S Humaytá
SE Humaytá | |
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SE Humaytá | |
Brasil | |
Operador | Marinha do Brasil |
Homônimo | Fortaleza de Humaitá |
Estaleiro | Cantieri Navale Odero Terni Orlando (OTO) |
Batimento de quilha | 19 de novembro de 1925 |
Lançamento | 11 de junho de 1927 |
Comissionamento | 20 de julho de 1929 |
Descomissionamento | 25 de novembro de 1950 |
Indicativo visual | 92 |
Chamada | PXTA |
Destino | Sucateado |
Características gerais | |
Deslocamento | 1450 t (padrão) 1884 t (carregado) |
Comprimento | 86,71 m |
Boca | 7,7 m |
Calado | 4,26 m |
Propulsão | 2 motores diesel Fiat Q 458 de 8 cilindros gerando 2000 hp a 360 rpm 2 motores elétricos principais Savigliano de 500 hp a 221/242 rpm, acoplados a dois eixos acionando dois hélices de três pás cada 2 motores geradores auxiliares Fiat Q 304 de 425 hp e 288 Kw cada, e acumuladores Hensenberger do tipo Ironclad-Exide PA-820 - 25/20 |
Velocidade | 17 nós 31,48 km/h) 19,56 mph) (superfície) 10 nós 18,52 km/h) 11,50 mph) (imersão) |
Autonomia | 12840 nm a 10 nós (superfície) 120 nm a 4 nós (imersão) |
Profundidade | 100 m |
Armamento | 1 × 120 mm (4,7 pol.)/41 Ansaldo canhão de convés 2 × 13,2 mm (0,52 pol.)/76 metralhadoras 6 tubos de torpedos de 533 mm (21 pol.) (4 na proa, 2 na popa) 12 × torpedos 16 × minas |
Sensores | 1 eco-sondador ultra-sonoro Atlas 1 agulha giroscópica Sperry Mk V 1 agulha magnética 1 periscópio de observação e 1 de ataque 2 transmissores de 500w do tipo Cacique S/A AB 500 FI 3 transceptores de 10w do tipo Cacique S/A TR 10 AF 1 receptor do tipo Cacique S/A AC 512 AFI 2 receptores do tipo Marine Radio Receiver CR 91 3 receptores Ecophone Comercial EC 3 e holofote de sinais General Electric |
Tripulação | Original: 5 oficiais 9 suboficiais 6 sargentos 34 cabos e marinheiros Tempo de paz: 5 oficiais 6 suboficiais 12 sargentos 40 cabos e marinheiros 5 taifeiros |
Notas | |
[1] |
O SE Humaytá foi um submarino modificado da classe Balilla construído na Itália para a Marinha do Brasil. O submarino teve a sua quilha batida por Odero-Terni-Orlando, em La Spezia, no dia 19 de novembro de 1925, foi lançado a 11 de junho de 1927 e entregue à Marinha do Brasil a 11 de junho de 1929.[2]
Nome
[editar | editar código-fonte]O Submarino de esquadra Humaytá, foi o terceiro navio e o primeiro submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Recorda o famoso episódio da Guerra do Paraguai, em homenagem a Fortaleza sobre o rio Paraguai, cuja passagem foi forçada pela Esquadra Brasileira, em 19 fevereiro de 1868.[3]
História
[editar | editar código-fonte]O SE Humaytá foi encomendado pela Marinha do Brasil como um submarino com capacidade de atingir umagrande profundidade. As alterações no projeto padrão da classe Balilla incluem a colocação dos motores diesel e elétricos mais à frente, a eliminação dos aviões de proa e uma distribuição diferente dos tanques de lastro por todo o submarino. O submarino também ficou mais longo, com comprimento total de 87 m e com o calado menor, 4 m.
O Submarino foi construído pelo Cantieri Navale Odero Terni Orlando (OTO), La Spezia, Itália, onde foi encomendado em 1926 com os rendimentos da venda do encouraçado Deodoro à Marinha Mexicana forneceram recursos para a compra do S Humaytá.
Sob o comando do capitão de corveta Alberto de Lemos Basto, deixou o estaleiro, no dia 25 de junho de 1929, com a tripulação brasileira, concluindo sem escalas, a travessia do Mediterrâneo e do Atlântico, portanto mais de 5.000 milhas, chegando ao Rio de Janeiro em 18 de julho de 1929. Assim que chegou à Baía de Guanabara, após 23 dias de percurso, foi recebido por jornalistas, altos oficiais da Marinha e pelo embaixador da Itália no Brasil, Bernardo Attolico.[4][5]
Foi comissionado na Marinha do Brasil no dia 20 de julho de 1929 e prestou serviço durante muitos anos, incluindo durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido desativado a 25 de novembro de 1950.[6][7]
Durante seu serviço ativo, navegou um total de 19134,4 milhas náuticas na superfície, 1514,7 milhas náuticas em imersão, em 980 horas.
Comandantes
[editar | editar código-fonte]Capitão de CorvetaAlberto Lemos Basto |
Capitão de Corveta Fernando Cochrane |
Capitão-Tenente Áttila Monteiro Aché (interino) |
Capitão de Corveta Mário Azevedo Coutinho |
Capitão de Corveta Aldo de Sá Brito e Souza |
Capitão de Corveta Ernesto de Araújo |
Capitão de Corveta Jorge do Paço Mattoso Maia |
Capitão de Corveta Fernando Almeida da Silva |
Capitão de Corveta Adhemar de Siqueira |
Capitão de Corveta Victorino da Silva Maia |
Capitão de Corveta Lúcio Martins Maia |
Capitão de Corveta Alberto Salvador d'Orsi |
Capitão de Corveta Áttila Franco Aché |
Capitão de Corveta Dário Croccia de Moraes |
Ver Também
[editar | editar código-fonte]- Força de submarinos
- Marinha do Brasil
- Classe Foca
- Lista de navios descomissionados da Marinha do Brasil
Referências
- ↑ https://www.naval.com.br/ngb/H/H012/H012.htm
- ↑ «SE Humaytá - H»
- ↑ «Histórico SE Humaytá - H» (PDF). Diretoria do patrimônio histórico e documentação da marinha. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ Galante, Alexandre (6 de agosto de 2017). «Os 100 anos da Força de Submarinos e o Prosub – parte 2». Poder Naval. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ Chegada do SE Humaytá - H (PDF). Brasil: Fundação Getulio Vargas. 2014. p. 82
- ↑ «NGB - Submarino de Esquadra Humaytá». www.naval.com.br. Consultado em 9 de janeiro de 2022
- ↑ «Humaytá Submarino» (PDF). Marinha do Brasil. Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha