5. a b FASTNACHT, M. (2001). «First record of Coloborhynchus (Pterosauria) from the Santana Formation (Lower Cretaceous) of the Chapada do Araripe, Brazil». Paläontologische Zeitschrift. 75: 23-36 
  6. UNWIN, D.M. (2001). «An overview of the pterosaur assemblage from the Cambridge greensand (Cretaceous) of Eastern England». Mitteilungen aus dem Museum für Naturkunde in Berlin, Geowissenschaftlische Reihe. 4: 189-221 
  7. UNWIN, D.M. (2003). BUFFETAUT, E.; MAZIN, J.-M. (eds.), ed. Evolution and Palaeobiology of Pterosaurs. Geological Society Special Publication 217. London: Geological Society. pp. 139–190 
  8. a b VELDMEIJER, A.J.; MEIJER, H.J.M.; SIGNORE, M. (2006). «Coloborhynchus from the Lower Cretaceous Santana Formation, Brazil (Pterosauria, Pterodactyloidea, Anhangueridae); an unpdate». PalArch, vertebrate palaeontology. 3 (2): 1-29 
  9. a b RODRIGUES, T.; KELLNER, A.W.A. (2008). «Review of the pterodactyloid pterosaur Coloborhynchus». Zitteliana, B. 28: 219-228 
  10. PINHEIRO, F.L.; SCHULTZ, C.L.; MARTINS NETO, R.G.; ANDRADE, J.A.F. (2012). «What is "Pricesaurus megalodon"? reassessment of an enigmatic pterosaur». Revista Brasileira de Paleontologia. 15 (3): 264-272 
  11. VELDMEIJER, A.J. (2002). «Pterosaurs from the Lower Cretaceous of Brazil in the Stuttgart collection». Stuttgarter Beiträge zur Naturkunde Serie B (Geologie und Paläontologie). 327: 1-27 
  12. Kellner, Alexander W. A.; Campos, Diogenes A.; Sayão, Juliana M.; Saraiva, Antônio a. F.; Rodrigues, Taissa; Oliveira, Gustavo; Cruz, Lilian A.; Costa, Fabiana R.; Silva, Helder P. (janeiro de 2013). «The largest flying reptile from Gondwana: a new specimen of Tropeognathus cf. T. mesembrinusWellnhofer, 1987 (Pterodactyloidea, Anhangueridae) and other large pterosaurs from the Romualdo Formation, Lower Cretaceous, Brazil». Anais da Academia Brasileira de Ciências (em inglês): 113–135. ISSN 0001-3765. doi:10.1590/S0001-37652013000100009. Consultado em 10 de novembro de 2022 

Ligações externas

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