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Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

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Previ
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Razão social Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Fundo de pensão
Slogan Cuidar do futuro das pessoas
Atividade Previdência privada
Fundação 16 de abril de 1904 (120 anos)
Sede Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro,  Brasil
Presidente João Luiz Fukunaga
Ativos R$ 268 bilhões[1]
Website oficial previ.com.br

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI) é um fundo de pensão brasileiro que gerencia a previdência complementar dos funcionários do Banco do Brasil.

O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é hoje é o maiores fundo de pensão do país e um dos maiores da América Latina, foi fundado em 16 de abril de 1904, sob o nome de Caixa Montepio dos Funccionários do Banco da República do Brazil, antes mesmo da seguridade social estatal no Brasil.[2] Sua sede localiza-se no bairro de Botafogo, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.

A Previ é uma entidade fechada de previdência complementar, de gestão compartilhada, cuja direção é escolhida 50% pelo Banco do Brasil e 50% por meio de voto direto de seus participantes (funcionários da ativa e aposentados)[3], sejam funcionários do Banco do Brasil ou empregados do quadro próprio da Previ. A Instituição trabalha para garantir a esses participantes benefícios previdenciários complementares aos da Previdência Oficial, de forma a contribuir para a qualidade de vida desses participantes e seus dependentes, tendo como função complementar o benefício do INSS dos funcionários aposentados da empresa e pensionistas.[1]

Em dezembro de 2022 o total de recursos investidos pela Previ atingia a soma de 268 bilhões de reais.[4]

O fundo possui cerca de 200 mil participantes em 2021.

Gestão e Investimentos

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A gestão compartilhada (entre o Banco do Brasil e os participantes do planos) da Previ é feita por três níveis de governança corporativa [2]: Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.

O Conselho Deliberativo é composto por seis membros titulares, sendo três eleitos pelos participantes e três indicados pelo Banco do Brasil. O Conselho Fiscal é formado por quatro membros efetivos e seus suplentes, dos quais dois são eleitos pelo Corpo Social e dois são indicados pelo Banco do Brasil.

A gestão e fiscalização da PREVI é dividida entre Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. A Diretoria Executiva é composta de seis membros: presidente, diretor de Administração, de Investimentos, de Seguridade, de Participações e de Planejamento.

Para permitir a não-funcionários participar de investimentos semelhantes aos rentáveis investimentos feitos pela Previ, foi criado o Previ Família, que é plano de benefício voltado para os associados e seus familiares.

Fundos de investimento e participações da Previ

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A Previ realizada investimentos em Renda fixa, Renda variável, Investimentos imobiliários, Investimentos no exterior, Investimentos estruturados e Operações com participantes.[5]

A Previ administra uma grande quantidade de fundos de investimento. Dentre eles, destacam-se os fundos Litel e Litela que tem participação no controle acionário da Vale, além da participação direta da Previ no controle da companhia. No total, a Previ detém 9,23% no capital da Vale em participação direta e indireta.[5]

Por gerir imenso volume de dinheiro dos seus associados, a Previ é considerada um dos maiores investidores do Brasil, tendo tido destacado papel durante as privatizações. Hoje, é importante acionista de grandes empresas como a Neoenergia (30,28%, além de participação em suas subsidiárias Celpe, Coelba, Cosern e Elektro), Invepar (25,56%), Vibra Energia (3,89%), Tupy (24,84%), Ultrapar (4,06%), e era a maior acionista da Perdigão, agora transformada em BRF, após sua fusão com a Sadia. A Previ passou a deter 6,24% do capital da nova empresa.[5]

Além de grandes empresas, que detém as maiores posições em sua carteira de ações, a Previ estruturou, em 2020, uma carteira de R$ 630 milhões que se voltou exclusivamente para os novos nomes que têm vindo à Bolsa, tendo participado das ofertas iniciais de ações (IPO) de Rede D´Or, Petz, Quero-Quero e Grupo Mateus, além do follow-on da Rumo.[6]

Referências

Ligações externas

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