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Qualidade de vida

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Qualidade de vida é o método utilizado para mensurar as condições de vida de um ser humano, é o conjunto de condições que contribuem para o bem estar físico e espiritual dos indivíduos em sociedade. Envolve o bem estar espiritual, físico, psicológico e emocional, relacionamentos sociais[1][2] saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Ela manifesta uma síntese cultural de todos os elementos que determinada sociedade considera seu padrão de conforto e bem-estar.[3][4] Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.

Avaliação:

A Organização Mundial da Saúde desenvolveu um questionário para aferir a qualidade de vida, que possui duas versões validadas para o português, o 100 (composto por 100 questões) denominado tecnicamente como WHOQOL-100 e o composto por 26 questões chamado pelo acrônimo WHOQOL-bref.

É composto por seis domínios: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos.[5]

Índice de desenvolvimento humano

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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil.

Segundo a revista de negócios norte-americana Businessweek, Vancouver no Canadá é uma das melhores cidades do mundo para se viver.
Ver artigo principal: Qualidade de vida no trabalho

Existem diversas interpretações para qualidade de vida no trabalho:[1][2] desde o foco médico da ausência de doenças da pessoa, até as exigências de recursos, objetos e procedimentos que atendam demandas coletivas em determinada situação, compondo amplos programas de qualidade de vida no trabalho (QVT).

De maneira genérica, pode-se dizer que qualidade de vida no trabalho (QVT) é um conjunto de ações que envolve diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho.[6]

A sociedade vive novos paradigmas sobre modos de vida dentro e fora do trabalho, construindo novos valores relativos às demandas de QVT. Desse modo, diversas ciências têm dado suas contribuições, tais como:

  • Saúde: Busca preservar a integridade física, mental e social do ser humano. Está indo além do controle de doenças em vista de avançar em dimensões biomédicas e proporcionar maior expectativa de vida;
  • Ecologia: Atribui ao homem responsabilidade pela preservação do sistema dos seres vivos e dos insumos da natureza;
  • Ergonomia: Estuda as condições de trabalho visando o conforto dos trabalhadores;
  • Psicologia: Demonstra a influência das atitudes internas de cada pessoa em seu trabalho e a importância do significado das necessidades individuais para seus desenvolvimentos no trabalho;
  • Administração: Procura aumentar a capacidade de mobilizar recursos para atingir resultados, em ambiente cada vez mais complexo, mutável e competitivo;
  • Engenharia: Elabora formas de produção voltadas para a flexibilização da manufatura, armazenamento de materiais, uso da tecnologia, organização do trabalho e controle de processos.[6]

Referências

  1. a b Moacyr Roberto Cucê Nobre (1995). «Qualidade de vida» (PDF). Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 12 de março de 2017 
  2. a b Ana Cristina Limongi-França (2003). «Qualidade de vida no trabalho : conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial». Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada em 13 de março de 2017 
  3. Minayo, Maria Cecília de Souza; Hartz, Zulmira Maria de Araújo; Buss, Paulo Marchiori (2000). «Qualidade de vida e saúde: um debate necessário». Ciência & Saúde Coletiva: 7–18. ISSN 1413-8123. doi:10.1590/S1413-81232000000100002. Consultado em 16 de junho de 2021 
  4. Landeiro, Graziela Macedo Bastos; Pedrozo, Celine Cristina Raimundo; Gomes, Maria José; Oliveira, Elizabete Regina de Araújo (outubro de 2011). «Revisão sistemática dos estudos sobre qualidade de vida indexados na base de dados SciELO». Ciência & Saúde Coletiva. 16: 4257–4266. ISSN 1413-8123, 1678-4561 1413-8123, 1413-8123, 1678-4561 Verifique |issn= (ajuda). doi:10.1590/S1413-81232011001100031. Consultado em 16 de junho de 2021 
  5. Minayo, Maria Cecília. «Qualidade de vida e saúde: um debate necessário» (PDF). Universidade Paulista. Consultado em 13 de junho de 2020 
  6. a b Lindolfo Galvão de Albuquerque e Ana Cristina Limongi-França (1998). «Estratégias de recursos humanos e gestão da qualidade de vida no trabalho: o stress e a expansão do conceito de qualidade total». Revista de Administração. v. 33 (n. 2). Consultado em 19 de outubro de 2014. Arquivado do original em 19 de outubro de 2014 

Ligações externas

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