Trilema de Münchhausen
O Trilema de Münchhausen, também conhecido como Trilema de Agripa (referência ao cético grego de mesmo nome), é um termo usado pela filosofia para ressaltar a alegada impossibilidade de se provar qualquer verdade garantida mesmo nos campos da lógica e matemática. É o nome de um argumento da teoria do conhecimento que remonta ao filósofo Hans Albert e, mais tradicionalmente, segundo Diógenes Laércio,[1] a Agripa o Cético.
O termo é uma ironia dirigida ao Barão de Münchhausen, que supostamente escapou de um pântano em que se encontrava atolado ao puxar seu próprio cabelo.
Trata-se de um trilema porque apresenta um impasse diante de três alternativas, nenhuma das quais é considerada aceitável para a meta de demonstrar fundamento filosófico para uma teoria:
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Hans Albert, Tratado da razão crítica, Coleção Biblioteca Tempo Universitário, Edições Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1976.
- Artigos científicos de Hans Albert podem ser encontrados (em alemão, inglês e francês) em http://www.hansalbert.de.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Diógenes Laércio, ix.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Introdução e exposição do Trilema». no blog Os Croissants de Hegel