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Teódoto de Bizâncio

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 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Teódoto.

Teódoto de Bizâncio era um mercador de couro, de grande cultura e que afirmava em suas teses que Jesus (um homem comum) havia encarnado o Logos (Deus Pai) e, que, ao ser batizado, recebera a graça ou adoção divina (dynamis) e que, por isso, era igualmente divino, porém de uma divindade inferior a Deus. Esse era o monarquianismo dinamista, com fortes traços do ebionismo e do adocionismo.

Segundo Novaciano, presbítero romano, assim se fundamentara a crença de Teódoto e seus seguidores:

Se o Pai é um e o Filho é outro,

e se o Pai é Deus e Cristo é Deus,

então não há um só Deus,

mas há dois Deuses

simultaneamente colocados,

o Pai e o Filho.

Devido aos seus ensinamentos, Teódoto foi excomungado pelo papa Vítor I, em 190.

Alguns de seus discípulos, entre os quais, Asclepiódoto e Teódoto o jovem, intentaram formar uma comunidade Cristã independente e, para a qual, chegaram a nomear um bispo de nome Natal, que, assim tornara-se no primeiro anti-papa. Este entretanto, arrependeu-se e abjurou de sua crença e retornando à ortodoxia.

Quase um século depois surge um outro grande representante destes pensamentos; Paulo de Samósata. Este fora excomungado em 268 por um Concílio Regional, reunido em Cartago. Seus seguidores foram condenados pelo Primeiro Concílio de Niceia em 325