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Pele morena

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A pele morena é um espectro da cor da pele humana. É frequentemente associada à pigmentação do Tipo III,[1][2] do Tipo IV e do Tipo V da Escala de Fitzpatrick. Geralmente refere-se à pele de cor marrom (castanha) clara ou moderada, amarronzada ou bronzeada, e é frequentemente descrita como tendo tons amarelados, esverdeados ou dourados.[3][4][5][6][7][8][9][10][11]

Características e distribuição geográfica

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A pigmentação do tipo III é frequente entre populações de partes do Mediterrâneo, Ásia e América Latina. Esse tipo de pele às vezes queima suavemente e bronzeia gradualmente, mas sempre bronzeia.[1][12][13][2]

A pigmentação do tipo IV é frequente entre as populações do Mediterrâneo, bem como partes da Ásia e da América Latina. Varia do amarronzado ao moreno mais escuro.[14] Esse tipo de pele raramente queima e bronzeia facilmente.

A pigmentação tipo V é frequente entre as populações do Oriente Médio, partes do Mediterrâneo,[15] partes da África,[16] América Latina[15] e do subcontinente indiano.[17] Este tipo de pele muito raramente queima e bronzeia facilmente.

Entre os europeus, a pele morena é mais comum nos países do sul da Europa: cerca de 45% dos portugueses têm a pele naturalmente morena, segundo estudo de fenótipo realizado na década de 1930.[18] No Sul da Itália, a pele morena também é comum.[19] No Norte da Europa, a pele morena é menos comum que no sul: segundo estudo de 2005, cerca de 11% das pessoas de ascendência norte-europeia têm pele morena.[20]

No Brasil, o termo "moreno" é o mais usado quando as pessoas classificam sua cor de pele. Segundo pesquisa do Datafolha de 1995, 43% dos brasileiros classificaram espontaneamente sua cor como "morena" e suas variações ("morena clara" e "morena escura").[21]

No idioma português, o termo "moreno" é mais usado pela população, embora seja um termo ambíguo e que apenas parcialmente esteja ligado à miscigenação.[22] Nos censos brasileiros, não existe a categoria "moreno", mas a categoria de pardos, e, segundo o pesquisador José Luiz Petruccelli, os brasileiros que se veem como "morenos" normalmente declaram-se pardos nas pesquisas censitárias.[23]

Referências

  1. a b Watson, Ronald Ross (2013). Handbook of Vitamin D in Human Health: Prevention, Treatment and Toxicity. Wageningen: Wageningen Academic Publishers. ISSN 2212-375X 
  2. a b Costello, Declan; Winter, Stuart (2013). Viva Training in ENT: Preparation for the FRCS (ORL-HNS). Oxford: Oxford University Press. p. 16. Consultado em 17 de dezembro de 2017 
  3. McCoy, Susan (setembro de 1988). «Your True Colors». Ski. 53 (1). 266 páginas. Consultado em 28 de outubro de 2015 
  4. Johnson Gross, Kim (1997). Woman's Face: Skin Care and Makeup. [S.l.]: Knopf 
  5. Richmond, JoAnne (8 de agosto de 2008). Reinvent Yourself with Color Me Beautiful: Four Seasons of Color, Makeup, and Style. [S.l.]: Taylor Trade Publications. 160 páginas. Consultado em 28 de outubro de 2015 
  6. «Redbook». Redbook Publishing Company. 161: 87. 1983 
  7. Sesdelli, Maryellen; Fremont, Shelly D. (1 de abril de 1993). Beauty Basics. [S.l.]: Berkley Publishing Group. p. 66 
  8. Watson, Rosie (2007). Make-Up. [S.l.]: New Holland Publishers. p. 62 
  9. In Style: Getting Gorgeous: The Step-By-Step Guide to Your Best Hair, Makeup and Skin. [S.l.]: Time Incorporated. 11 de outubro de 2005 
  10. Conway, Paula; Regan, Maureen (2006). The Beauty Buyble: The Best Beauty Products of 2007. [S.l.]: Regan Books 
  11. Burns, Paul Callans; Singer, Joe (1979). The Portrait Painter's Problem Book. [S.l.]: Watson-Guptill Publications 
  12. Kontoes, Paraskevas (2017). State of the art in Blepharoplasty: From Surgery to the Avoidance of Complications. [S.l.]: Springer. p. 26. Consultado em 11 de janeiro de 2018 
  13. Novick, Nelson Lee (1991). Super Skin: A Leading Dermatologist's Guide to the Latest Breakthrough's in Skin Care. [S.l.]: Crown Publishing. p. 20. Consultado em 11 de janeiro de 2018 
  14. Mayeaux, E. J. (2015). The Essential Guide to Primary Care Procedures. [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins 
  15. a b Pfenninger, John L. (2001). Dermatologic and Cosmetic Procedures in Office Practice. [S.l.]: Elsevier Health Sciences 
  16. Standard Esthetics: Advanced. [S.l.]: Nelson. 2012. ISBN 1285401492. Consultado em 16 de janeiro de 2017 
  17. Robyn Lucas, Tony McMichael, Wayne Smith, Bruce Armstrong, World Health Organization (2006). «Solar Ultraviolet Radiation - Global burden of disease from solar ultraviolet radiation» (PDF). Environmental Burden of Disease Series (13): 13. Consultado em 7 de agosto de 2014 
  18. Tamagnini, Eusébio (1936). Contribuições para o Estudo da Antropologia Portuguesa III - A Pigmentação dos Portugueses. [S.l.]: Tipografia da Atlântida. pp. – 
  19. [1]
  20. Genetics of skin color variation in Europeans: genome-wide association studies with functional follow-up
  21. Brasil quer ser chamado de moreno e só 39% se autodefinem como brancos
  22. questão “cor” ou “raça” nos A questão “cor” ou “raça” nos A questão “cor” ou “raça” nos A questão “cor” ou “raça” nos c cc censos nacionais ensos nacionais ensos nacionais ensos nacionais
  23. Qual a diferença entre preto, pardo e negro?