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Portuguesa (bairro)

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Portuguesa
  Bairro do Brasil  
Estrada do Galeão.
Estrada do Galeão.
Estrada do Galeão.
Localização
Coordenadas
Distrito Ilha do Governador
Município Rio de Janeiro
História
Criado em 23 de julho de 1981
Características geográficas
Área total 118,64 ha (em 2003)
População total 23,856 (em 2 010)[1] hab.
 • IDH 0,904[2](em 2000)
Outras informações
Domicílios 8.611 (em 2010)
Limites Galeão, Jardim Guanabara,
Jardim Carioca e Moneró[3]
Subprefeitura Ilha do Governador

Portuguesa é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. É um dos catorze bairros que constituem a Ilha do Governador. Limita-se, a oeste, com o Galeão; ao sul, com o Jardim Guanabara; e, a leste, com o Jardim Carioca e Moneró;[3] tendo, ao norte, saída para a Baía de Guanabara.

Seu índice de qualidade de vida, no ano 2000, era de 0,904; o 2º melhor da Ilha, e o 25º melhor do município, dentre 126 bairros avaliados.[2]

A área situada entre as estradas do Galeão e de Tubiacanga era ocupada por florestas vizinhas aos terrenos da Aeronáutica. Próximo dela ficava um depósito particular de dinamite, que explodiu em 1933.

Em 1961, a Companhia Imobiliária Santa Cruz (loteadora do Jardim Guanabara) criou na região o jockey Club Guanabara. Com as restrições impostas a corridas de cavalos no governo Jânio Quadros, o empreendimento fracassou e suas instalações foram adquiridas pela Associação Atlética Portuguesa, que criou o estádio de futebol Luso-Brasileiro, inaugurado em 1965.

Portanto, a origem do bairro é associada à A. A. Portuguesa, e sua urbanização é recente: em 1965, foi aberta a rua Haroldo Lobo, em 1966 a rua Gustavo Augusto de Resende, e a partir da década de 1970, sua expansão aumentou com mais força. Em 1971 foram feitos loteamentos na rua Gustavo Augusto de Resende, com 5 ruas. Nesse mesmo ano, surgiu a Rua A (atual Eduardo Nadruz), ligando a rua Haroldo Lobo a estrada de Tubiacanga, em 1973 loteamento próximo ao Estádio da Portuguesa com 4 ruas, 2 praças e uma avenida-canal (avenida Carlos Meziano) e, em 1976, houve o loteamento de grande terreno entre a avenida Maestro Paulo e Silva e a estrada de Tubiacanga, com 266 lotes, 12 ruas e várias praças, com traçados curvilíneos, dando origem ao Condomínio Village da Ilha, construído pela Cooperativa Habitacional da Ilha do Governador e é composto por 8 blocos com 1276 apartamentos e 514 casas.

O bairro da Portuguesa é majoritariamente residencial. Seu centro comercial fica ao longo da estrada do Galeão e rua República Árabe da Síria, o mais expressivo da Ilha do Governador, só comparado ao bairro Jardim Guanabara. Esse trecho recebeu em 1996, o projeto Rio-Cidade, da Prefeitura, sendo criado um calçadão, áreas de estacionamento, passarelas metálicas e nas extremidades da área de intervenção urbana, dois monumentos, um pórtico e um obelisco marcando simbolicamente a entrada da Ilha.

Na orla da baía, entre a estrada de Tubiacanga e o mar, ficava um trecho da praia dos Gaegos, recoberta por manguezal, que começou a ser ocupada em 1973, multiplicando-se num período de 14 anos. Os moradores foram aterrando a área com despejos de lixo e entulho. Nos anos 1980, usavam material oriundo da terraplanagem da segunda pista do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim daí consolidando a favela do Parque Royal ou "Praia do Maneiro". Foi beneficiada pelo projeto Favela-Bairro, com implantação de creche, quadras esportivas e ciclovia, em 1994.[4] Tem uma boa localização, não só próxima ao aeroporto, mas também a saída da Ilha, e ambiguamente ao seu centro comercial e subprefeitura, ao Ilha Plaza Shopping no Jardim Carioca e ao Governador Iate Club, no Moneró. Localiza-se no bairro o estádio da Associação Atlética Portuguesa, a lanchonete de fast food Mc Donalds, além da rede de hipermercados Extra, que fica na Estrada do Galeão.

Estádio Luso-Brasileiro.

Até hoje o bairro é visitado pelos próprios cariocas, seja para conhecer a ilha ligeiramente após o aeroporto, quanto para ver um jogos na Associação Atlética Portuguesa (Rio de Janeiro) , hoje conhecida como Portuguesa do Rio.[5] que assim como America Football Club e São Cristóvão de Futebol e Regatas tem ampliado público torcedor, que imigra dos times da primeira divisão da cidade.

Ligações externas

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Referências