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SP-57

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Rodovia SP-57
SP-57
Nome popular Estrada da Jacuba
Identificador  SP-57 
Tipo Transversal
Extensão 9,540 km
Trecho da -
Interseções Régis Bittencourt
Concessionária

< SP-056
-
SP-058 >
Rodovias Estaduais de São Paulo
A rodovia não é asfaltada

A SP-57 é uma rodovia transversal do estado de São Paulo, administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP).[1]

Denominações

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Recebe as seguintes denominações em seu trajeto:[2]

Nome: Sem denominação

  • De - até: BR-116 - Siderúrgica (Ponte de Ferro)

A rodovia não é asfaltada. Principais pontos de passagem: BR-116 - Siderurgica (Ponte de Ferro)[3]

Características

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  • Km Inicial: 64,600
  • Km Final: 74,140

Municípios atendidos

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Também é usada esta denominação para o projeto de nova rodovia ligando a Zona Sul da Capital à Itanhaém, no Litoral Sul Paulista. Caso esta nova rodovia seja construída, certamente uma das duas serão renomeadas oficialmente pelo DER-SP.

Com o crescente afluxo de carros domésticos e de transporte de cargas, ainda na Década de 1990 já se sentiu necessária uma nova rodovia pra auxiliar o tráfego na região, de preferência, ligando o Litoral Sul, com população, economia e importância em acelerado crescimento, à Zona Sul da Capital.[4]

A SP-57 seria uma nova ligação entre a capital paulista e o Litoral Sul Paulista, saindo do bairro de Parelheiros ou do Rodoanel Mário Covas, atravessando a Serra do Mar através da região do Núcleo Curucutu e indo até o município de Itanhaém, terminando na Rodovia Padre Manuel da Nóbrega.[5]

Esta estrada foi proposta pela Assembleia Legislativa de São Paulo através do Projeto de Lei nº 560 de 1994 do deputado Erasmo Dias.[5] O projeto de lei recebeu veto total (nº 6714 de 1997) do Governador Mário Covas.[5] Mas, meses depois, o projeto foi sancionado como a Lei 9851 de 1997 autorizando a construção da rodovia.[6]

Apesar da autorização existente para a sua construção, a nova rodovia nunca foi sequer iniciada, pois seu percurso traria grandes riscos à fauna e flora, em uma região de Mata Atlântica intocada, contendo nascente de rios, tudo dentro de uma Área de Preservação Permanente, o que contraria as leis ambientais, tornando o projeto, naquele momento, praticamente irrealizável e descartado.[7]

Em 2012, a empresa concessionária Contern Construções e Comércio Ltda manifestou ao Governo Estadual interesse em construir e operar a rodovia, a princípio chamada provisoriamente de Nova Imigrantes.[8] Posteriormente, postulou-se batizá-la como Rodovia Presidente João Goulart, em homenagem ao presidente deposto ilegalmente pela Ditadura Civil-Militar de 1964, além de único presidente a tentar implementar uma Reforma Agrária ampla no Brasil.[9]

Porém, com a autorização de Concessão à iniciativa privada dada ao Aeroporto de Itanhaém, a situação do projeto foi revisto pelo Governo Estadual.[4] O aeroporto poderia receber grande investimento para receber voos comerciais de aviões de passageiros de médio porte, e ganhar importância estratégica devido à exploração do Pré-Sal, o que levou a ganhar nova urgência a existência de uma rodovia ligando a Capital à Itanhaém.[4] Fato contínuo, no segundo semestre de 2015, no entanto, o DER noticia publicamente que o estudo de viabilidade da obra foi retomado e estaria concluído até o final do corrente ano.[4]

Também se trabalha paralelamente em um plano de modernização conjunta da infra-estrutura local de transporte, não só construindo a nova rodovia Capital-Itanhaém, como duplicando totalmente a Rodovia Padre Manuel da Nóbrega entre Itanhaém e a Rodovia Régis Bitencourt, e ainda reativando a Ferrovia local.[4]

Referências

Ligações externas

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