Tiocinato de guanidina
Tiocinato de guanidina Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | Tiocinato de guanidina |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
ChemSpider | |
SMILES |
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InChI | 1/CH5N3.CHNS/c2-1(3)4;2-1-3/h(H5,2,3,4);3H
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Propriedades | |
Fórmula molecular | C2H6N4S |
Massa molar | 118,16 g/mol |
Riscos associados | |
Classificação UE | Xn N |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O tiocianato de guanidina ou isotiocianato de guanidina (GITC) é um composto químico utilizado como desnaturante proteico em geral, sendo, portanto, um agente caotrópico, embora seja mais comumente usado como um protetor de ácido nucléico na extração de DNA e RNA das células.[1]
Usos
[editar | editar código-fonte]O tiocianato de guanidínio pode ser usado para desativar vírus, como o vírus influenza, no qual é mais utilizado, para que possa ser estudado com segurança. O tiocianato de guanidínio também é usado para lisar células e vírus em extrações de RNA e DNA, onde sua função, além de sua ação de lise, é impedir a atividade de enzimas RNase e enzimas DNase, desnaturando-as. Essas enzimas danificariam o extrato.
Um método comumente usado é a extração com tiocianato de guanidina-fenol-clorofórmio. Não é estritamente necessário usar fenol ou clorofórmio se extrair RNA para a analise de Northern blot ou DNA para análise de Southern blot porque a eletroforese em gel seguida de transferência para uma membrana separará o RNA/DNA das proteínas. Além do mais, como esses métodos usam sondas para se ligarem a seus conjugados, os peptídeos que passam pelo processo geralmente não oferecem interferências nas analises, a menos que um peptídeo seja uma RNase ou DNase, e somente se a enzima conseguir renaturar, o que não deve ocorrer se protocolos apropriados sejam aplicados. Uma possível exceção pode ser ao trabalhar com temperaturas extremófilas, porque algumas enzimas desses organismos podem permanecer estáveis sob circunstâncias extraordinárias.[2]
Referências
- ↑ «The hydration structure of guanidinium and thiocyanate ions: Implications for protein stability in aqueous solution»
- ↑ Shimomura, O; Masugi, T; Johnson, FH; Haneda, Y (março de 1978). «Properties and reaction mechanism of the bioluminescence system of the deep-sea shrimp Oplophorus gracilorostris.». Biochemistry. 17: 994–8. PMID 629957. doi:10.1021/bi00599a008