Teresa Olga
Esta biografia de uma pessoa viva não cita fontes ou referências, o que compromete sua credibilidade. (Março de 2016) |
Teresa Olga | |
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Nascimento | 1939 (85 anos) Mirandela |
Cidadania | Portugal |
Cônjuge | Alfredo Tropa |
Alma mater | |
Ocupação | realizadora de cinema |
Empregador(a) | Rádio e Televisão de Portugal |
Teresa Olga (Mirandela, 1939) é uma cineasta portuguesa que foi a primeira realizadora da RTP.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Teresa Olga nasceu no distrito de Bragança, numa aldeia do concelho de Mirandela, em 1939. [2]
Licenciada em Ciências Biológicas na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1962), obtém em 1964 o Diploma do Curso de Anotação e Montagem de Cinema do IDHEC - Institut des Hautes Etudes Cinematographiques em Paris, que frequenta como bolseira do Fundo de Cinema Nacional.
Ingressou como assistente de realização da Radiotelevisão Portuguesa em 1965. Desde aí tornou-se realizadora de várias séries, documentários e telefilmes, salientando-se Memórias de Um Povo (série de quarenta documentários sobre a cultura popular portuguesa), Maria, Maria, Maria (série semanal de programas dedicados à mulher e à família), Pontos de Vista (série semanal, focando aspectos do quotidiano da vida dos portugueses), Encontros (sobre música erudita), entre outros.
Foi anotadora e Montadora em várias curtas-metragens e nas longas-metragens A Promessa de António de Macedo, Pedro Só de Alfredo Tropa, Mudar de Vida de Paulo Rocha e O Bem Amado de Fernando Matos Silva.
Obras
[editar | editar código-fonte]Realizou documentários e programas televisivos, entre eles:
- 1966 - Domingo à tarde (filme de António de Macedo)[3]
- 1982 - Memória dum Povo (série documental co-realizada com Alfredo Tropa) [4] [1][5]
- 1983 - Maria, Maria, Maria (série de programas apresentado por Margarida Mercês de Mello, cujo título foi parodiado por Herman José) [2]
- 1992 - Aristides de Sousa Mendes: O Cônsul Injustiçado (cujo argumento foi escrito por Diana Andringa)[6][7]
- 1995 - Humberto Delgado: obviamente, assassinaram-no [8]
- 2003 - Engenho e Obra: Engenharia em Portugal no Século XX [9][10]
- 1994 - Emanuel Nunes: No Princípio era o Som [11][12]
Referências
- ↑ a b «Debates Parlamentares - Diário 051, p. 1894 (1986-04-11)». debates.parlamento.pt. Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ a b Castro, Ilda Teresa de. «Cineastas Portuguesas 1874 - 1956 [conversas com Noémia Delgado, Teresa Olga, Margarida Cordeiro, Monique Rutler, Paola Porru, Solveig Nordlund, Renée Gagnon, Manuela Serra, Margarida Gil, Rosa Coutinho Cabral, Cristina Hauser e Rita Azevedo Gomes]. Câmara Municipal de Lisboa, 2001.» (em inglês). Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ HOLANDA, Karla (2019). Mulheres de cinema. Rio de Janeiro: Numa. p. 253. ISBN 978-85-67477-42-8
- ↑ «Memória Dum Povo». Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ Portugal, Rádio e Televisão de. «MEMÓRIA DUM POVO - Documentários - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ Nascimento, Frederico Lopes / Marco Oliveira / Guilherme. «Aristides de Sousa Mendes - O Cônsul Injustiçado». CinePT-Cinema Portugues. Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ «Aristides de Sousa Mendes: O Cônsul Injustiçado – Parte I». Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ «Humberto Delgado: obviamente, assassinaram-no – Parte I». Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ «Engenho e Obra: Engenharia em Portugal no Século XX um documentário sobre a arte de inovar em Portugal - PDF Free Download». docplayer.com.br. Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ Portugal, Rádio e Televisão de. «ENGENHO E OBRA: ENGENHARIA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX - Documentários - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ «RTP 50 anos». museu.rtp.pt. Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ «Emanuel Nunes – No Princípio Era o Som…». Consultado em 8 de março de 2021