Saltar para o conteúdo

Spice Girls

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Spice Girls
Spice Girls
As Spice Girls se apresentando durante a sua turnê de reunião, em fevereiro de 2008.
Da esquerda para a direita:
Mel C, Victoria Beckham, Geri Halliwell, Mel B e Emma Bunton
Informação geral
Origem Londres
País Reino Unido
Gênero(s)
Instrumento(s) Vocais
Período em atividade
  • 1994–2001
  • 2007–08
  • 2012
  • 2018–19
Gravadora(s) Virgin
Ex-integrantes Emma Bunton
Geri Halliwell
Melanie Brown
Melanie Chisholm
Victoria Beckham
Página oficial thespicegirls.com

Spice Girls é um girl group britânico de música pop formado em 1994. O grupo é formado por Melanie Brown ("Scary Spice"), Melanie Chisholm ("Sporty Spice"), Emma Bunton ("Baby Spice"), Geri Halliwell ("Ginger Spice"), e Victoria Beckham ("Posh Spice"). Ela foram reunidas pela Heart Management, que realizou audições para criar um grupo feminino para competir com as boy bands britânicas, populares na época. Após deixarem a Heart, o grupo contratou Simon Fuller como seu empresário e mentor e assinaram com a Virgin Records. Elas lançaram seu primeiro single, "Wannabe", que alcançou o topo das paradas em mais de 30 países, incluindo os Estados Unidos, fazendo as garotas tornarem-se "fenômenos globais".[1][2] Seu álbum de estreia, Spice – que extraiu outras canções de sucesso como "Say You'll Be There", "2 Become 1" e "Who Do You Think You Are"/"Mama" – vendeu 31 milhões de cópias, tornando-se o mais comprado de todos os tempos por um grupo só de mulheres.[3] O disco seguinte das meninas, Spiceworld, vendeu 20 milhões de cópias em todo o mundo.[4][5][6][7] A obra, ainda, teve como músicas de trabalho, "Spice Up Your Life", "Too Much" e "Viva Forever", que foram primeiro lugar no Reino Unido. Ambos os álbuns encapsularam o estilo teen pop e a mensagem de empoderamento feminino, com contribuições vocais e de composição compartilhadas igualmente pelas integrantes.

Em maio de 1998, Halliwell anunciou sua saída das Spice Girls no meio de uma turnê mundial. Após liderarem as paradas britânicas com "Goodbye" (1998), o quarteto remanescente lançou seu terceiro disco, Forever (2000), este mais influenciado pelo R&B. No final de 2000, elas entraram em um hiato para se concentrarem em suas carreiras solo. Desde então, se reuniram para uma apresentação na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012 e para duas turnês: The Return of the Spice Girls (2007–08) como um quinteto e a Spice World – 2019 Tour, sem Beckham. Ambas ganharam o Billboard Live Music Award como as digressões de maior bilheteria de todos os tempos por um grupo feminino.[8]

As Spice Girls ganharam cinco Brit Awards, três American Music Awards, quatro Billboard Music Awards, três MTV Europe Music Awards e um MTV Video Music Awards. Com mais de 100 milhões de gravações comercializadas, elas são o grupo feminino que mais vendeu de todos os tempos.[9] Elementos notáveis ​​do simbolismo das Spice Girls incluem o vestido de Halliwell com a bandeira do Reino Unido e o rótulo "girl power".[10][11] São citadas como parte da invasão musical britânica aos Estados Unidos da década de 1990.[12] Elas se tornaram um dos motores de marketing de maior sucesso já visto, com seus lucros globais estimados em 500-800 milhões de dólares entre 1996 e 1998.[13] Descritas como o maior fenômeno pop britânico desde a Beatlemania, a revista Time as chamou de "o rosto mais reconhecível" da Cool Britannia e o maior símbolo da cultura juvenil britânica de meados da década de 1990.[14][15][16][17]

1994–96: Formação e início

[editar | editar código-fonte]

"PROCURA-SE: Tens entre 18-23 anos e sabe cantar/dançar? Você é dinâmica, extrovertida, ambiciosa e esforçada? A Heart Management Ltd. é um consórcio de gerenciamento da indústria da música amplamente bem-sucedido que atualmente está formando um grupo pop feminino, coreografado, com dança/canto para um contrato de gravação. Audição aberta. Danceworks, Rua Balderton 16. Sexta-feira, 4 de março. 11h00-17h30. Por favor, traga partitura ou cassete de apoio".[18]

– Anúncio da revista The Stage

Em meados da década de 1990, Bob e Chris Herbert, da Heart Management, decidiram criar um girl group para competir com boy bands, como Take That e East 17, que dominavam a cena da música pop na época.[19] Em fevereiro de 1994, junto com o financista Chic Murphy, eles colocaram um anúncio na revista especializada The Stage, pedindo que cantoras fizessem uma audição nos estúdios da Danceworks para uma banda pop exclusivamente feminina .[19] Aproximadamente 400 meninas participaram do evento, durante a qual foram colocadas em grupos de 10 e dançaram uma coreografia para a música "Stay", do Eternal, seguida de audições solo em que foram convidadas a cantar músicas de sua própria escolha. Depois de várias semanas, Victoria Adams, Melanie Brown, Melanie Chisholm e Michelle Stephenson, ficaram entre as 12 escolhidas para uma segunda rodada de testes em abril; Geri Halliwell também participou da segunda audição, apesar de ter perdido a primeira.[19]

Uma semana depois da segunda audição, as meninas foram convidadas a ir novamente ao Nomis Studios em Shepherds Bush. Durante a sessão, Adams, Brown, Chisholm, Halliwell e Stephenson foram selecionadas para um grupo, inicialmente, chamado Touch.[19] Elas mudaram-se para uma casa em Maidenhead, Berkshire, e passaram a maior parte de 1994 preparando-se. Durante os dois primeiros meses, elas trabalharam em um disco demo no South Hill Park Recording Studios, em Bracknell, com o produtor e dono de estúdio, Michael Sparkes, e o compositor e arranjador Tim Hawes. De acordo com Stephenson, o material que o grupo recebeu era "muito, muito pop jovem";[20] uma das músicas que elas gravaram, "Sugar and Spice", seria a fonte de seu nome definitivo. Elas também trabalharam em várias coreografias no Trinity Studios em Knaphill, perto de Woking, Surrey. Alguns meses após o início dos trabalhos, Stephenson saiu do grupo e foi substituída por Emma Bunton.[20] Foi também nessa época que Halliwell surgiu com o nome da banda, Spice.[19]

O grupo se sentiu inseguro com a falta de um contrato e ficou frustrado com a direção em que a Heart Management estava conduzindo. Em outubro de 1994, elas começaram a a bater nas portas de agências de gerenciamento. Elas persuadiram Bob Herbert a montar uma performance do grupo na frente de compositores, produtores e homens de A&R, em que receberam uma reação "extremamente positiva".[20] Vendo o interesse no grupo, os Herberts rapidamente começaram a criar um contrato para elas. Encorajadas pela reação que haviam recebido na apresentação no Nomis, todas as cinco componentes atrasaram a assinatura dos contratos por consultoria jurídica de, entre outros, o pai de Adams.

Em março de 1995, o grupo se separou da Heart Management devido à sua frustração com a falta de vontade da empresa em ouvir suas visões e ideias. Para garantir que elas mantivessem o controle de seu próprio trabalho, elas supostamente roubaram as suas demos dos escritórios de gerenciamento.[20][21] Nesse mesmo dia, o grupo localizou o produtor Eliot Kennedy, de Sheffield, que estivera presente na apresentação, e o convenceu a trabalhar com elas. Elas foram apresentadas à dupla de produtores de discos Absolute, que por sua vez chamaram a atenção de Simon Fuller, da 19 Entertainment, que as assinou em março de 1995. Durante o verão daquele ano, o grupo fez turnê em Londres e Los Angeles com Fuller, assinando um contrato com a Virgin Records em setembro de 1995. Seu nome foi mudado para Spice Girls, já que um rapper já estava usando o nome Spice.[19] Deste ponto em diante até o verão de 1996, o grupo continuou a escrever e gravar faixas para o seu álbum de estreia, enquanto viajava extensivamente pela costa oeste dos Estados Unidos, onde assinaram um contrato de distribuição com a Windswept Pacific.[19]

1996–97: Spice e explosão

[editar | editar código-fonte]
O grupo apresentando "Wannabe" no Air Canada Centre em Toronto, durante a turnê Return of the Spice Girls, 2007

Em 7 de julho de 1996, as Spice Girls lançaram seu primeiro single "Wannabe" no Reino Unido. Nas semanas que antecederam o lançamento, o vídeo da canção (dirigido pelo diretor de comerciais sueco Johan Camitz e filmado em abril no Midland Grand Hotel em Londres), foi exibido no canal de música The Box. A gravação, que tornou-se um sucesso instantâneo, foi transmitido até setenta vezes por semana em seu auge.[22] Em julho de 1996, o grupo realizou sua primeira entrevista, com Paul Gorman, editor colaborador da revista Music Week, na sede da Virgin Records em Paris. A publicação reconheceu que as Spice Girls estavam prestes a instituir uma mudança nas paradas, longe do britpop e aproximando-se do pop. Ele escreveu: "Quando meninos com guitarras ameaçam governar a cultura pop [...] um grupo pop só de garotas chegou com bastante insolência para estourar aquela bolha do rock".[23] A canção entrou no terceiro lugar da UK Singles Chart, antes de subir para o primeiro na semana seguinte, onde permaneceu por sete semanas. A música provou ser um sucesso global, alcançando o topo das paradas em 37 países,[1][24] e se tornando não só o single de estreia mais vendido, mas também o que mais vendeu de todos os tempos por um grupo feminino.[25]

O grupo lançou seus próximos singles; em outubro, "Say You Be There" foi lançado e ficou no topo da UK Singles Chart por duas semanas. Em dezembro, "2 Become 1" foi lançado, tornando-se o primeiro single do grupo feminino a alcançar o primeiro lugar no Reino Unido na semana de Natal, vendendo 462 mil cópias em sua primeira semana.[26] As duas faixas continuaram as vendas notáveis ​​do grupo, dando a elas três das cinco músicas mais vendidas de 1996 no Reino Unido.[27] Em novembro de 1996, as Spice Girls lançaram seu primeiro álbum, Spice, na Europa. O sucesso foi sem precedentes e atraiu comparações com a Beatlemania.[16] A imprensa as apelidou tal comoção de "Spicemania".[28][29][30][31][32][33][34][35] Em sete semanas, Spice vendeu 1,8 milhão de cópias somente no Reino Unido,[36] tornando-as a banda britânica que vendeu mais em menos tempo, desde os The Beatles. No total, o álbum vendeu mais de 3 milhões de cópias no país,[36] tornando-se um dos álbuns mais vendido de todos os tempos por lá.[37] Foi certificado dez vezes platina,[36] e ficou em primeiro lugar por quinze semanas não consecutivas.[38] Na Europa, tornou-se o disco mais vendido de 1997 e foi certificado oito vezes platina pela International Federation of the Phonographic Industry (IFPI) por vendas superiores a 8 milhões de cópias.[39]

Em novembro, as Spice Girls atraíram uma multidão de 500 mil pessoas quando ligaram as luzes de Natal na Oxford Street, em Londres.[19] Ao mesmo tempo, Fuller começou a estabelecer acordos de patrocínio multimilionários de milhões de libras para o grupo com a Pepsi, Walkers, Impulse, Cadbury e Polaroid.[19] Em dezembro, elas ganharam três troféus nos prêmios Smash Hits na London Arena, incluindo melhor vídeo por "Say You Be There".[19] Em janeiro de 1997, o grupo lançou "Wannabe" nos Estados Unidos.[40] O single também provou ser um catalisador para ajudá-las a entrar no notoriamente difícil mercado estadunidense, quando estreou na Billboard Hot 100 no número onze. Na época, essa foi a melhor estreia de todos os tempos por uma banda não-americana, superando o recorde anterior de "I Want to Hold Your Hand", dos Beatles, e a maior estreia de um primeiro single de um artista desde "Ironic", de Alanis Morissette.[19] "Wannabe" finalmente alcançou o número um nos Estados Unidos, por quatro semanas. Em fevereiro de 1997, Spice foi lançado em terras americanas, e se tornou o álbum mais vendido de 1997 no país, alcançando o primeiro lugar, e foi certificado sete vezes platina pela Recording Industry Association of America (RIAA), por vendas de mais de 7 milhões de cópias.[41][42] Foi incluído na lista dos 100 maiores álbuns de todos os tempos pela RIAA, com base nas vendas americanas.[43] No total, vendeu mais de 28 milhões de cópias em todo o mundo, tornando-se o álbum mais vendido de todos os tempos por um grupo feminino.[44][45][46]

Em fevereiro de 1997, as Spice Girls compareceram ao Brit Awards, onde abriram a premiação com um medley de "Wannabe" e "Who Do You Think You Are", com Halliwell usando um vestido com uma estampa da bandeira do Reino Unido, que se tornou um dos mais famosos da cultura pop.[47][48] Na ocasião, elas ganharam dois prêmios: Melhor Vídeo Britânico por "Say You Be There" e Melhor Single Britânico por "Wannabe".[19][45] Em março, "Mama"/"Who Do You Think You Are" foram lançados na Europa, o último do álbum Spice, que mais uma vez alcançou o primeiro lugar em terras britânicas.[49] Com isso, as Spice Girls converteram-se no primeiro grupo desde o Jackson 5 a ter quatro singles sucessivos a alcançar o primeiro lugar.[19] Girl Power!, primeiro livro e manifesto das Spice Girls, foi lançado no final daquele mês na Virgin Megastore. Sua tiragem inicial de 200 mil cópias esgotou em um dia e acabou sendo traduzida para mais de 20 idiomas. Em abril, One Hour of Girl Power foi lançado; vendeu 500 mil cópias no Reino Unido entre abril e junho e tornou-se o álbum de vídeo pop mais vendido de todos os tempos.[20][50] Em maio, o filme Spice World foi anunciado no Festival de Cannes.[51] O grupo também realizou seu primeiro show ao vivo para a realeza da Grã-Bretanha. No evento, elas violaram o protocolo real quando Brown e Halliwell deram beijos nas bochechas do príncipe Charles e beliscaram seu traseiro, causando polêmica.[19] Nos Ivor Novello Awards, o grupo ganhou o prêmio de Melhor Sucesso Britânico do Ano e Melhor Single Britânico por "Wannabe". Em setembro, elas cantaram "Say You Be There" no palco dos MTV Video Music Awards de 1997, e ganharam o prêmio de Melhor Vídeo de Dança por "Wannabe".[52] No Billboard Music Awards, o grupo ganhou quatro prêmios; Revelação do Ano, Grupo do Ano do Hot 100, Álbum de um Grupo do Ano e Álbum do Ano por Spice.[53]

1997–98: Spiceworld e saída de Halliwell

[editar | editar código-fonte]

Em outubro de 1997, as Spice Girls lançaram o primeiro single de sua próxima era, "Spice Up Your Life", que estreou em primeiro lugar nas paradas britânicas, tornando-se o quinto single número um consecutivo do grupo.[54] Naquele mesmo mês, as Spice Girls realizaram seu primeiro grande concerto chamado Girl Power! Live in Istanbul, ao vivo para 40 mil fãs em Istambul, na Turquia.[55] Mais tarde, elas viajaram para a África do Sul para conhecer Nelson Mandela, que revelou: "Estas são minhas heroínas".[56] Em novembro, as Spice Girls lançaram seu segundo álbum, Spiceworld. O álbum estabeleceu um novo recorde para o grupo, quando o álbum vendeu sete milhões de cópias ao longo de duas semanas. Recebendo críticas favoráveis,[46] o disco vendeu mais de 10 milhões de cópias apenas com vendas combinadas da Europa, Canadá e Estados Unidos,[41][57][58] e 20 milhões de cópias em todo o mundo.[59] Criticadas nos Estados Unidos por lançar o álbum apenas nove meses após seu material de estreia, o que rendeu ao grupo dois álbuns simultaneamente entre os dez primeiros na parada.[60] Sofrendo de exposição excessiva no Reino Unido,[61] as Spice Girls começaram a receber uma reação negativa de mídia. O grupo foi criticado pelo número de acordos de patrocínio assinados[62] — mais de vinte no total — e elas começaram a testemunhar a queda de posições nas paradas internacionais.

Em 7 de novembro de 1997, o grupo apresentou "Spice Up Your Life" no MTV Europe Music Awards de 1997.[63] Depois dessa apresentação, as Spice Girls tomaram a decisão de assumir o comando do grupo e demitiram seu empresário Fuller.[1] A demissão foi notícia de primeira página em todo o mundo. Muitos comentaristas especularam que ele tinha sido o verdadeiro mentor do grupo, e que este foi o momento em que a banda perdeu seu ímpeto e direção.[64] Mais tarde, naquele mês, elas se tornaram o primeiro grupo pop a se apresentar no An Audience With..., do canal ITV;[65] seu show foi assistido por 11,8 milhões de telespectadores no Reino Unido, representando um quinto da população do país na época.[20] Em dezembro, o segundo single de Spiceworld, "Too Much", foi lançado; tornou-se o segundo do grupo a alcançar o primeiro lugar no Reino Unido na semana de Natal e o sexto a alcançar o topo.[54] Em dezembro de 1997, o filme Spice World foi lançado, sendo um sucesso de bilheteria e fracassando nas críticas.[66][67] O grupo terminou 1997 como o artista mais tocado do ano nas rádios americanas.[68]

As Spice Girls cantando "Stop", seu único single a não alcançar o topo das paradas britânicas à época de seu lançamento, durante a turnê The Return of the Spice Girls.

Nos American Music Awards de 1998, em 26 de janeiro, as Spice Girls ganharam os prêmios de Álbum Pop Favorito, Novo Artista Favorito e Grupo Pop Favorito.[69] Em fevereiro, elas ganharam um prêmio especial pelo sucesso internacional, no Brit Awards, com vendas combinadas de álbuns e singles em mais de 45 milhões de cópias em todo o mundo.[70][71] Naquela noite, o grupo cantou seu próximo single, "Stop", a primeira faixa a não atingir o número um no Reino Unido, ficando na segunda posição.[54] No mesmo mês, elas embarcaram na turnê mundial Spiceworld Tour, que passou pela Europa e a América do Norte.[72] Mais tarde, naquele ano, o grupo foi convidado para cantar a canção oficial da Inglaterra para a Copa do Mundo FIFA de 1998, "How Does It Feel (To Be on Top of the World)". Em 31 de maio, Halliwell anunciou sua saída das Spice Girls em uma declaração por meio de seu advogado.[32] A cantora alegou que estava sofrendo de exaustão e queria fazer uma pausa. Rumores de uma briga com Brown, como sendo o motivo verdadeiro de sua saída, foi divulgado pela imprensa.[13][73] A saída de Halliwell chocou os fãs e se tornou uma das maiores notícias de entretenimento do ano.[74] As quatro outras Spice Girls, por sua vez, anunciaram que continuariam com os trabalhos do grupo.[32] "Viva Forever" foi lançado como o quarto e último single de Spiceworld. O videoclipe foi feito antes da saída da cantora e apresenta as garotas em forma de animação em stop motion.[75] A canção foi novamente um sucesso, alcançando o topo das paradas no Reino Unido.[54]

1998–2000: Forever e hiato

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Forever
As Spice Girls como um quarteto cantando "Holler" na turnê Return of the Spice Girls.

Em dezembro de 1998, foi lançado "Goodbye", o primeiro single sem nenhum vocal de Halliwell. A canção alcançou o primeiro lugar no Reino Unido, tornando-se o terceiro single consecutivo do grupo ao alcançar o topo das paradas no Natal – igualando-se ao recorde estabelecido anteriormente pelos The Beatles.[76] Mais tarde, em 1998, Bunton e Chisholm apareceram no MTV Europe Music Awards de 1998 sem as outras integrantes da banda, onde venceram dois prêmios: "Best Pop Act" e "Best Group", este último pela segunda vez.[77] No final de 1998, Brown e Adams anunciaram que ambas estavam grávidas; Brown casou-se com o dançarino Jimmy Gulzer e ficou conhecida como Mel G por um breve período. Ela deu à luz sua filha Phoenix Chi em fevereiro de 1999.[78] Um mês depois, Adams deu à luz o filho Brooklyn, cujo pai era o jogador de futebol David Beckham. Mais tarde naquele ano, ela se casou com Beckham em um casamento altamente divulgado na Irlanda, passando a assinar como Victoria Beckham.[79]

Em janeiro de 1999, o grupo gravou a canção "My Strongest Suit" da personagem Amneris em Elton John and Tim Rice's Aida, um álbum conceitual que mais tarde viria a alimentar a versão musical de Aida, de Giuseppe Verdi.[80] As Spice Girls voltaram ao estúdio no verão do mesmo ano, depois de um intervalo feito para focar em suas carreiras solo, para começar a trabalhar em seu terceiro e último álbum de estúdio.[81] A sonoridade do álbum seria inicialmente mais influenciada pelo pop, semelhante aos seus dois primeiros álbuns, e incluiu a produção de Eliot Kennedy.[82] O som do álbum tomou uma direção mais madura quando produtores americanos como Rodney Jerkins, Jimmy Jam e Terry Lewis foram integrados ao projeto como produtores.[83] Em dezembro de 1999, elas embarcaram em uma pequena turnê chamada Christmas in Spiceworld Tour que teve concertos apenas em Londres e Manchester, também apresentando novas músicas do terceiro álbum.[84] A banda se apresentou novamente no Brit Awards de 2000, onde receberam o Lifetime Achievement Award. Apesar de também estar presente no evento, Halliwell não se juntou às suas antigas companheiras de banda no palco para receber o prêmio.[85]

Em novembro de 2000, o grupo lançou seu terceiro álbum de estúdio Forever. Ostentando um novo som R&B mais ousado, o álbum recebeu uma resposta morna dos críticos.[86] No Reino Unido, o álbum foi lançado na mesma semana do álbum Coast to Coast, do grupo Westlife, e a batalha nas paradas foi amplamente divulgada pela mídia. O álbum do Westlife acabou estreando no topo da parada britânica, deixando as Spice Girls no segundo lugar.[87] Nos Estados Unidos, o álbum atingiu o número 39 na parada de álbuns da Billboard 200.[88] O single principal de Forever, o lado A duplo "Holler"/"Let Love Lead the Way", tornou-se o nono lançamento do grupo a alcançar o topo da parada de singles no Reino Unido.[89] No entanto, ambas as músicas não conseguiram entrar na parada Billboard Hot 100 nos Estados Unidos, com "Holler" alcançando o sétimo lugar na Bubbling Under Hot 100 Singles.[90] A única grande performance do single veio no MTV Europe Music Awards em 16 de novembro de 2000, onde o grupo cantou "Holler".[91] No total, Forever alcançou apenas uma fração do sucesso de seus dois predecessores, vendendo cinco milhões de cópias.[92] Em dezembro de 2000, o grupo anunciou oficialmente que estava iniciando um hiato indefinido e que se concentrariam em suas carreiras solo, embora elas apontassem que o grupo não estava se separando.[93]

2007–08: Return of the Spice Girls e Greatest Hits

[editar | editar código-fonte]
Spice Girls na turnê The Return of the Spice Girls, em 2008.

Em 28 de junho de 2007, o grupo realizou uma coletiva de imprensa na The O2 Arena, revelando sua intenção de se reunir.[94][95] Durante a conferência, o grupo confirmou sua intenção de embarcar em uma turnê mundial de shows, começando por Vancouver, em 2 de dezembro de 2007.[96][97] O cineasta Bob Smeaton, dirigiu um documentário oficial sobre a reunião. Foi intitulado Spice Girls: Giving You Everything e foi exibido pela primeira vez no Fox8 da Austrália em 16 de dezembro de 2007,[98] seguido pela BBC One no Reino Unido, em 31 de dezembro.[99] As vendas de ingressos para a primeira data de Londres da turnê foram esgotadas em 38 segundos.[100] Foi relatado que mais de um milhão de pessoas se inscreveram no Reino Unido sozinhas e mais de cinco milhões em todo o mundo para um sorteio de ingressos no site oficial da banda.[100] Dezesseis datas adicionais em Londres foram adicionadas e esgotadas.[101] Nos Estados Unidos, os concertos em Las Vegas, Los Angeles e San Jose também esgotaram, levando datas adicionais a serem adicionadas.[102] Foi anunciado que as Spice Girls estariam abrindo datas em Chicago, Detroit e Boston, além de datas adicionais em Nova York para suprir a demanda.[103] Juntamente com a turnê esgotada, as Spice Girls licenciaram seu nome e imagem para a cadeia de supermercados da Tesco no Reino Unido.[104]

Com o retorno do grupo, o single "Headlines (Friendship Never Ends)", foi anunciado como o single oficial do Children in Need de 2007.[105] A canção alcançou o décimo-primeiro lugar no Reino Unido, tornando-se o primeiro single do grupo a não aparecer entre as dez mais bem colocadas. A compilação de grandes sucessos, Greatest Hits, alcançou o segundo lugar na parada de álbuns.[106] Em novembro de 2007, o grupo cantou juntos pela primeira vez em quase uma década no salão de moda Victoria's Secret Fashion Show, localizado em Los Angeles, Califórnia. O grupo que se vestiu com roupas temáticas de militares cantando "Stop" e "Headlines (Friendship Never Ends)".[107] Uma performance em playback das mesmas músicas foi exibida em 17 de novembro de 2007 para a maratona Children in Need.[108] Além disso, elas cantaram "2 Become 1", no final da quinta temporada do programa de televisão britânico Strictly Come Dancing.[109] Em 1 de fevereiro de 2008, foi anunciado que devido a compromissos pessoais e familiares, a turnê terminaria em Toronto em 26 de fevereiro de 2008, o que significa que as datas da turnê em Pequim, Hong Kong, Xangai, Sydney, Cidade do Cabo e Buenos Aires estavam sendo canceladas.[110] Ao total, a turnê produziu cerca de US$ 107,2 milhões em vendas de ingressos e merchandising, com patrocínio e ofertas publicitárias elevando o total para US$ 200 milhões.[111] Em março de 2008, o grupo ganhou o cobiçado "Icon Awards" no 95.8 Capital Awards; Bunton e Chisholm receberam o prêmio.[112] Em junho, elas conquistaram o Glamour Award por Melhor Banda; Bunton, Brown e Halliwell receberam o prêmio no evento.[113] Em setembro, as Spice Girls ganharam o "Best Live Return Award" no Live Vodafone Music Awards de 2008, vencendo bandas como Led Zeppelin e Sex Pistols. Bunton estava lá para receber o troféu.[114]

2010–12:Viva Forever: The Musical e Jogos Olímpicos de Verão de 2012

[editar | editar código-fonte]
As Spice Girls na estreia de Viva Forever: The Musical, em 2012.

Em 2010, o grupo foi nomeado para um Brit Award na nova categoria, "Melhor Performance em 30 anos", pelos desempenhos nos Brit Awards passados e seus prêmios com as canções, "Wannabe" e "Who Do You Think You Are". O grupo mais tarde ganhou o prêmio que foi recebido por Halliwell e Brown. O grupo, juntamente com Simon Fuller, também se uniu com Judy Craymer e Jennifer Saunders, para desenvolverem um musical com temática no grupo, intitulado Viva Forever: The Musical. Embora o grupo não estivesse no musical, elas influenciaram o elenco e escolhas de produção em uma história que usa, similar ao musical do ABBA, Mamma Mia!.[115]

Dois anos depois, em junho de 2012, o grupo se reuniu pela primeira vez em quatro anos para a conferência de imprensa em Londres para promover o lançamento do Viva Forever: The Musical.[116] A conferência de imprensa, foi realizada em St. Pancras Renaissance Hotel de Londres, o local onde o grupo filmou o vídeo de música para "Wannabe", dezesseis anos antes.[117] Em agosto de 2012, depois de muita especulação da imprensa e do público, o grupo realizou um medley de "Wannabe" e "Spice Up Your Life" na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, reunindo-se apenas para o evento.[118] Seu desempenho recebeu grande resposta do público e tornou-se o momento mais tweetado dos Jogos Olímpicos com mais de 116.000 tweets no Twitter por minuto.[119] Em dezembro de 2012, o grupo se reuniu novamente para a estreia de Viva Forever: The Musical, no Teatro Piccadilly do West End.[120] Além da promoção do musical, o grupo apareceu no documentário Spice Girls' Story: Viva Forever!, que foi ao ar em 24 de dezembro de 2012 na ITV1.[121]

2018–19: Segunda reunião

[editar | editar código-fonte]

Em 8 de julho de 2016, Brown, Bunton e Halliwell lançaram um novo site sob o nome "The Spice Girls - GEM", lançaram um pequeno vídeo comemorativo do 20º aniversário de seu primeiro single "Wannabe".[122] Brown mais tarde esclareceu que "GEM" não era um novo nome para um possível grupo com as três integrantes, dizendo "GEM é o nome do nosso site, nós sempre vamos ser Spice Girls. Acho que as pessoas estão ficando um pouco confusas com GEM.[123][124] Chisholm anunciou que optou por não participar de um projeto de reunião, observando que "eu não tomei a decisão de repente. Eu fui muito longe nessa caminhada, com as meninas. Eu fui a um monte de reuniões. Mas quando chegou nesse momento, eu simplesmente não sentia que estava certa com meu instinto."[124] Chisholm, também observou que não participar de uma reunião a permitiria passar mais tempo com sua filha.[125] Brown reafirmou a posição de Chisholm, em uma entrevista dizendo: "Victoria está muito ocupada [...] Mel C está fazendo seu próprio álbum" e observou que tanto Beckham e Chisholm, deu a bença para que elas continuassem com o projeto.[124] No entanto, Chisholm, observou que as coisas andavam "estranhas" entre ela e as outras integrantes, como resultado de sua escolha em não participar.[124] Em 23 de novembro de 2016, a primeira versão da música "Song for Her", foi divulgada on-line, como o primeiro lançamento oficial do trio, Spice Girls GEM.[126] Depois que Halliwell engravidou, o projeto foi engavetado.[127] Em 5 de novembro de 2018, o grupo anunciou seu retorno sem Victoria Beckham, que consistirá em uma turnê por estádios do Reino Unido em junho de 2019.[128]

Impacto cultural e legado

[editar | editar código-fonte]

Na cena de música pop

[editar | editar código-fonte]

As Spice Girls entraram no cenário musical em uma época em que o rock alternativo, o hip-hop e o R&B dominavam as paradas musicais globais. O fenômeno pop moderno que as Spice Girls criaram com os primeiros jovens da Geração Y, foi creditado com mudança no cenário mundial da música,[129][130][131] trazendo sobre a onda global de final dos anos 1990 e início de 2000 o teen pop que se popularizou como Hanson, Britney Spears, Christina Aguilera e NSYNC.[132][133][134][135]

As Spice Girls também receberam o crédito de abrir o caminho para os girl groups e cantoras pops que vieram depois delas.[136][137][138] No Reino Unido, elas são creditadas por seu enorme avanço comercial na cena da música pop anteriormente dominada pelos homens,[138][139] o sucesso do grupo, levou à formação massiva de novos grupos femininos no final dos anos 90 e início dos anos 2000, como All Saints, B*Witched, Atomic Kitten, Girls Aloud e Sugababes, na esperança de repetir o sucesso das Spice Girls.[140][141][142] Grupos femininos do século XXI incluindo The Pussycat Dolls,[143] 2NE1,[144] Girls' Generation,[145] Little Mix[146][147] e Fifth Harmony,[148] continuam a citar o grupo como uma importante fonte de influência, assim como cantoras, incluindo Lady Gaga,[149] Jess Glynne,[150] Alexandra Burke,[150] Charli XCX,[151][152] Rita Ora[153] e Carly Rae Jepsen.[154] Durante a série de concertos "Reflections" de 2005, a superestrela Filipina Regine Velasquez cantou um medley de músicas das Spice Girls, consistindo de “Wannabe”, “Say You Be There”, “2 Become 1”, “Who Do You Think You Are” e “Holler”, como uma homenagem à banda que ela diz que foram uma grande influência em sua música.[155] A cantora e compositora dinamarquesa decidiu seguir uma carreira na música depois de assistir as Spice Girls na TV quando criança, dizendo em uma entrevista em 2014: "Eu tenho que só agradecer a elas por - ou culpa-las - por se tornar um cantor."[156] 15 vezes ganhador do Grammy Award, a cantora e compositora Adele credita as Spice Girls como uma grande influência em relação ao seu amor e paixão pela música, afirmando que "elas fizeram de mim o que sou hoje".[157][158]

Ver artigo principal: Girl power

A frase "girl power" deu nome a um fenômeno social, mas o slogan foi recebido com reações contraditórias.[159] A frase foi um rótulo para a faceta particular do fortalecimento neofeminista pós-clássico adotado pela banda: que com uma aparência sensual e feminina e a igualdade entre os sexos não precisam ser mutuamente exclusivas. Este conceito não era de forma alguma original no mundo pop: tanto Madonna quanto Bananarama empregaram perspectivas semelhantes. A frase em si também apareceu em algumas músicas de bandas e de outros grupos britânicos desde pelo menos 1987; mais notavelmente, foi o nome do single e álbum do duo britânico Shampoo, lançado em 1996, mais tarde creditado por Halliwell como inspiração para o mantra das Spice Girls.[21][160]

No entanto, não foi até o surgimento das Spice Girls em 1996 com "Wannabe", que o conceito de "girl power" explodiu na consciência comum. A frase era regularmente pronunciada pelas cinco membros - embora mais intimamente associada a Halliwell - e era frequentemente entregue com um sinal de paz.[161] O slogan também apareceu nos merchandises oficiais das Spice Girls e em algumas das roupas que as integrantes do grupo usavam. A versão das Spice Girls era distintiva. Sua mensagem de fortalecimento recorreu a meninas, adolescentes e mulheres adultas,[159][162] e enfatizou a importância de uma amizade forte e leal entre as mulheres.[163][164]

Ao todo, a apresentação focada e consistente do "girl power" constituiu a peça central de seu apelo como banda.[159][165] Alguns comentaristas creditam as Spice Girls ao revigorante feminismo convencional - popularizado como "girl power" - nos anos 1990,[166][167] com seu mantra servindo como porta de entrada para o feminismo para suas jovens fãs.[164][168] Por outro lado, alguns críticos descartaram que não mais do que uma tática de marketing superficial, enquanto outros discordaram da aparência física, preocupados com o impacto potencial em jovens conscientes e/ou impressionáveis.[162] Independentemente disso, a frase se tornou um fenômeno cultural,[169] adotado como o mantra para milhões de meninas[159][164] e até mesmo chegando ao Oxford English Dictionary.[170] Em suma do conceito, o autor Ryan Dawson disse: "As Spice Girls mudaram a cultura britânica o suficiente para que Girl Power parecesse completamente normal."[16]

O single de estreia das Spice Girls, "Wannabe", foi saudado como um "hino icônico do poder feminino".[130][171][172] Em 2016, a campanha #WhatIReallyReallyWant das Metas Globais das Nações Unidas filmou um remake global do videoclipe original de "Wannabe" para destacar as questões de desigualdade de gênero enfrentadas pelas mulheres em todo o mundo. O vídeo, que foi lançado no YouTube e correu em cinemas internacionalmente,[173] com o grupo feminino britânico M.O, e a "sensação viral" canadense Taylor Hatala, cantor nigeriano-britânica Seyi Shay e a atriz de Bollywood Jacqueline Fernandez dublou a música em vários locais ao redor do mundo.[174] Em resposta ao remake, Beckham disse: "Quão fabuloso é que depois de 20 anos o legado do poder feminino das Spice Girls está sendo usado para encorajar e capacitar toda uma nova geração?".[173]

No 43º People's Choice Awards em janeiro de 2017, a atriz americana Blake Lively dedicou seu prêmio "Favorite Dramatic Movie Actress" ao "girl power" em seu discurso de aceitação, e creditou as Spice Girls, dizendo: "O que foi tão bacana nelas foi que elas são todas tão distintamente diferentes, e elas eram mulheres, e elas possuíam quem elas eram, e essa foi a minha primeira introdução ao poder feminino."[175]

Cool Britannia

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cool Britannia
Halliwell usando uma réplica de seu vestido icônico da Union Jack.

O termo "Cool Britannia" tornou-se proeminente na mídia e representou o novo clima político e social que estava surgindo com os avanços feitos pelo New Labour e o novo primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. Saindo de um período de 18 anos de governo conservador, Tony Blair e New Labour foram vistos como jovens, legais e atraentes, uma força motriz para dar à Grã-Bretanha uma sensação de euforia e otimismo.[176]

Apesar de não ter sido responsável pelo início da "Cool Britannia", a chegada das Spice Girls contribuiu para a nova imagem e rebranding da Grã-Bretanha, e sublinhou a crescente popularidade mundial da música pop britânica, ao invés da americana. Este fato foi sublinhado no Brit Awards de 1997; o grupo ganhou dois prêmios,[177] mas foi o icônico mini-vestido da Union Jack vermelho, branco e azul da Halliwell que ganhou a cobertura da mídia em todo o mundo, tornando-se uma imagem duradoura da "Cool Britannia".[178][48] Em 2016, a Time reconheceu as Spice Girls como "indiscutivelmente a face mais reconhecível" da "Cool Britannia".[179]

As tendências da moda e apelidos

[editar | editar código-fonte]

As Spice Girls são consideradas ícones de estilo dos anos 90; sua imagem e estilos se tornando inextricavelmente ligados à identidade da banda.[180][181][182] Elas são creditadas pela criação de tendências da moda dos anos 1990, como sapatos de plataforma Buffalo[183] e penteados de coque.[184][185] O grupo também foi marcado pelas roupas memoráveis ​​que elas usaram, o mais icônico vestido de Union Jack, da Halliwell, do Brit Awards de 1997.[186] O vestido foi vendido em um leilão de caridade para o Las Vegas Hard Rock Cafe por £ 41.320, dando a Halliwell o Recorde Mundial do Guinness, naquela época, a peça de roupa mais cara de uma pop star já vendida.[187][188] Seu estilo inspirou outras celebridades, incluindo Katy Perry,[189] Charli XCX[190] e a atriz Anushka Ranjan.[191]

A imagem das Spice Girls foi deliberadamente dirigida a garotas jovens, uma audiência de tamanho e potencial formidáveis. Foi fundamental para a sua gama de recursos dentro do público-alvo as cinco personalidades e estilos divergentes dos membros da banda, o que encorajou os fãs a se identificarem com um membro ou outro e foram um afastamento das bandas anteriores.[162][192] Esta comercialização da individualidade de cada membro foi reforçada pelos apelidos distintivos adotados por cada membro do grupo. Seu conceito de cada membro da banda ter uma identidade de estilo distinta tem sido influente para grupos pop mais recentes, como a boy band One Direction.[193][194]

Pouco depois do lançamento de "Wannabe", um almoço com Peter Loraine, então editor do Top of the Pops, inadvertidamente levou as Spice Girls a adotar os apelidos que, em última análise, desempenharam um papel fundamental em sua comercialização e a forma como seu público internacional se identificou com elas. Depois do almoço, Loraine e sua equipe editorial decidiram criar apelidos para cada membro do grupo com base em suas personalidades. Em uma entrevista com a Music Week, Loraine explicou que, "Na revista usamos linguagem idiota e inventamos apelidos o tempo todo, então é natural dar a elas nomes que seriam usados ​​pela revista e por seus leitores; nunca foi feito para ser adotado globalmente". Pouco depois de usar os apelidos em uma publicação do grupo, Loraine recebeu telefonemas de outros meios de comunicação britânicos pedindo permissão para usá-los, e em pouco tempo os apelidos eram sinônimos das Spice Girls.[195]

Cada Spice Girl tinha um estilo único e exagerado que serviu como uma extensão de sua persona pública, tornando-se seu visual característico.[180][196]

  • Victoria Beckham: Beckham se chamava Posh Spice por causa de seu passado de classe média alta, seu corte de corte morena e atitude refinada, biquinho de assinatura, roupas de grife (geralmente um vestido preto) e seu amor pelo salto alto calçados.[180][197]
  • Melanie Brown: Brown (também chamada de Mel B) recebeu o apelido de Scary Spice por causa de sua atitude "em sua cara", sotaque de Leeds "alto", riso rouco, língua furada, estilo ousado de se vestir (que geralmente consistia em leopardo), roupas de onça, e seu cabelo afro volumosamente black power.[180][198]
  • Emma Bunton: Bunton se chamava Baby Spice porque era o membro mais jovem do grupo, usava longos cabelos loiros em maria-chiquinha, usava vestidos de babydoll pastel (particularmente rosa) e tênis de plataforma, tinha um sorriso inocente e tinha uma personalidade patricinha.[180][199]
  • Melanie Chisholm: Chisholm (também chamada de Mel C) foi chamada de Sporty Spice porque usava um agasalho combinado com calçados esportivas, usava o cabelo comprido e escuro em um rabo de cavalo e ostentava uma atitude de garota durona, bem como tatuagens em ambos os braços. Ela também possuía habilidades atléticas verdadeiras.[180][200]
  • Geri Halliwell: Halliwell foi chamada de Ginger Spice por causa de sua "vivacidade, entusiasmo e cabelo vermelho flamejante". Sua imagem centrou-se em "apelo sexual", e ela muitas vezes usava roupas de palco sensuais e ultrajantes, como no icônico vestido da Union Jack.[180] A integrante mais velho do grupo, Halliwell foi vista como a líder de facto do grupo, graças ao seu estilo de conversação articulada e natureza empresarial experiente.[201]

Em sua reunião única na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, as Spice Girls se apresentaram em versões atualizadas de alta moda de seus trajes de assinatura,[202] após entrar no Estádio Olímpico em cinco táxis pretos iluminados com LEDs, cada um decorado com seus emblemas individuais da marca registrada.

Comercialização e cultura de celebridades

[editar | editar código-fonte]

No auge da "Spice mania", o grupo estava envolvido em um prolífico marketing.[20][203][204][205] Elas anunciaram para um número sem precedentes de marcas, tornando-se o grupo mais comercializado na história da música,[160][206] e foram uma característica freqüente da imprensa global.[204][207]

De acordo com David Sinclair da Rolling Stone's, "Tão grande era o bombardeio diário de imagens especiarias e produtos Spice, que rapidamente se tornou opressivo, mesmo para as pessoas que estavam bem dispostos para com o grupo.[20] Isso foi parodiado no vídeo da música "Spice Up Your Life", que mostra o grupo andando por uma cidade distópica futurista em uma nave espacial cercada por outdoors e anúncios que os exibem. Ao longo da etapa americana da turnê mundial Spiceworld em 1998, os comerciais foram exibidos em grandes telas de shows antes dos shows e durante os intervalos. Foi a primeira vez que a publicidade foi usada em concertos pop e foi recebida com reações contraditórias na indústria da música. No entanto, abriu um novo fluxo de receita de shows, com especialistas da indústria musical prevendo que mais artistas seguiriam a liderança das Spice Girls.[208][209]

Em sua análise sobre a influência do grupo na cultura popular do século XXI, duas décadas após sua estreia, John Mckie, da BBC, observou que, enquanto outras estrelas usaram o apoio de marcas no passado, "a marca Spice foi a primeira a impulsionar o sucesso da banda".[162] Sylvia Patterson do The Guardian, também escreveu sobre o que ela chamou do verdadeiro legado das Spice Girls: "Elas foram as pioneiros originais de uma banda como marca, de pop como um estratégia de marketing implacável, do merchandising e negócios de patrocínio que dominaram o pop comercial desde então."[134]

A grande mídia abraçou as Spice Girls no auge de seu sucesso. O grupo recebeu cobertura regular da imprensa internacional e foi constantemente seguido por paparazzis.[5][20] Paul Gorman, da Music Week, disse sobre o interesse da mídia nas Spice Girls no final dos anos 90: "Elas inauguraram a era da obsessão de celebridades que existe até hoje. Há uma linhagem delas para a Kardashianização". não só da indústria da música, mas a cultura mais ampla".[162] Tanya Sweeney do Irish Independent, concordou que "[...] a insipidez da cultura dos paparazzis, provavelmente relembra a época do auge das Spice Girls",[165] enquanto Mckie previu isso, "enquanto as estrelas modernas de Katy Perry a Lionel Messi atraem a cobertura dos tablóides, igual ao auge das Spice Girls em 1996 provavelmente não se repetirá - pelo menos não por um artista musical."[162]

Ícones dos anos 90

[editar | editar código-fonte]

As Spice Girls foram reverenciadas como o maior fenômeno pop dos anos 90[11][47] devido a suas vendas internacionais de discos, simbolismo icônico e "onipresença" no final dos anos 90.[20][180][204][210]

No Brit Awards de 2000, o grupo recebeu o prêmio Outstanding Contribution to Music, por seu domínio do cenário musical global dos anos 90.[211] O simbolismo icônico das Spice Girls na década de 1990 é em parte atribuído às suas roupas que definem a era,[180] sendo a mais notável a vestimenta da Union Jack que Geri Halliwell usou no Brit Awards de 1997. O vestido alcançou status icônico, tornando-se um dos símbolos mais proeminentes da cultura pop dos anos 90.[212] O status das Spice Girls como ícones pop dos anos 90 também é atribuído ao seu vasto merchandising e vontade de fazer parte de um mundo impulsionado pela mídia.[162] Suas aparições sem precedentes nos anúncios e na mídia solidificaram o grupo como um fenômeno - um ícone da década e da música britânica.[10][138]

Algumas fontes, especialmente as do Reino Unido, reverenciam as Spice Girls como ícones gays.[213][214] Em uma pesquisa com mais de 5.000 homens e mulheres homossexuais no Reino Unido, Victoria Beckham ficou em 12º e Halliwell ficou em 43º lugar no ranking dos 50 ícones gays de todos os tempos.[215] Halliwell também recebeu o Prêmio Honorary Gay no Attitude Awards de 2016.[216] Em uma entrevista de 2005, Emma Bunton atribuiu sua grande base de fãs gays à natureza divertida do grupo, sua mente aberta e seu amor pela moda e vestir-se, concluindo que: "Eu estou tão lisonjeado que nós temos tantos seguidores gays, é incrível."[217]

Em 1999, um estudo realizado pelo British Council descobriu que as Spice Girls eram a segunda personalidade britânica mais conhecido internacionalmente - atrás apenas do então primeiro-ministro Tony Blair- e dos britânicos mais conhecidos da Ásia.[218][219] Em 2006, dez anos após o lançamento de seu single de estreia, as Spice Girls foram votadas como os maiores ícones culturais da década de 1990, com 80 por cento dos votos em uma pesquisa do Reino Unido de 1000 pessoas, afirmando que "Girl Power" definiu a década.[210][220] As Spice Girls também ficaram em décimo lugar no ranking da E!, sobre as 101 razões pelas quais os anos 90 foram é o melhor.[221]

Representação nos meios de comunicação

[editar | editar código-fonte]

As Spice Girls se tornaram ícones da mídia na Grã-Bretanha e uma característica regular da imprensa britânica.[207][222] Durante o auge de sua fama mundial em 1997, os paparazzi foram constantemente vistos seguindo-as em todo lugar[5][20] para obter histórias e fofocas sobre o grupo, como um suposto caso entre Emma Bunton e o gerente Simon Fuller, ou rumores constantes que se tornaram matéria-prima para vários tablóides.[222][223][224][225] Rumores de brigas e conflitos dentro do grupo também renderam manchetes, com os rumores sugerindo que Geri Halliwell e Melanie Brown, em particular, estavam brigando para assumirem a posição de líder do grupo. Os rumores atingiram seu auge quando as Spice Girls dispensaram seu empresário Simon Fuller durante as brigas pelo poder, com Fuller supostamente recebendo um cheque de 10 milhões de libras para manter silêncio sobre os detalhes de sua demissão.[66][224][225] Meses depois, em maio de 1998, Halliwell deixaria a banda em meio a rumores de uma briga com Brown; a notícia da saída de Halliwell foi coberta como um grande acontecimento pela mídia em todo o mundo,[226] e se tornou uma das maiores notícias de entretenimento do ano.[74]

Em fevereiro de 1997, no Brit Awards, o vestido de Halliwell na Union Jack da performance das Spice Girls tornou-se primeira página do dia seguinte. Durante a cerimônia, os seios de Halliwell foram expostos duas vezes, causando polêmica.[19] No mesmo ano, fotos nuas de Halliwell tiradas no início de sua carreira foram lançadas,[222] causando um certo escândalo.[207] De acordo com o documentário oficial do grupo, Giving You Everything, o resto do grupo estava totalmente ciente do passado de modelagem glamourosa de Halliwell, mas as fotos ainda criavam atrito dentro do grupo quando eram publicadas.

As histórias de seus encontros com outras celebridades também se tornaram alimento para a imprensa;[222][227] por exemplo, em maio de 1997, no concerto do 21º aniversário do The Prince's Trust, Mel B e Geri Halliwell quebraram o protocolo real quando deram beijos nas bochechas do príncipe Charles, deixando-o coberto de batom e depois Halliwell disse-lhe "você é muito sexy" e também beliscou seu traseiro.[228] Em novembro, a família real britânica foi considerada fãs das Spice Girls, incluindo o príncipe de Gales e seus filhos, o príncipe William e o príncipe Harry.[229][230][231] Naquele mês, o presidente sul-africano Nelson Mandela disse:"Elas são meus heróis. Este é um dos maiores momentos da minha vida",[232] em um encontro organizado pelo Príncipe Charles, que disse: "É o segundo maior momento da minha vida, a primeira vez que as encontrei foi o maior".[232] O príncipe Charles enviaria depois a Halliwell uma carta pessoal "com muito amor" quando soube que ela havia abandonado as Spice Girls.[228] Em 1998, a revista Nintendo Power criou o prêmio The More Annoying Than the Spice Girls, acrescentando: "O que poderia ter sido mais irritante em 1997 do que as Spice Girls, você pergunta?".[233]

Victoria Adams começou a namorar o jogador de futebol David Beckham em 1997, depois de terem se conhecido em um jogo beneficente de futebol.[234] O casal anunciou seu noivado em 1998[235] e foram apelidados de "Posh & Becks" pela mídia.[236]

Outros empreendimentos da marca

[editar | editar código-fonte]
O ônibus das Spice Girls usado no filme Spice World (1997)

Em junho de 1997, o grupo começou a filmar sua estreia no cinema com o diretor Bob Spiers. Com o intuito de acompanhar o álbum, o estilo cômico e o conteúdo do filme estavam na mesma linha dos filmes dos Beatles na década de 1960, como A Hard Day's Night. A comédia de coração leve, destinada a captar o espírito das Spice Girls, apresentava uma infinidade de estrelas, incluindo Roger Moore, Hugh Laurie, Stephen Fry, Elton John, Richard O'Brien, Jennifer Saunders, Richard E. Grant, Elvis Costello e Meat Loaf.

Lançado em dezembro de 1997, Spice World, provou ser um sucesso nas bilheterias, quebrando o recorde de maior estreia de fim de semana do Super Bowl Weekend (25 de janeiro de 1998) nos EUA, com vendas de $ 10.527.222. O filme arrecadou um total de 77 milhões de dólares nas bilheterias em todo o mundo.[66] Apesar de ser um sucesso comercial, foi amplamente criticado pelos críticos; o filme foi indicado para sete prêmios no Framboesa de Ouro de 1999, onde as Spice Girls ganharam coletivamente o prêmio de "Pior Atriz". Desde 18 de julho de 2014, o Spice Bus, que era dirigido por Meat Loaf no filme, está agora em exposição permanente na Ilha Harbour Marina, na Ilha de Wight, Inglaterra.[237]

As Spice Girls já atuaram em diversos especiais de televisão, documentários e comerciais desde sua estreia em 1996. Elas já receberam vários especiais de televisão. Em novembro de 1997, as Spice Girls se tornaram o primeiro grupo pop a apresentar o An Audience with... no ITV;[65] o show contou com um público exclusivamente feminino e foi assistido por 11,8 milhões de telespectadores no Reino Unido, um quinto da população total do país.[20] Elas também receberam especiais de televisão no Top of the Pops na véspera de Natal e no Natal na BBC One.[238][239] O concerto especial Girl Power! Live in Istanbul de 1997,[240] Spiceworld Tour (1998)[241] e Christmas in Spiceworld (1999), também foram transmitidos em vários países.

As Spice Girls lançaram pelo menos sete oficiais por trás das cenas de documentários de televisão, incluindo dois documentários de turismo e dois making-of para o filme Spice World. Elas também foram tema de vários documentários não oficiais, encomendados e produzidos por indivíduos independentes do grupo. Esses documentários geralmente se concentram na carreira do grupo e em seu impacto cultural. As Spice Girls tiveram episódios dedicados a elas em várias séries biográficas de música, incluindo Behind the Music do VH1, E! True Hollywood Story, e BioRhythm da MTV. As Spice Girls apareceram e se apresentaram em inúmeros programas de televisão e eventos. Entre as aparições notáveis ​​estão o Saturday Night Live (SNL), o The Oprah Winfrey Show, dois Royal Variety Performances e a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012. O grupo também atuou em comerciais de televisão para marcas como Pepsi, Polaroid, Walkers Crisps, Impulse e Tesco.

Viva Forever: The Spice Girls Musical

[editar | editar código-fonte]

Em meados de Outubro de 2009, o grupo informou que iriam produzir um musical de West End lideradas por Geri e com grande destaque para todos os momentos das Spice Girls.[242]

Em 21 de janeiro de 2010, foi anunciado que Judy Craymer, o produtor por trás do musical de grande sucesso Mamma Mia! produziria Viva Forever, uma comédia romântica baseada nas canções das Spice Girls. Em 3 de Setembro de 2010, foi anunciado que a vencedora do prêmio BAFTA britânico Jennifer Saunders comediante, roteirista e atriz iria escrever a história original de "Viva Forever".[243] Em junho de 2012 é anunciado que Viva Forever será aberto no Piccadilly Theatre no Outono de 2012[244]

Produtos e ofertas de patrocínio

[editar | editar código-fonte]

Em 1997, as Spice Girls estavam envolvidas em um prolífico fenômeno de merchandising, tornando-se o grupo mais comercializado da história da música,[206] com ganhos estimados de mais de £ 300 milhões em seus acordos de merchandising e endosso naquele ano.[245] Elas negociaram acordos lucrativos com muitas marcas, incluindo Pepsi, Cadbury e Target, o que levou a acusações de estarem "se vendendo" e superexposição.[62] O grupo respondeu às críticas da imprensa lançando o videoclipe de "Spice Up Your Life", no qual elas parodiam o número de patrocínios que tinham.

Registros de carreira e conquistas

[editar | editar código-fonte]

Como grupo, as Spice Girls receberam uma série de prêmios notáveis, incluindo cinco Brit Awards, três American Music Awards, três MTV Europe Music Awards, um MTV Video Music Awards e três World Music Awards. Em 2000, elas receberam o prêmio Brit Awards por sua excelente contribuição para a indústria musical britânica, os vencedores anteriores incluem Elton John, The Beatles e Queen. Elas venderam 85 milhões de discos e singles em todo o mundo,[246][247] alcançando vendas certificadas de 13 milhões de álbuns na Europa,[39] 14 milhões de discos nos EUA,[41] e 2,4 milhões no Canadá.[58] O grupo alcançou a maior estreia para um grupo do Reino Unido na Billboard 200 no número cinco com "Say You Be There". Elas também são a primeira banda britânica desde The Rolling Stones, em 1975, a ter dois álbuns entre os dez primeiros na Billboard 200, ao mesmo tempo (Spice e Spiceworld).[60] Além disso, as Spice Girls também obtiveram os maiores ganhos anuais de todos os sexos em 1998, com uma receita de £ 29,6 milhões (aproximadamente US$ 49 milhões).[248] Em 1999, elas estavam em sexto lugar na inauguração do Ranking das 100 Celebridades Mais Poderosas da Forbes.[249]

Táxis carregando as Spice Girls na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012.

Elas produziram um total de nove singles número um no Reino Unido - empatados com o ABBA por trás de Take That (onze), The Shadows (doze), Madonna (treze), Westlife (catorze), Cliff Richard (dezessete), The Beatles (dezesseis) e Elvis Presley (vinte-um). O grupo teve três singles consecutivos número um de Natal no Reino Unido ("2 Become 1", 1996; "Too Much", 1997; "Goodbye", 1998); elas só compartilham essa conquista com os Beatles.[250] Seu primeiro single, "Wannabe", é a música mais bem sucedida lançada por um grupo exclusivamente feminino.[25][187] Estreando no Billboard Hot 100 dos EUA no número onze, é também a mais alta estreia de uma banda britânica nos EUA, batendo o recorde anterior dos Beatles em "I Want to Hold Your Hand", e a maior entrada conjunta para um artista de estreia, empatando com Alanis Morissette.[19]

Spice é o 18º álbum mais vendido de todos os tempos no Reino Unido, com mais de 3 milhões de cópias vendidas, e liderou as paradas por 15 semanas não consecutivas, o maior tempo por um grupo feminino no Reino Unido.[37] É também o álbum mais vendido de todos os tempos por um girl group, com vendas de mais de 28 milhões de cópias em todo o mundo.[19][44][45][46] O Spiceworld vendeu 7 milhões de cópias em apenas duas semanas, incluindo 1,4 milhão apenas na Grã-Bretanha - a maior venda de um álbum de todos os tempos em 14 dias.[251] Elas também são o primeiro artista (e até agora único feminino) a ter seus primeiros seis singles ("Wannabe", "Say You'll Be There", "2 Become 1", "Mama"/"Who Do You Think You Are", "Spice Up Your Life" e "Too Much") a conseguir o número um nas paradas do Reino Unido. (A sequência foi interrompida por "Stop", que atingiu o número dois em março de 1998.)

O filme Spice World bateu o recorde de maior bilheteria de fim de semana de um filme no fim de semana do Super Bowl (25 de janeiro de 1998) nos EUA, com vendas de bilheteria de US$ 10.527.222. Spice World liderou as paradas de vídeo do Reino Unido em sua primeira semana de lançamento, vendendo mais de 55.000 cópias em seu primeiro dia nas lojas e 270.000 cópias na primeira semana.[252][253] A turnê Return of the Spice Girls foi anunciada como o artista de maior bilheteria de 2008, medido como os doze meses terminados em abril de 2008.[254] O concerto no The O2 Arena, em Londres, foi o contrato de maior arrecadação do ano, arrecadando £ 16,5 milhões (US $ 33 milhões) para o grupo e atraindo um público de 256.647, ganhando o prêmio Billboard Touring de 2008 pela alta venda de ingressos.[255][256] No total, a turnê de 47 datas arrecadou mais de US $ 70 milhões[257] e produziu US $ 107,2 milhões em vendas de ingressos e merchandising.[111]

[editar | editar código-fonte]

Numerosas referências e paródias notáveis ​​das Spice Girls foram feitas na cultura popular. Em fevereiro de 1997, os "Sugar Lumps", uma versão satírica das Spice Girls interpretada por Kathy Burke, Dawn French, Llewella Gideon, Lulu, e Jennifer Saunders, filmaram um vídeo para a campanha de caridade britânica Comic Relief. O vídeo começa com as Sugar Lumps como alunas que realmente querem se tornar estrelas pop como as Spice Girls, e termina com elas se juntando ao grupo no palco, enquanto dançam e dublam a música "Who Do You Think You Are".[258] As Sugar Lumps mais tarde se juntaram às Spice Girls durante sua performance ao vivo da música no evento Red Nose Day, da Comic Relief, em março de 1997.[259] Em janeiro de 1998, uma briga entre versões animadas das Spice Girls e banda pop Hanson foi o confronto como atração principal na paródia especial Celebrity Deathmatch que foi ao ar durante o intervalo do Super Bowl XXXII.[260][261] O episódio se tornou o especial de maior audiência na história da rede e fazendo a MTV transformar o conceito em uma série de televisão fixa, logo em seguida.[262] Em março de 2013, os personagens Brittany (Heather Morris), Tina (Jenna Ushkowitz) e Marley (Melissa Benoist), Kitty (Becca Tobin) e Unique (Alex Newell) vestidas como as Spice Girls e cantando a música "Wannabe" no episódio 17 da quarta temporada de Glee.[263] Em abril de 2016, o show italiano de variedades Laura & Paola na Rai 1 contou com as apresentações, da vencedora do Grammy Award a cantora Laura Pausini e atriz Paola Cortellesi, e seus convidados, Francesca Michielin, Margherita Buy, e Claudia Gerini, vestidas como as Spice Girls para interpretar uma mistura de músicas do grupo, como parte de uma homenagem ao 20º aniversário da banda.[264][265] Em dezembro de 2016, o episódio "Quem precisa de Josh quando você tem um grupo de garotas?" do musical de comédia dramática da série Crazy Ex-Girlfriend contou com membros do elenco Rachel Bloom, Gabrielle Ruiz, e Vella Lovell cantando uma canção original intitulado "Friendtopia", uma paródia de músicas das Spice Girls e a filosofia "girl power".[266][267] Lançado em 2017, O single "Spice Girl", do rapper Aminé, é uma referência ao grupo, e o videoclipe da música inclui uma aparição de Mel B.[268]

No final da década de 1990, as paródias das Spice Girls apareceram em várias comédias americanas, incluindo Saturday Night Live (SNL), Mad TV[269] e All That. Um episódio de SNL em janeiro de 1998 incluiu membros do elenco, incluindo a apresentadora Sarah Michelle Gellar, imitando as Spice Girls para dois esboços "An Important Message About...".[270] Em setembro de 1998, o show mais uma vez contou com membros do elenco, incluindo a apresentadora convidada Cameron Diaz, imitando as Spice Girls para um esboço intitulado "Uma Mensagem das Spice Girls".[271][272] No All That da Nickelodeon, teve aparições recorrentes com a boy band fictícia "The Spice Boys", com os membros do elenco Nick Cannon como "Sweaty Spice", Kenan Thompson como "Spice Cube", Danny Tamberelli como "Hairy Spice", Josh Server como "Mumbly Spice" e um suporte de esqueleto como "Dead Spice".[273]

Paródias das Spice Girls também apareceram em grandes campanhas publicitárias. Em 1997, Jack in the Box, um restaurante da cadeia de fast-food americana, tentou capitalizar a "Spice mania" nos Estados Unidos ao lançar uma campanha nacional de televisão usando um grupo de garotas fictícias chamado Spicy Crispy Chicks (uma versão das Spice Girls) para promover o novo Spicy Crispy Sandwich, o conceito foi usado como modelo para outra campanha publicitária de sucesso chamada 'Meaty Cheesy Boys'.[136][274] No Show da Associação dos Produtores Comerciais Independentes (AICP) de 1998, um dos comerciais da Spicy Crispy Chicks ganhou o prêmio de melhor humor.[275] Em 2001, os anúncios de estampas com uma paródia das Spice Girls, junto com outros ícones da música britânica, incluindo The Beatles, Elton John, Freddie Mercury, The Rolling Stones, foram usados ​​na campanha publicitária nacional da Eurostar na França. A campanha ganhou o prêmio de Melhor Campanha Outdoor nos prêmios de publicidade francesa da CDA.[276][277] Em setembro de 2016, um anúncio do Apple Music estreou durante o 68º Primetime Emmy Awards que contou com o comediante James Corden vestido como vários ícones da música, incluindo todas as cinco Spice Girls.[278]

Outros grupos notáveis ​​de pessoas foram rotulados como uma variação de um jogo de palavras no nome das Spice Girls como uma alusão à banda. Em 1997, o termo “Spice Boys” surgiu nos meios de comunicação britânicos como um termo cunhado para caracterizar as palhaçadas e estilos de vida “pop star” fora de campo de um grupo de futebolistas do Liverpool F.C. que inclui Jamie Redknapp, David James, Steve McManaman, Robbie Fowler, e Jason McAteer.[279] Desde então, a gravadora continua com esses jogadores, com John Scales, um dos chamados Spice Boys, admitindo em 2015 que: "Nós somos os Spice Boys e é algo que temos que aceitar porque nunca vai mudar".[280] Nas Filipinas, o apelido “Spice Boys” foi dada a um grupo de jovens congressistas da Câmara dos Representantes que iniciaram o impeachment do Presidente Joseph Estrada em 2001.[281][282] O quarteto de cordas australiano/britânico Bond foi chamado pela imprensa internacional de as "Spice Girls da música clássica" durante o seu lançamento em 2000 devido à sua imagem "sexy" e sua música, que incorporava elementos do pop e dance com a música clássica. Uma porta-voz do quarteto disse em resposta às comparações: “Na verdade, elas são muito mais bonitas do que as Spice Girls. Mas não aceitamos comparações. As garotas do Bond são musicistas de verdade; elas pagaram suas dívidas.”[283][284] A Associação de Tênis Feminino (WTA) duplicou a equipe de Martina Hingis e Anna Kournikova, duas vezes campeã do Grand Slam e duas vezes finalistas da WTA, apelidaram-se de “Spice Girls do tênis" em 1999.[285][286] Hingis e Kournikova, juntamente com outros jogadores da WTA Venus e Serena Williams, também foram rotulados como "Spice Girls do tennis", e depois as "Spite Girls",[287][288] pela mídia no final da década de 1990 devido à sua juventude, popularidade e impetuosidade.[289]

Esculturas de cera das Spice Girls estão atualmente em exibição no famoso museu de cera Madame Tussauds New York.[290][291] As esculturas das Spice Girls foram reveladas pela primeira vez em dezembro de 1999, tornando-se a primeira banda pop a ser modelado como um grupo desde os Beatles em 1964 na época.[292] Uma escultura de Halliwell foi feita mais tarde em 2002,[293] e acabou sendo exibida com as outras esculturas das Spice Girls depois que Halliwell se reuniu com a banda em 2007. Desde 2008, "Spiceworld: The Exhibition", uma coleção de mais de 5.000 recordações e merchandise das Spice Girls, foi apresentado em museus em todo o Reino Unido, incluindo o Leeds City Museum em 2011,[294] Museu e Galeria de Arte de Northampton em 2012,[295] Tower Museum em 2012,[296] O Ripley's Believe It or Not! de Londres e Blackpool em 2015[297] e 2016,[298] e o Coliseu de Watford em 2016.[183][299] A coleção é de propriedade de Liz West, detentora do Guinness World Records por a maior coleção de recordações das Spice Girls.[300][301] As próprias Spice Girls contribuíram com itens para a exposição.[302] "The Spice Girls Exhibition", uma coleção de mais de 1.000 itens das Spice Girls de propriedade de Alan Smith-Allison, foi realizada no Centro Cultural Trakasol em Limassol Marina, Chipre, no verão de 2016.[303] "Wannabe 1996-2016: A Spice Girls Art Exhibition", uma exposição de arte inspirada nas Spice Girls, foi realizada no The Ballery em Berlim em 2016 para celebrar o 20º aniversário do single de estreia do grupo, "Wannabe".[304][305]

  • Melanie Brown/Mel B/"Scary Spice" (1994–2000, 2007–2008, 2012, 2018–2019)
  • Emma Bunton/"Baby Spice"(1994–2000, 2007–2008, 2012, 2018–2019)
  • Melanie Chisholm/Mel C/"Sporty Spice" (1994–2000, 2007–2008, 2012, 2018–2019)
  • Victoria Beckham/"Posh Spice" (1994–2000, 2007–2008, 2012)
  • Geri Halliwell/"Ginger Spice" (1994–1998, 2007–2008, 2012, 2018–2019)

Linha do tempo

[editar | editar código-fonte]

Publicações

[editar | editar código-fonte]
  • Spice Girls (1997). Girl Power: The Official Book by the Spice Girls (em inglês). Londres, Inglaterra: Carlton Books. ISBN 0-233-99165-4 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps, Mal Peachey (1997). Real Life : Real Spice: The Official Story by the Spice Girls (em inglês). Londres, Inglaterra: Zone/Chameleon Books. ISBN 0-233-99299-5 
  • Spice Girls (1997). Geri "Ginger Nutter": Official Spice Girls Pocket Books (em inglês). Londres, Inglaterra: Carlton Books. ISBN 0-233-99321-5 
  • Spice Girls (1997). Emma "Baby Talking": Official Spice Girls Pocket Books (em inglês). Londres, Inglaterra: Carlton Books. ISBN 0-233-99322-3 
  • Spice Girls (1997). Mel C "Tuff Enuff": Official Spice Girls Pocket Books (em inglês). Londres, Inglaterra: Carlton Books. ISBN 0-233-99324-X 
  • Spice Girls (1997). Victoria "The High Life": Official Spice Girls Pocket Books (em inglês). Londres, Inglaterra: Carlton Books. ISBN 0-233-99325-8 
  • Spice Girls (1997). Mel B "Don't Be Scared": Official Spice Girls Pocket Books (em inglês). Londres, Inglaterra: Carlton Books. ISBN 0-233-99323-1 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1997). Spice World: The Official Book of the Movie (em inglês). Londres, Inglaterra: Ebury Press. ISBN 0-091-86420-8 
  • Spice Girls (1999). Forever Spice (em inglês). Londres, Inglaterra: Little, Brown and Company. ISBN 0-316-85361-5 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1997). «Spice». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 1ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1997). «Girl Power!». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 2ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1997). «Girl Power to the Max». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 3ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1997). «Welcome to Spiceworld». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 4ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1998). «Summer Special». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 5ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1998). «Win! A VIP Trip to Our Concert in New York». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 6ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1998). «Friends Forever!». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 7ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1998). «We're Home». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 8ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 
  • Spice Girls, Rebecca Cripps (1999). «Spicy Xmas!». Spice: The Only Official Spice Girls Magazine (em inglês) 9ª ed. Londres, Inglaterra: John Brown Publishing 

Referências

  1. a b c Simon Fuller: Guiding pop culture BBC. Retrieved 18 September 2011
  2. Jeffrey, Don (8 February 1997). Girl Power! Spice Girls. Billboard. [S.l.: s.n.] Consultado em 5 de janeiro de 2015 
  3. «Mel B: The Spice girls are back... and we're writing new songs». Mirror. Consultado em 11 de maio de 2016 
  4. «Spice Girls 'dropped' from Live Aid follow-up». Daily Mail. Consultado em 9 de abril de 2014 
  5. a b c Fuller, Simon (1960–) (8 de agosto de 2013). 100 Entertainers Who Changed America, An Encyclopedia of Pop Culture. [S.l.]: Robert C. Sickels. ISBN 9781598848311. Consultado em 24 de maio de 2014 
  6. «Steve Smith: Spice Girls to reunite; Van Halen working on new project». The San Gabriel Valley Tribune. 23 de abril de 2014. Consultado em 3 de junho de 2014 
  7. «Spice Girls reunion: Is a comeback possible?». BBC News. 18 de fevereiro de 2003. Consultado em 19 de fevereiro de 2012 
  8. Allen, Bob (27 de março de 2020). «Ladies Might: Box Office Triumph By Top Female Earners» (em inglês). Pollstar. Consultado em 8 de maio de 2020 
  9. Vendas reivindicadas pelas Spice Girls:
  10. a b Inness, Sherrie A. (1998). Millennium Girls: Today's Girls Around the World. [S.l.]: Rowman & Littlefield. p. 115. ISBN 978-0847691371 
  11. a b «Spice Girls Biography». AllMusic. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  12. Wong, Sterling (13 de abril de 2011). «Are Adele, Mumford And Sons Sign of a New British Invasion?». MTV News. Consultado em 2 de setembro de 2011 
  13. a b «Ginger Spice's Departure Marks "End of the Beginning"» (DOC). Rolling Stone. Consultado em 26 de maio de 2012 
  14. "This is the story of the greatest pop phenomenon since The Beatles" BBC Entertainment. 25 August 2008
  15. "Britain's most successful band since the Beatles" 1998: Ginger leaves the Spice Girls, BBC
  16. a b c Dawson, Ryan. "Beatlemania and Girl Power: An Anatomy of Fame". Bigger Than Jesus: Essays On Popular Music. University of Cambridge. Archived from original on 28 April 2005. Retrieved 17 February 2017.
  17. «An Important Lesson in British History From the Spice Girls». Time Magazine. 31 de outubro de 2016 
  18. Mashster (25 de outubro de 2016). «10 classified ads that launched legendary rock bands!». Medium. Consultado em 5 de novembro de 2018 .
  19. a b c d e f g h i j k l m n o p q «Timeline». TheSpiceGirls.com. Consultado em 6 de novembro de 2018. Arquivado do original em 21 de outubro de 2007 
  20. a b c d e f g h i j k l Sinclair, David (2004). Wannabe: How the Spice Girls Reinvented Pop Fame. [S.l.]: Omnibus Press. ISBN 0-7119-8643-6 
  21. a b «How the Spice Girls Ripped 'Girl Power' from Its Radical Roots». Vice. 5 de novembro de 2016. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  22. Surprise Surprise, 13 de abril de 1996
  23. Gorman, Paul. "Taking On The Britboys: Spice Girls". Music Week. April 1996. Retrieved 11 January 2009.
  24. McGibbon, Rob (1997). Spice Power: The Inside Story. [S.l.]: Macmillan Publishers. pp. 124–125. ISBN 0752211420 
  25. a b MTV News staff (1 de outubro de 1997). «Spice Girls, PMS on the Money». MTV News. Consultado em 21 de março de 2010 
  26. Myers, Justin (1 de dezembro de 2016). «Classic Christmas Number 1s: Spice Girls' 2 Become 1». Official Charts Company. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  27. Myers, Justin (20 de outubro de 2016). «Flashback to 1996: Spice Girls hit Number 1 with Say You'll Be There». Official Charts Company. Consultado em 20 de outubro de 2016 
  28. «The Sun's 1997 "Spice Mania" cover». 9 de julho de 1997. Consultado em 21 de fevereiro de 2017 
  29. «20 Alternative Rock Hits Turning 20 in 2017». Billboard. 12 de janeiro de 2017. Consultado em 21 de fevereiro de 2017 
  30. Epstein, Leonora (8 de janeiro de 2016). «The power of growing up with the Spice Girls». HelloGiggles. Consultado em 21 de fevereiro de 2017 
  31. «Spice mania returns for reunion». BBC News. 3 de dezembro de 2007. Consultado em 21 de fevereiro de 2017 
  32. a b c «Ginger snaps». BBC News. 31 de maio de 1998. Consultado em 21 de março de 2010 
  33. «The Fab Five Make Way For The Spice Girls!». New York Daily News. 9 de novembro de 1997. Consultado em 21 de março de 2010 
  34. «Spice Girls fan, 29, spends £10k on shrine to the Fab Five in his bedroom». Metro. 10 de fevereiro de 2014. Consultado em 21 de fevereiro de 2017 
  35. «Spice Girls get dolled up». CNN. 16 de outubro de 1997. Consultado em 21 de março de 2010 
  36. a b c UK Sales certificates database. British Phonographic Industry. Retrieved 13 February 2017.
  37. a b Copsey, Rob (13 de outubro de 2018). «The UK's biggest studio albums of all time». Official Charts Company. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  38. «Little Mix's Glory Days is the longest reigning girl group Number 1 since Spice Girls' debut 20 years ago». Official Charts Company. 13 de janeiro de 2017. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  39. a b «European sales certificate for Spice». International Federation of the Phonographic Industry. Consultado em 13 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 6 de março de 2006 
  40. McGibbon 1997, p. 123
  41. a b c USA sales certificates database. RIAA. Retrieved 13 February 2017.
  42. Caulfield, Keith (6 de julho de 2007). «Ask Billboard». Billboard. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  43. «Gold and Platinum: Top 100 Albums». Recording Industry Association of America. Consultado em 6 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 25 de julho de 2013 
  44. a b Rigby, Sam. «Why Spice Girls Wannabe is the catchiest song of all time». BBC 
  45. a b c «In pictures: Spice Girls through the years». BBC News. 28 de junho de 2007. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  46. a b c Wild, David. Spiceworld – Review. Rolling Stone. Retrieved 11 March 2006. Arquivado em 2010-03-04 no Wayback Machine
  47. a b Sullivan, Caroline (11 de junho de 2011). «Spice Girls form». The Guardian. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  48. a b Alexander, Hilary. «Online poll announces the top ten most iconic dresses of the past fifty years – Telegraph». fashion.telegraph.co.uk 
  49. The Spice Girls; Cripps, Rebecca; & Peachey, Mal (1997). Real Life: Real Spice The Official Story. London: Zone Publishers. ISBN 0-233-99299-5
  50. Solomons, Mark (20 de setembro de 1997). «Newsline: Music Video Shipments». Billboard. 109 (38): 45. ISSN 0006-2510. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  51. «FRANCE: CANNES FILM FESTIVAL: SPICE GIRLS LAUNCH THEIR FILM CAREERS». The Associated Press. Consultado em 18 de novembro de 2018 
  52. 1997 MTV Video Music Awards MTV. Retrieved 20 September 2011
  53. «8th Annual Billboard Music Awards Draws A Record Crowd». Billboard. 109 (52): 50. 27 de dezembro de 1997. ISSN 0006-2510. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  54. a b c d https://www.officialcharts.com/chart-news/spice-girls-top-10-biggest-singles-on-the-official-chart__24651/
  55. https://www.femalefirst.co.uk/music/musicnews/mel-spice-girls-frustration-1118782.html
  56. Now Mandela swaps political power for girl power. BBC News. 1 November 1997
  57. IFPI European sales certificate for Spiceworld. IFPI. Retrieved 10 March 2006.
  58. a b CRIA Canadian sales certificates database. Canadian Recording Industry Association. Retrieved 13 February 2017.
  59. Sinclair, David. The Prefab Five are back. Are you ready?. The Times. 28 June 2007. Arquivado em 2008-08-30 no Wayback Machine
  60. a b Bronson, Fred (14 de fevereiro de 1998). «Usher Seesaws In The U.S., U.K.». Billboard. 110 (7): 116. ISSN 0006-2510. Consultado em 6 de junho de 2015 
  61. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome poppy appeal
  62. a b Biography Channel. Music. The Spice Girls Biography. Arquivado em 2009-08-14 no Wayback Machine
  63. BBC News. Spice Girls: scoop MTV Europe best group award
  64. The man with stars in his eyes The Guardian. Retrieved 18 September 2011.
  65. a b «30 Years of An Audience With, Episode 1». ITV. 6 de julho de 2010. Consultado em 17 de agosto de 2010. Cópia arquivada em 18 de julho de 2010 
  66. a b c Entertainment Weekly. Benjamin Svetkey. Pag. 2 Cover Story: Tour Divorce?. 17 July 1998. Retrieved 24 January 2009.
  67. «Spice World Reviews». Metacritic. CBS Interactive. Consultado em 23 de outubro de 2015 
  68. 'Spiceworld' Album Sales Jump, as Spice Girls' New Pop Vehicle Steadily Gains Velocity Arquivado em 2017-02-18 no Wayback Machine. PR Newswire. 20 November 1997. Retrieved 18 February 2017.
  69. 25th American Music Awards Rock on the Net. Retrieved 27 February 2012
  70. Stark, David (7 de fevereiro de 1998). «Brits Around the World '98: Brit Publishers are Scoring all over the World». Billboard. Consultado em 25 de março de 2015 
  71. BRIT Awards 1998. Best Selling British Album Act: Spice Girls Retrieved 13 February 2017.
  72. Girl Power coming to Wembley. BBC News. 18 September 1998.
  73. Rosie Millard (31 de maio de 1998). «Yes, Geri - it's hard to break out when you're cast in plastic». The Independent. Consultado em 10 de fevereiro de 2017 
  74. a b Spice Girls Break-Up Shook Up 1998. Billboard. Retrieved 14 March 2006. Arquivado em 2012-11-03 no Wayback Machine
  75. https://archive.ph/2hrN
  76. Myers, Justin (20 de dezembro de 2013). «Official Charts Flashback 1998: Spice Girls – Goodbye». Official Charts Company. Consultado em 22 de dezembro de 2013 
  77. «Spice Girls take MTV crown». BBC News. 13 de novembro de 1998. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  78. Dougherty, Steve (27 de novembro de 2000). «Bitter Season». People. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  79. «David and Victoria tie the knot». BBC News. 5 de julho de 1999. Consultado em 19 de dezembro de 2007 
  80. «Spice Girls, Lenny Kravitz, Dru Hill Get Musical With Elton John». MTV News. 12 de janeiro de 1999. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  81. Mancini, Robert (18 de outubro de 1999). «Mel C. Promises "More Mature" Spice Girls Album». MTV News. Consultado em 7 de novembro de 2018 
  82. Beech, Richard (13 de fevereiro de 2015). «Spice Girls producer was duped into leaking songs by fraudster now selling them for £10,000 EACH». Daily Mirror. Consultado em 26 de agosto de 2015 
  83. Basham, David (30 de outubro de 2000). «Spice Girls Bring Family Style, R&B; Sound To Forever». MTV News. Consultado em 7 de novembro de 2018 
  84. Strickland, Andy (14 de dezembro de 1999). «Spice Girls - Earls Court, London». Dotmusic. Consultado em 6 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 5 de maio de 2000 
  85. Kennedy, Maev (3 de março de 2000). «Spice Girls win lifetime achievement award». The Guardian. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  86. Hunter, James (21 de novembro de 2000). «Forever». Rolling Stone. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  87. «Westlife triumph in album battle». BBC News. 13 de novembro de 2000. Consultado em 21 de julho de 2024 
  88. https://www.billboard.com/music/spice-girls/chart-history/billboard-200
  89. «Spice Girls make pop history». BBC News. 29 de outubro de 2000. Consultado em 7 de dezembro de 2013 
  90. https://www.billboard.com/music/Spice-Girls/chart-history/bubbling-under-hot-100
  91. «2014 MTV EMA nominations: Top 10 most memorable EMA moments». Nottingham Post. 18 de setembro de 2014. Arquivado do original em 9 de abril de 2015 
  92. Griffe David and Victoria Beckham: Carreira com as Spice Girls (Portuguese). Perfumes – A Moda Invisível. [S.l.: s.n.] Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  93. «Spice Girls dismiss comeback plan». BBC News. 18 de fevereiro de 2003. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  94. Finn, Natalie (9 de agosto de 2017). «A Well Seasoned Rumour». E! Online. Consultado em 9 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2017 
  95. «They're back... Spice Girls to play London in December (and earn £10m each)». London Evening Standard. Evgeny Lebedev. 9 de agosto de 2017. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  96. «Spice Girls». TheSpiceGirls.com. Consultado em 9 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2017 
  97. Norman, Pete (9 de agosto de 2017). «The Spice Girls Reunite for World Tour». People. Time Inc. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  98. Spice impersonators hit OZ. news.com.au. Retrieved 30 December 2007.
  99. New Spice Girls documentary on BBC One on 31 December. BBC Press Office. Retrieved 4 December 2007.
  100. a b BBC News. Fans snap up Spice Girls tickets. BBC. Retrieved 14 October 2007.
  101. Spice Girls add more dates to tour. The Press Association. Retrieved 18 November 2007.
  102. BBC News. Spice Girls add new London dates. BBC. Retrieved 18 November 2007.
  103. Spice Girls wow Canada in first of reunion concerts. The Times. Retrieved 15 December 2007.
  104. Levy, Megan. Spice Girls front Tesco advertising campaign. The Daily Telegraph. Retrieved 17 November 2007.
  105. «Girls' new single adds Spice to Children in Need». BBC. 10 de outubro de 2008. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  106. https://www.officialcharts.com/artist/1633/spice-girls/
  107. Elsworth, Catherine (9 de agosto de 2017). «Spice Girls in Hollywood gig sneak preview». The Daily Telegraph. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  108. «Prime time mime? Spice Girls back in black for Children in Need». Daily Mail. 9 de agosto de 2017. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  109. «Spice Girls add their own seasonal sparkle to Strictly Come Dancing, performing their first Christmas No.1». Daily Mail. Associated Newspapers. 9 de agosto de 2017. Consultado em 9 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2017 
  110. BBC News. Spice Girls cut short world tour. BBC. Retrieved 2 February 2008.
  111. a b Olson, Catherine Applefeld (24 de maio de 2008). «The Spice Of Road Life». Billboard. 120 (21): 48. ISSN 0006-2510. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  112. «Cópia arquivada». Consultado em 17 de dezembro de 2008. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2008 
  113. «Cópia arquivada». Consultado em 17 de dezembro de 2008. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2008 
  114. Irvine, Chris (19 de setembro de 2008). «Spice Girls beat Led Zeppelin to win Vodafone music award for reunion of the year». The Daily Telegraph. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  115. Hoyle, Ben (22 de janeiro de 2010). «Viva Forever Mamma Mia creator creates Spice Girls musical». The Times. Londres. Consultado em 23 de maio de 2010 
  116. «Spice Girls unveil West End show». BBC News. Consultado em 6 de novembro de 2018 
  117. Sinclair, David (2004). Wannabe: How the Spice Girls Reinvented Pop Fame. Omnibus Press. p. 75. ISBN 0-7119-8643-6
  118. «Spice Girl Mel B Dishes on New Musical». ABC News. 27 de julho de 2012. Consultado em 29 de julho de 2012 
  119. Anker, Jonathan (13 de agosto de 2012). «Bolt's fast, but he can't outrun the Spice Girls!». HLNtv.com. Consultado em 28 de junho de 2013 
  120. «Spice Girls reunite at musical Viva Forever premiere – Telegraph». The Telegraph. 12 de dezembro de 2012. Consultado em 22 de dezembro de 2012 
  121. «How Victoria became 'Posh'». Elle. 24 de dezembro de 2012. Consultado em 7 de novembro de 2018 
  122. «spicegirlsgem.com» 
  123. Shenton, Zoe (12 de julho de 2016). «Mel B says Spice Girls haven't changed name to GEM as she discusses reunion». Mirror. Consultado em 16 de agosto de 2016 
  124. a b c d «I was so depressed as a Spice Girl that not even £2m can tempt me back': Mel C on how life as Sporty Spice brought on eating disorders misery». DailyMail. 17 de setembro de 2016. Consultado em 18 de setembro de 2016 
  125. «Mel C confesses she quit Spice Girls reunion due to her little girl». dailymail.co.uk 
  126. Harp, Justin (23 de novembro de 2016). «The Spice Girls GEM reunion song 'Song For Her' just leaked». Digital Spy. Consultado em 29 de novembro de 2016 
  127. «Spice Girls 2017 reunion 'axed after Geri pulls out to focus on family'». Mirror. Consultado em 18 de julho de 2017 
  128. Todd, Lucy (5 de novembro de 2018). «Viva Four-Ever: Spice Girls confirm reunion tour (without Victoria Beckham)». BBC. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  129. Myers, Justin. «Spice Girls' Wannabe was Number 1 20 years ago today». Official Charts Company. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  130. a b «Here's the story, from A to Z: how the Spice Girls made Wannabe». The Telegraph. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  131. Campbell, Chuck. «Britain's Spice Girls come to the rescue of ailing pop scene with the release of "Spice"». Star-News. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  132. «Teen Pop». AllMusic. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  133. «Teen Pop». About.com. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  134. a b Patterson, Sylvia. «The 1990s were the best of times … until the Spice Girls ruined everything». The Guardian. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  135. Unterberger, Andrew. «Top 10 Most Iconic Girl Group Music Videos: 'Waterfalls,' 'Wannabe' & More». Billboard. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  136. a b Rankin, Seija. «The Spice Girls' "Wannabe" Turns 20 Today: 20 Ways It Changed Pop Culture Forever». EOnline. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  137. Uproxx music. «How The Spice Girls' Legacy Of 'Girl Power' Paved The Way For Women To Dominate Pop». Uproxx. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  138. a b c Joshi, Tara. «The Spice Girls Saved 90s Pop from Boring Male-Dominated Death». Vice. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  139. O'Hagan, Sean. «The 50 moments that shaped pop history». The Guardian. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  140. Sullivan, Caroline. «No more girl power». The Guardian. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  141. Bond, Nick. «As Wannabe turns 18, here are 18 things you never knew about the Spice Girls». News.com.au. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  142. «The greatest ever girl bands in all of music history». Irish Independent. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  143. «Interview – The Pussycat Dolls». musicOMH. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  144. «2NE1 BRINGING K-POP 'GIRL POWER' STATESIDE WITH WILL.I.AM-ASSISTED DEBUT». MTV News. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  145. «Girls' Generation's K-pop reign». Dazed. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  146. «'X Factor's Little Mix: 'We want to be a modern Spice Girls'». Digital Spy. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  147. «Little Mix On Spice Girls Influence & U.S. Success: 'We Feel Like Justin Bieber'». Billboard. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  148. «Fifth Harmony get their inspiration from Spice Girls». ITV. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  149. «Lady Gaga is huge Spice Girls fan». femalefirst.co.uk. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  150. a b «'Spice Girls Superfans' Documentary On BBC iPlayer Marks 20 Years Since 'Wannabe'». The Huffington Post. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  151. Artist Biography by Heather Phares. «Charli XCX | Biography». AllMusic. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  152. «Gimme Five: Charli XCX on Her Musical Obsessions». Billboard. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  153. Jules, Anny. 5 things you didn’t know about Rita Ora. AXS. 1 May 2015
  154. «Carly Rae Jepsen is a Spice Girls superfan». Belfast Telegraph. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  155. «Concert Review: Regine Velasquez Gives Nods to Influences in Reflections». Manila Bulletin. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  156. EB staff. “SOCIETY WAITS FOR NOBODY” – POP’S NEWEST OUTSIDER MØ INTERVIEWED. Electronic Beats. 24 June 2014.
  157. Walker, Marie. «Adele: I Love the Spice Girls!». Now Magazine. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  158. «Adele reveals Spice Girls inspiration». Digital Spy. Consultado em 6 de novembro de 2016 
  159. a b c d BBC News. Article on the impact of "Girl Power". British Broadcasting Corporation. 30 December 1997.
  160. a b «The Spice Girls at 20: 'Women weren't allowed to be like that in public'». The Guardian. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  161. Leonard, Marion (2007). Gender in the Music Industry: Rock, Discourse and Girl Power. Ashgate Publishing. p. 159. ISBN 978-0-7546-3862-9
  162. a b c d e f g «How the Spice effect still packs punch». BBC News. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  163. «Feminism Spice Girls». Consultado em 9 de agosto de 2017. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2017 
  164. a b c «Girl Power!: The Spice Girls and Feminism». The 13th Floor. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  165. a b The Irish Independent. 20 years of Girl Power: Were the Spice Girls feminists or just opportunists?. Irish Independent. 6 July 2016.
  166. «Spice Girls' 'Wannabe': How 'Girl Power' Reinvigorated Mainstream Feminism in the '90s». Billboard. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  167. «It's Time To Give The Spice Girls The Credit They Deserve». The Huffington Post. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  168. «The Spice Girls were my gateway drug to feminism». The Guardian. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  169. Will there ever be another girl band like the Spice Girls?. New Statesman. 14 July 2016.
  170. BBC News. Article on "Girl Power" being added to the Oxford English Dictionary. British Broadcasting Corporation. 17 January 2002.
  171. «Watch: Spice Girls' iconic "Wannabe" transformed into an epic 2016 feminist anthem». Vox. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  172. «THE 11 MOST ICONIC GIRL POWER TRACKS OF THE '90S». MTV News. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  173. a b Sweney, Mark. «Spice Girls' Wannabe video gets remake for female equality push». The Guardian. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  174. «Spice Girls' 'Wannabe' Meets United Nations In This Incredible Lip Sync Video». Billboard. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  175. «Blake Lively delivers 'girl power' call-to-action at People's Choice Awards». Entertainment Weekly. Consultado em 9 de agosto de 2017 
  176. "Cool Britannia". BBC News. Retrieved 3 February 2015
  177. Awards. Winners 1997. BRIT Awards. Retrieved 11 March 2006.
  178. "Geri revisits Spice Girls' heyday in Union Jack dress". Hello Magazine. Retrieved 3 February 2015
  179. Waxman, Olivia B. «An Important Lesson in British History From the Spice Girls». TIME 
  180. a b c d e f g h i "20 Years Later: How the Spice Girls’ Fashion Transcended Time". sleek mag. 12 July 2016.
  181. Designers Are Bringing This Spice Girls-Inspired '90s Shoe Trend Back. Glamour (magazine). 1 March 2016.
  182. Music’s 40 Greatest Style Icons, Ranked. Flavorwire. 13 January 2015.
  183. a b "‘Spiceworld: The Exhibition’ Celebrates 20th Anniversary Of Spice Girls Shoe Style And More". Footwear News. 4 May 2016. Retrieved on 19 February 2017.
  184. '90s Double Buns are Officially Back. fashionista.com. 3 August 2016.
  185. Spice up your barnet! Spice Girl hair is back with a vengeance. Evoke.ie. 21 April 2016.
  186. «The Spice Girls' most memorable fashion moments in pictures». The Daily Telegraph. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  187. a b «Pop World Records, Music World Records, Record Breaking Achievements». Philbrodieband.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  188. BBC News. Brit Awards: A dozen lesser-known moments. BBC. Retrieved 13 February 2017.
  189. Katy Perry Says Current Look Is Inspired By The Spice Girls – Audio. Capital FM. 15 December 2013.
  190. Catarinella, Alex. Interview with Charli XCX. Elle. 19 July 2012.
  191. TNN. Anushka Ranjan's style inspired by Spice Girls. The Times of India. 28 January 2017.
  192. «Brian Masters: Why I love the Spice Girls». The Daily Telegraph. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  193. «One Direction's style was inspired by the Spice Girls». The Independent. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  194. «Behind the Boy Band: Q&A with Caroline Watson, One Direction's Stylist». Jezebel. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  195. Barrett, Christopher. «Spice Girls: From Wannabes to World Beaters». Intent Media. Music Week 
  196. Moore, Jennifer Grayer (2015). Fashion Fads Through American History: Fitting Clothes into Context. Greenwood. ISBN 978-1610699013
  197. Nina Dobrev Dressed As Posh Spice For Halloween & We Can't Even Tell Them Apart Arquivado em 2017-03-03 no Wayback Machine. Girlfriend.au. Retrieved 15 January 2017.
  198. From scary to chic! How Mel B got her style X Factor. Daily Star. 15 December 2014.
  199. Hold Onto Your Knickers, Girls: Our Modern Guide to Dressing Like a Spice Girl. fashionista.com. Archived from original on 2 May 2012. Retrieved 17 January 2017.
  200. Melanie C celebrates her 90s Sporty Spice style in 'LOVE Magazine' shoot. The Daily Telegraph. 30 August 2016.
  201. Life after Spice for Ginger and Sporty, just money for Scary, Baby, Posh. The Irish Times. 1 June 1998.
  202. «Spice Girls Reunite For 2012 London Olympics Closing Ceremony in Style». MTV News. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  203. "Five little rich girls". The Independent. 17 May 1997. Retrieved on 10 February 2017.
  204. a b c «The Spice Girls». Slate. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  205. McLevy, Alex. «The Spice Girls were as much merchandising scheme as girl group». The A.V. Club. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  206. a b "Cadbury plans Spice Girls range". Marketing Week. 2 October 1997. Retrieved on 9 February 2017.
  207. a b c Heath, Chris (10 July 1997). "Spice Girls: Too Hot to Handle". Rolling Stone. Retrieved 15 April 2017.
  208. "What, No Old Spice Commercials?". Los Angeles Times. 23 August 1998. Retrieved on 19 February 2017.
  209. "The Spice Girls - after this break". BBC News. 24 August 1998. Retrieved on 19 February 2017.
  210. a b «Spice Girls are icons of the 90s». Metro. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  211. «Brits: And The Nominees Are.». Billboard. 112 (10): 68. ISSN 0006-2510. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  212. Klerk, Amy de. «IT HAS BEEN 20 YEARS SINCE GERI HALLIWELL WORE THE UNION JACK DRESS». Harper's Bazaar. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  213. «G-A-Y founder takes back nightclub chain from HMV». The Daily Telegraph. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  214. «How old does Microsoft think these 18 gay icons are?». Gay Star News. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  215. Top 50 gay icons. femin.co.uk. Retrieved 17 January 2008. Arquivado em 2008-01-25 no Wayback Machine
  216. «Interview: Geri Horner talks Spice Girls, solo regrets, and her kinship with the gay community». Attitude. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  217. «"Emma Bunton Interview"». dancemusic.about.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  218. «World's youth sees Britons as racist drunks». The Guardian. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  219. «Snapshot Britain: royally cold and wet». The Guardian. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  220. «Spice Girls Top Cultural Icons Poll». contactmusic.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  221. «Reasons the '90s Ruled 20 – 1». Tv.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2018 
  222. a b c d Billboard. Stephen Thomas Erlewine, All Music Guide. Erro: A tabela não é suportada, não existe ou está sendo utilizado um ID antigo que não é mais suportado pela Billboard. Artist Biography – Spice Girls
  223. "Spice Girls just wannabe together". BBC News. "to quash rumors of a split." and "Affair denied". Monday, 17 November 1997. Retrieved 20 January 2009.
  224. a b Gritten, David (7 December 1997). "The Life of Spice (Cover Story)". Los Angeles Times. Retrieved 2 October 2018.
  225. a b Essex, Andrew (18 de janeiro de 2017). «Have the Spice Girls gone sour?». Entertainment Weekly 
  226. «Ginger Shakes Out of Spice World». Billboard. 18 de janeiro de 2017 [ligação inativa] 
  227. The most iconic Spice Girls moments. Glamour. 14 July 2016.
  228. a b Dear Geri... Love Charles. BBC News. 14 August 1998.
  229. "Harry's a real hit with Spice Girls". BBC News. 2 November 1997.
  230. It was all spice on the night BBC News. 16 December 1997
  231. Prince William's Spice-y Christmas femalefirst.co.uk. 17 December 2008
  232. a b BBC News. World: Now Mandela swaps political power for girl power. "These are my heroes" Mr Mandela joked. 1 November 1997.
  233. Nintendo Power No. 106 (p.81)
  234. Roberts, Alison (18 de janeiro de 2017). «David and Victoria Beckham: Can they mend it like Beckhams?». The Independent. UK 
  235. "Posh Spice and English football star announce engagement". BBC News. 26 January 1998.
  236. Pryor, Fiona (12 July 2007). Will Brand Beckham break America?. BBC News. Retrieved 24 December 2007.
  237. The Spice Bus. Island Harbour. Retrieved 25 June 2016.
  238. UK Christmas TV. BBC Christmas TV 1996. Retrieved 14 February 2017.
  239. UK Christmas TV. BBC Christmas TV 1997. Retrieved 14 February 2017.
  240. UK Christmas TV. ITV Christmas TV 1997. Retrieved 14 February 2017.
  241. BBC News. Pay-per-view show for Spice Girls gig. 30 July 1998. Retrieved 14 February 2017.
  242. «Celebrity News». www.new-magazine.co.uk 
  243. PR, Premier. «Judy Craymer - Home». www.judycraymer.com 
  244. «Cópia arquivada». Consultado em 25 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 29 de junho de 2012 
  245. BBC News. Business Spice Girls. 10 November 1997.
  246. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome bbc80
  247. «My Life as a Spice Girl: Geri "Ginger Spice" Halliwell (Now Horner) Looks Back at the Beginnings of a Pop Culture Phenomenon». Marie Claire 
  248. World Record for highest ever annual earnings by a girl band. Guinness World Records. Retrieved 12 March 2006.
  249. «AmIAnnoying.com - Forbes' Celebrity 100 Power Ranking [1999]». amiannoying.com 
  250. World Record for Christmas No. 1 singles. Guinness World Records. Retrieved 12 March 2006. Arquivado em 2006-04-04 no Wayback Machine
  251. «A Spicy '97 Closes with 'Spiceworld', Movie, and TV Special». Billboard. 109 (49): 42. 25 de outubro de 2016. ISSN 0006-2510. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  252. Andrews, Sam; Clark-Meads, Jeff (25 de outubro de 2016). «With Spice Girls Down To Four, Sales Still Ride High: Spice Girls». Billboard. 110 (24): 8, 120. ISSN 0006-2510. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  253. "'Spiceworld' To Shake Up U.K. Vid Chart?". Billboard. 28 May 1998. Retrieved 14 March 2006. Arquivado em 2007-03-11 no Wayback Machine
  254. Randall, David K. (25 de outubro de 2016). «Spice Girls, Prince Rake in Concert Cash». ABC News. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  255. «Springsteen, Chesney Rule Billboard Touring Awards». Billboard. 25 de outubro de 2016. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  256. «Top 25 Boxscores – Billboard Year In Music 2008». Billboard. 25 de outubro de 2016. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  257. Waddell, Ray (25 de outubro de 2016). «Bon Jovi, Spice Girls Top Midyear Touring Chart». Billboard. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  258. Lulu (2011). Lulu: I Don't Want to Fight. Time Warner Paperbacks. ISBN 9780751533712
  259. «The Best Bits From Red Nose Days Gone By». The Debrief. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  260. «The six best 'Celebrity Deathmatch' fights». Fusion Media Group. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  261. Richmond, Ray (1 de maio de 2018). «Clay celebs make 'Death' wish come true». Variety. Consultado em 1 de maio de 2018 
  262. «Syndication Files 02.10.10: Celebrity Deathmatch». 411mania. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  263. Sleasman, MaryAnn (1 de maio de 2018). «Glee "Guilty Pleasures" Review: The Teachings of the Spice Girls». tv.com. Consultado em 1 de maio de 2018 
  264. «El divertido homenaje de Laura Pausini a las Spice Girls en TV». La Vanguardia. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  265. «Laura e Paola diventano le Spice Girls con Michielin, Gerini e Buy (video)». Cube Magazine. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  266. «The Songs of Crazy Ex-Girlfriend: Living in a Friendtatorship». Paste. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  267. «'Crazy Ex-Girlfriend' Channels the Spice Girls With Dystopian Song and Dance». The Hollywood Reporter. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  268. «Aminé Got An Actual Spice Girl to Cameo in His Amazing 'Spice Girl' Video». MTV News. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  269. «MADtv Season 3 Episode Guide». TV Guide. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  270. «Saturday Night Live: Sarah Michelle Gellar/Portishead > Episode recap». TV.com. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  271. «Saturday Night Live: Cameron Diaz/Smashing Pumpkins». TV.com 
  272. «Today in TV History: SNL's Jingleheimer Junction Tried to Slip One In». Decider. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  273. «'All That' Turns 20: 8 Memorable Cameos From the TeenNick Hit». Yahoo TV. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  274. «SPICE GIRLS by Leg for Eurostar». coloribus.com. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  275. «Eurostar - "Spice Girls"». AdForum. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  276. «Watch James Corden dress up as Bowie, Spice Girls, and other music icons in Apple Music ad». NME. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  277. Smyth, Rob (1 de maio de 2018). «Manchester United 2-2 Liverpool: the Class of 92, Spice Boys and Cantona's return». The Guardian. Consultado em 1 de maio de 2018 
  278. Hughes, Si (1 de maio de 2018). «John Scales admits Spice Boy-era Liverpool were caught in a 'time warp'». The Daily Telegraph. Consultado em 1 de maio de 2018 
  279. Crisp, Penny (1 de maio de 2018). «The Hope of the Philippines». Asiaweek. Consultado em 1 de maio de 2018 
  280. Pedrasa, Ira (1 de maio de 2018). «JV Ejercito: 50% Erap, 50% hard work». ABS-CBNnews.com. Consultado em 1 de maio de 2018 
  281. «Bond, the Classical Spice Girls - 2001-04-12». Voice of America. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  282. Gibbons, Fiachra (1 de maio de 2018). «The Bond girls aiming to leave classical music world shaken and stirred». The Guardian. Consultado em 1 de maio de 2018 
  283. Harper, Tony (1 de maio de 2018). «Hingis-Kournikova Win Australian Open Doubles». The Washington Post. Consultado em 1 de maio de 2018 
  284. Gallagher, Brendan (1 de maio de 2018). «Wimbledon 2010: Anna Kournikova and Martina Hingis lend some spice to Court Two». The Daily Telegraph. UK. Consultado em 1 de maio de 2018 
  285. «THE SPITE GIRLS». ESPN. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  286. «Sister act sweeps away the new text and head opposition». The Irish Times. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  287. «Return Game: the comeback of Sean Collins-McCarthy». Irish Independent. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  288. «Madame Tussauds New York: Pop Culture». madametussauds.com. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  289. «Mel B has 'Spice Girls reunion' moment as she cuddles up to bandmate waxworks». Daily Mirror. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  290. «Spice Girls see double». BBC News. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  291. «Geri halliwell spices up madam tussaud's». Liverpool Daily Post. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  292. «Spice Girls exhibition: doors close on record-breaking display». BBC News. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  293. «Northampton museum tells you what it wants, what it really really wants». northampton.gov.uk. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  294. «City galleries and museums the place to be this Friday». Londonderry Sentinel. 1 de maio de 2018. Consultado em 1 de maio de 2018 
  295. Miles, Tina (1 de maio de 2018). «Spice Girl Mel C's sporty gear goes on show at exhibition». Liverpool Echo. Consultado em 1 de maio de 2018 
  296. Cryer, Anna (1 de maio de 2018). «Spice up your life with trip to pop exhibition». Blackpool Gazette. Consultado em 1 de maio de 2018 
  297. «Spice Girls Collection (Official website)». spicegirlscollection.com 
  298. Youngs, Ian. «Liz West: An artist with extra Spice». BBC News. Consultado em 20 de dezembro de 2017 
  299. Muller, Marissa G. «TAKE A LOOK INSIDE THE WORLD'S BIGGEST SPICE GIRLS MERCH COLLECTION». MTV News. Consultado em 20 de dezembro de 2017 
  300. Bond, Nick (1 de maio de 2018). «WE SPEAK TO THE OWNER OF WORLD'S BIGGEST SPICE GIRLS MERCHANDISE COLLECTION». Attitude. Consultado em 1 de maio de 2018 
  301. Norman, Alix. The magic of girl power. Cyprus Mail. 19 July 2016.
  302. Buffenstein, Alyssa (1 de maio de 2018). «Spice Girls Art Exhibition Celebrates 20 Years of "Zig-A-Zig, Ah"». Vice. Consultado em 1 de maio de 2018 
  303. Berlin, Erika. «Celebrate the 20th Anniversary of 'Wannabe' with a Spice Girls Art Exhibition in Berlin». Mental Floss. Consultado em 20 de dezembro de 2017 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Spice Girls