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Rio Paraopeba

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Rio Paraopeba
Rio Paraopeba
Rio Paraopeba após o rompimento da barregem em Brumadinho
Comprimento 510 km
Nascente Cristiano Otoni, em Minas Gerais, no Brasil
Foz Represa de Três Marias, no município de Felixlândia, em Minas Gerais, no Brasil
Área da bacia 13 643 km²
Afluentes
principais
Águas Claras, Macaúbas, Betim, Camapuã e Manso
País(es)  Brasil

O rio Paraopeba é um rio que banha o estado de Minas Gerais, no Brasil. Em 25/01/2019, o rio foi impactado pelo Rompimento de barragem em Brumadinho, da mineradora Vale S.A.

Seu nome é de origem tupi e significa "rio largo", através da junção dos termos pará (rio) e popeba (largo).[1]

Sua nascente está localizada ao sul no município de Cristiano Otoni e sua foz está na represa de Três Marias, no município de Felixlândia, ambos em Minas Gerais. A extensão deste rio é de 510 km e sua bacia cobre 13 643 km² e 35 municípios[2]. Seus principais afluentes são o rio Macaúbas, o rio Camapuã, o rio Betim,o rio Manso e o ribeirão Serra Azul. Estes três últimos cursos de água são represados para formação dos três reservatórios que compõem o Sistema Paraopeba: Sistema Vargem das Flores, Sistema Rio Manso e Sistema Serra Azul, respectivamente.[3]

É um dos principais afluentes do rio São Francisco.[4]

O rio foi poluido após o rompimento da barragem de Brumadinho, afetando 26 municípios que dependiam de sua água. A Vale criou um plano de dragagem que deveria ser concluido em maio de 2025. Porém, de acordo com a auditora Aecom, em 2024, a Vale realizou apenas 1% da limpeza agendada para o ano.[5]

Referências

  1. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 591.
  2. http://www.juatuba.mg.gov.br/vernoticias.php?id=352[ligação inativa]
  3. «Parecer Único SUPRAM CM n.º 238/2010» (PDF). Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD. 18 de junho de 2010 
  4. Minas Gerais. Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). Estudos das Metas De Qualidade Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (2005). Disponível em: <http://aguas.igam.mg.gov.br/aguas/downloads/acordo_resultados/Estudo_Metas_Paraopeba.pdf Arquivado em 4 de agosto de 2007, no Wayback Machine.>. Acessado em 27 de setembro de 2008.
  5. Lucas Wilker (19 de agosto de 2024). «Após 5 anos e meio do crime em Brumadinho, Rio Paraopeba não está livre dos rejeitos tóxicos». Brasil de Fato. Consultado em 20 de agosto de 2024 
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