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Qantas

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Qantas
Qantas
IATA QF
ICAO QFA
Indicativo de chamada QANTAS
Fundada em 16 de novembro de 1920 (103 anos)
Principais centros
de operações
Aeroporto de Brisbane
Aeroporto de Melbourne
Aeroporto de Sydney
Outros centros
de operações
Aeroporto de Perth
Aeroporto Internacional de Adelaide
Programa de milhagem Frequent Flyer
Aliança comercial Oneworld
Frota 127
Destinos 85
Lounge Qantas Club
Sede Mascot, Sydney, Austrália
Pessoas importantes Vanessa Hudson (CEO)[1][2]
Sítio oficial qantas.com

Qantas Airways é a maior empresa aérea australiana, e a terceira mais antiga do mundo,[3] fundada em 1920, e começando a operar voos internacionais em 1935. O nome Qantas vem da sigla "QANTAS" que é o acrónimo de "Queensland and Northern Territory Aerial Services", a empresa é também chamada de "The Flying Kangaroo" ("O Canguru Voador"). Situa-se em Sydney, nos subúrbios de Mascot, e tem como o seu centro de operações o aeroporto de Sydney.

Avro 504 utilizado no início da companhia.

Formada em 1920, começou a operar com aviões biplanos Avro 504, recuperados das forças militares para fazer passeios turísticos destinados a apreciar as paisagens. Entretanto, passou a fazer voos de transporte de passageiros com aparelhos De Havilland 61.

Em 1928, foi a Qantas que iniciou um serviço aéreo de transportes de médicos para regiões mais longínquas e isoladas.

Em 1934, a companhia, em parceria com a Imperial Airways, iniciou as ligações com a Europa, através de Inglaterra. Ainda nesse ano, e de novo em parceria com a Imperial Airways, a Qantas iniciou o transporte de correio, fazendo a rota Brisbane-Londres a partir de Janeiro. Em Abril abriu a rota Brisbane-Singapura.

No final da década de 30, a Qantas começou também a utilizar hidroaviões nos trajectos para Londres, serviço que interrompeu em 1940, devido à Segunda Guerra Mundial. Durante esse conflito, a Qantas passou a fazer voos entre a Austrália e a África do Sul, assim como assegurou o transporte de tropas australianas. Após o final da guerra, a companhia começou também a utilizar aparelhos Lockheed Constellation, na nova rota para o aeroporto de Heathrow em Londres.

Primeiro Boeing 707 da Qantas.

Os aviões a jato entraram ao serviço da Qantas em 1959 com recurso aos Boeing 707-130. No início dos anos 70, a Qantas passou a utilizar os Boeing 747, os primeiros a ter desenhado um canguru na cauda do avião. A partir de então, estes aviões passaram a constituir a base da frota da Qantas, vocacionada para voos com destinos longínquos, dada a sua localização geográfica.

Nas rotas regionais, a Qantas tinha ao serviço os Airbus A300, que, em finais da década de 90, foram sendo substituídos pelos Boeing 767. Atualmente, para além das rotas nacionais, a Qantas voa para a Nova Zelândia, Tailândia, China, EUA, Japão, Alemanha, Zimbabwe, Indonésia, Reino Unido, Canadá, França e Brasil, entre outros destinos.

A companhia encomendou 12 A380, que vão operar nas rotas trans-pacífico entre Melbourne e Sydney até Los Angeles e Londres.

Airbus A380 da Qantas.
Boeing 737-800 da Qantas.
Frota da Qantas
Aeronaves Em serviço Ordens Passageiros Notas
F J W Y
Total
Airbus A330-200 18 27 244 271
28 243 271[4]
Airbus A330-300 10 28 269 297[5]
Airbus A380-800 12 14 64 35 371 484[6]
Boeing 737–800 74 12 162 174[7]
Boeing 777-8X 0 10 Encomenda provável para funcionamento em 2022/2023
Boeing 787–9 11 3 42 28 166 236 Substituto dos 747-400
Total 125 13
Ver artigo principal: Voo Qantas 32

O Voo Qantas 32 (QF32) foi um voo programado para o Airbus A380 a partir de Heathrow, em Londres, com destino ao Aeroporto Kingsford Smith, Sydney, através do Aeroporto de Singapura, Changi Airport. Em 4 de novembro de 2010, o voo sofreu uma falha no motor não contida. O voo pousou em segurança novamente em Singapura. Embora ninguém no avião tenha sido prejudicado, duas pessoas em terra foram feridas por destroços.[carece de fontes?]

O Voo 72 foi um voo programado entre as cidades de Singapura (Changi Int'l) a Perth, com o Airbus A330-301. O avião começou a fazer movimentos violentos em pleno ar. Um problema nos sensores externos confundiu os computadores de bordo. Primeiro, os sensores informaram que o avião estava subindo rápido demais e o computador de bordo logo abaixou o nariz do avião. Depois, os sensores informaram que o avião estava descendo rápido demais, e o computador de bordo levantou o nariz do avião. O comandante logo desligou o piloto automático e realizou um pouso forçado no aeroporto de Learmonth. Dos 315 passageiros, nenhum morreu, 115 sofreram ferimentos e 14 pessoas foram levadas a hospitais.

Referências

Ligações externas

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