Soneto 56
Soneto 56 |
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Sweet love, renew thy force; be it not said |
–William Shakespeare |
O Soneto 56 foi escrito por William Shakespeare e faz parte dos seus 154 sonetos.
Traduções
[editar | editar código-fonte]Na tradução de Thereza Christina Rocque da Motta,
- Doce amor, sê forte; não digas que
- Teu ardil seja mais bruto que teu apetite,
- Que somente hoje alias e alimentas,
- Depois aguçado em seu antigo poder:
- Então, amor, sê tu mesma; embora hoje preenchas
- A fome de teus olhos, mesmo plenos,
- Amanhã novamente vejam, e não matem
- O espírito do amor com perpétuo tédio.
- Deixa este triste ínterim ser como o oceano
- Que divide a praia, onde dois novos seres
- Diariamente vêm até as margens, e, ao assistirem
- Retornar o amor, mais abençoada se torna esta visão;
- Ou mesmo o inverno, que, cheio de cuidado,
- Faz o estio ser três vezes mais raro e ansiado.[1]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Thereza Christina Rocque da Motta (tradutora), SHAKESPEARE, William. 154 Sonetos. Em Comemoração Aos 400 Anos Da 1ª Edição 1609-2009. Editora Ibis Libris, 1ª edição, 2009. ISBN 8578230264
- Alden, Raymond. The Sonnets of Shakespeare, with Variorum Reading and Commentary. Boston: Houghton-Mifflin, 1916.
- Baldwin, T. W. On the Literary Genetics of Shakspeare's Sonnets. Urbana: University of Illinois Press, 1950.
- Booth, Stephen. Shakespeare's Sonnets. New Haven: Yale University Press, 1977.
- Dowden, Edward. Shakespeare's Sonnets. London, 1881.
- Hubler, Edwin. The Sense of Shakespeare's Sonnets. Princeton: Princeton University Press, 1952.
- Schoenfeldt, Michael (2007). The Sonnets: The Cambridge Companion to Shakespeare’s Poetry. Patrick Cheney, Cambridge University Press, Cambridge.
- Tyler, Thomas (1989). Shakespeare’s Sonnets. London D. Nutt.
- Vendler, Helen (1997). The Art of Shakespeare's Sonnets. Cambridge: Harvard University Press.
- Engle, Lars (2007). William Empson and the Sonnets: A Companion to Shakespeare's Sonnets. Blackwell Limited, Malden.
- Evans, G. Blakemore, Anthony Hecht, (1996). Shakespeare's Sonnets. Cambridge University Press, Cambridge.
- Hammond, Paul (2002). Figuring Sex Between Men from Shakespeare to Rochester. Clarendon, New York.
- Hubler, Edwin (1952). The Sense of Shakespeare's Sonnets. Princeton University Press, Princeton.
- Kerrigan, John (1987). Shakespeare's Sonnets. Penguin, New York.
- Knights, L. C. (1967). Shakespeare's Sonnets: Elizabethan Poetry. Paul Alpers. Oxford University Press, Oxford.
- Lopez, Jeremy (2005). Sonnet 35. Greenwood Companion to Shakespeare. pp. 1136-1140.
- Matz, Robert (2008). The World of Shakespeare's Sonnets: An Introduction. Jefferson, N.C., McFarland & Co..
- Schoenfeldt, Michael (2007). The Sonnets: The Cambridge Companion to Shakespeare’s Poetry. Patrick Cheney, Cambridge University Press, Cambridge.
- Tyler, Thomas (1989). Shakespeare’s Sonnets. London D. Nutt.
- Vendler, Helen (1997). The Art of Shakespeare's Sonnets. Cambridge: Harvard University Press.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- (em inglês) Análise do soneto