Proteína motora
Proteínas motoras são uma classe de motores moleculares que têm a capacidade de se mover ao longo da superfície de um substrato. São alimentadas pela hidrólise do ATP e convertem energia química em trabalho mecânico. Atualmente estão identificados três tipos de proteínas motoras: miosinas, cinesinas e dineínas.[1]
Doenças associadas a defeitos de proteínas motoras
[editar | editar código-fonte]A importância das proteínas motoras nas células se torna evidente quando elas não cumprem sua função. Por exemplo, deficiências de cinesina foram identificadas como a causa da doença de Charcot-Marie-Tooth do tipo 2A e de algumas doenças renais. As deficiências de dineína podem levar a infecções crônicas do trato respiratório, pois os cílios não funcionam sem dineína. Inúmeras deficiências de miosina estão relacionadas a estados de doença e síndromes genéticas. Como a miosina II é essencial para a contração muscular, os defeitos na miosina muscular causam previsivelmente miopatias. A miosina é necessária no processo auditivo devido ao seu papel no crescimento dos estereocílios, de modo que os defeitos na estrutura da proteína da miosina podem levar à síndrome de Usher e à surdez não sindrômica.[2]
Referências
- ↑ Max-Planck-Institute for Biophysical Chemistry, Group Systems Biology of Motor Proteins. «Analysis of the motor proteins». Consultado em 13 de junho de 2014
- ↑ Hirokawa N, Takamura R (2003). «Biochemical and molecular characterization of diseases linked to motor proteins». Trends in Biochemical Sciences. 28 (10): 558–65. PMID 14559185. doi:10.1016/j.tibs.2003.08.006