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Stegosauria

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Stegosauria
Intervalo temporal:
Jurássico MédioCretáceo Inferior
169–100 Ma
Possíveis registros no Toarciano, Aaleniano e Maastrichtiano Superior na forma de rastros fósseis e fósseis referidos.[1][2]
Stegosaurus stenops, Museu de História Natural, Londres, Reino Unido
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Ornithischia
Clado: Thyreophora
Clado: Eurypoda
Subordem: Stegosauria
Marsh, 1880
[Madzia et al., 2021][3]
Subgrupos[3][6]
Wikispecies
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O Wikispecies tem informações sobre: Stegosauria

O clado de dinossauros ornitísquios Stegosauria recebeu esse nome por causa do Stegosaurus, seu principal representante, e agrupa animais que possuíam diversas características em comum, como por exemplo:

  • corpos sustentados por quatro patas;
  • fileiras de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral;
  • esporões na cauda.

As placas dorsais podem ter tido diversas funções, mas não se sabe com certeza qual era a principal. Algumas hipóteses dizem que serviam para aquecer o corpo como painéis solares, outras acreditam que teriam um propósito relacionado ao acasalamento e para impressionar machos em combates por poder.

Estegossauros eram dinossauros ornitísquios. Uma inovação evolutiva precoce foi o desenvolvimento de esporões na cauda como armas defensivas. Espécies posteriores tornaram-se maiores, e desenvolveram membros longos e longínquos que já não permitiam que eles corressem. Isso aumentou a importância da defesa ativa pelos esporões, o que poderia afastar até grandes predadores. Os estegossauros apresentavam conjuntos complexos de esporões e placas ao longo de suas costas, quadris e caudas. Seus pescoços tornaram-se mais longos e suas cabeças pequenas se tornaram estreitas, capazes de morder seletivamente as melhores partes das cicas com seus bicos. Quando esses tipos de plantas diminuíram na diversidade, os estegossauros também se tornaram extintos durante a primeira metade do período Cretáceo.

Os estegossauros conhecidos em Portugal são Miragaia longicollum e Stegosaurus sp.[7]

Subfamília Dacentrurinae

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Subfamília Stegosaurinae

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A velocidade máxima de estegossauros possivelmente estavam entre 6-8 km/h.[8]

Referências

  1. Peter M. Galton (2017). «Purported earliest bones of a plated dinosaur (Ornithischia: Stegosauria): a "dermal tail spine" and a centrum from the Aalenian-Bajocian (Middle Jurassic) of England, with comments on other early thyreophorans». Neues Jahrbuch für Geologie und Paläontologie - Abhandlungen. 285 (1): 1–10. doi:10.1127/njgpa/2017/0667 
  2. Peter M. Galton; Krishnan Ayyasami (2017). «Purported latest bone of a plated dinosaur (Ornithischia: Stegosauria), a "dermal plate" from the Maastrichtian (Upper Cretaceous) of southern India». Neues Jahrbuch für Geologie und Paläontologie - Abhandlungen. 285 (1): 91–96. doi:10.1127/njgpa/2017/0671 
  3. a b Madzia, D.; Arbour, V.M.; Boyd, C.A.; Farke, A.A.; Cruzado-Caballero, P.; Evans, D.C. (2021). «The phylogenetic nomenclature of ornithischian dinosaurs». PeerJ. 9: e12362. PMC 8667728Acessível livremente. PMID 34966571. doi:10.7717/peerj.12362 
  4. Dai, H.; Li, N.; Maidment, S.C.R.; Wei, G.; Zhou, Y.X.; Hu, X.F.; Ma, Q.Y.; Wang, X.Q.; Hu, H.Q.; Peng, G.Z. (2022). «New Stegosaurs from the Middle Jurassic Lower Member of the Shaximiao Formation of Chongqing, China». Journal of Vertebrate Paleontology. 41 (5): e1995737. doi:10.1080/02724634.2021.1995737 
  5. a b Maidment, S.C.R.; Norman, D.B.; Barrett, P.M.; Upchurch, P. (2008). «Systematics and phylogeny of Stegosauria (Dinosauria: Ornithischia)». Journal of Systematic Palaeontology. 6 (4): 367–407. doi:10.1017/S1477201908002459 
  6. Maidment, Susannah C.R.; Guangbiao Wei (2006). «A review of the Late Jurassic stegosaurs (Dinosauria, Stegosauria) from the People's Republic of China». Geological Magazine. 143 (5): 621–634. Bibcode:2006GeoM..143..621M. doi:10.1017/S0016756806002500 
  7. Costa, Francisco; Mateus, Octávio (13 de novembro de 2019). «Dacentrurine stegosaurs (Dinosauria): A new specimen of Miragaia longicollum from the Late Jurassic of Portugal resolves taxonomical validity and shows the occurrence of the clade in North America». PLOS ONE (em inglês). 14 (11): e0224263. ISSN 1932-6203. doi:10.1371/journal.pone.0224263 
  8. Thulborn, R. A. (1982). «Speeds and gaits of dinosaurs». Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology. 38 (3–4): 227–256. Bibcode:1982PPP....38..227T. doi:10.1016/0031-0182(82)95005-0 
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