Raquel Willis
Raquel Willis | |
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Nascimento | década de 1990 Augusta |
Residência | Oakland |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | |
Ocupação | escritora, oradora pública, ativista, podcaster, ativista LGBTQIAPN |
Empregador(a) | Transgender Law Center |
Página oficial | |
http://raquelwillis.com | |
Raquel Willis é uma escritora afro-americana e ativista pelos direitos das pessoas transgênero residente em Oakland, Califórnia.[1][2][3] É organizadora nacional do Transgender Law Center nos Estados Unidos.[1][2][4]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Willis nasceu e foi criada em Augusta, Georgia.[5] Cresceu em uma família católica que encorajava o trabalho voluntário, a ética da administração e o empenho em ajudar a comunidade.[2] Seus pais eram ambos professores em uma escola dominical, e ela frequentava a igreja todo final de semana.[6]
Quando criança, Willis estava em muito conflito com seu gênero e sexualidade. Ela sofria bullying na escola e pelas crianças de sua vizinhança. Quando adolescente, ela saiu do armário como gay, e eventualmente encontrou aceitação de seus colegas e família.[6]
Willis frequentou a Universidade da Geórgia, onde ela encontrou mais assédio por sua não conformidade de gênero.[2] Ela realizou que era uma mulher trans, e decidiu realizar a transição. [6] Ela trabalhou nessa época com outros estudantes para combater a discriminação baseada em identidade de gênero.[2] Willis graduou-se em 2013 como bacharel em jornalismo.[4][7]
Ativismo e carreira
[editar | editar código-fonte]Depois de graduar-se na faculdade, Willis se mudou para Atlanta e começou a se envolver com o ativismo com outras pessoas trans e pessoas não-brancas de gênero não conforme.[2] Mais tarde ela mudou-se para Oakland e começou a trabalhar como associadada de comunicação, e então organizadora nacional pelo Transgender Law Center.[2][3]
Willis foi uma das vozes na Marcha das Mulheres em Washington em 2017[8][9] Mais tarde ela declarou que embora estivesse feliz por estar lá, ela sentiu que as mulheres transexuais foram uma "adição posterior ao planejamento inicial", e foi cortada pelos organizadores quando ela tentou dizer isso na demonstração.[10][11]
Willis tem sido voz ativa em favor das mulheres trans, criticando comentários de Chimamanda Ngozi Adichie que segregavam mulheres transgênero de mulheres cisgênero,[12] e convocando um boicote ao programa de rádio The Breakfast Club depois que o comediante Lil Duval fez piada sobre matar mulheres trans durante uma entrevista.[13]
Willis é responsável por ter desenhado a bandeira transgênero negra, uma variação da bandeira trans com uma faixa preta ao invés de uma faixa branca no meio.[14]
Textos de Willis tem aparecido em publicações como The Huffington Post,[15] BuzzFeed,[16] e Autostraddle.[17] Ela também apresentou The BGD Podcast with Raquel Willis.[3][18]
Prêmios e reconhecimento
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c «The Root 100 Most Influential African Americans 2017». The Root. Setembro de 2017. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ a b c d e f g Daniel, Ian (10 de agosto de 2017). «Ian Daniel and Trans Activist Raquel Willis on Elevating Trans Experiences». Vice. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ a b c Darville, Jordan (26 de julho de 2017). «How Trump's Anti-Transgender Policy Goes Beyond Twitter, The Military, And The News Cycle». The Fader. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ a b «Raquel Willis». Transgender Law Center. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ Willis, Raquel. «Bio». Raquel Willis. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ a b c «The Human Element: Raquel Willis on finding empowerment in her gender identity». Georgia Unites Against Discrimination. 20 de outubro de 2016. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ Aaron, Darian (11 de novembro de 2015). «Atlanta trans activist Raquel Willis on gender identity, race on WABE». The Georgia Voice. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ «Huge turnout for Women's March». MSNBC. 22 de janeiro de 2017. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ «Women's March on Washington». C-SPAN. 21 de janeiro de 2017. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ Mukhopadhyay, Samhita; Harding, Kate (2017). Nasty Women: Feminism, Resistance, and Revolution in Trump's America. [S.l.]: Picador. 201 páginas. ISBN 9781250155504
- ↑ Valentine, Claire (27 de setembro de 2017). «Beautiful People: Raquel Willis Is an Intersectional Transgender Activist Fighting for Authenticity». Paper. Consultado em 1 de outubro de 2017
- ↑ Pickens, Ashley (13 de março de 2017). «Chimamanda Ngozi Adichie Under Fire For "Trans Women Are Trans Women" Views». Vibe. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ «Lil Duval Jokes About Murdering Transgender Women, Leads To 'The Breakfast Club' Boycott». Essence. 31 de julho de 2017. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ Willis, Raquel (23 de agosto de 2016). «I designed the Black Trans Flag to represent Black trans identity for #BlackTransLiberationTuesday.». Consultado em 19 de setembro de 2017 – via Twitter
- ↑ «Raquel Willis». The Huffington Post. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ «Raquel Willis». BuzzFeed. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ «Raquel Willis». Autostraddle. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ «Podcast». Raquel Willis. Consultado em 19 de setembro de 2017
- ↑ Williams, Lauren N.; Arceneaux, Michael; Robertson, Regina R.; Sykes, Tanisha A.; De Luca, Vanessa K.; Christian, Tanya A. (18 de abril de 2017). «ESSENCE Presents 'Woke 100 Women'». Essence. Consultado em 19 de setembro de 2017
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- [raquelwillis.com «Sítio oficial»] Verifique valor
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