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Pacto Ibérico para o Lince

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Lince-ibérico

O Pacto Ibérico para o Lince é um acordo entre Portugal e Espanha (Andaluzia, Castilla-La Mancha e Estremadura) para preservar, promover e tentar evitar a extinção do lince-ibérico, foi rubricado em novembro de 2007.

Distribuição até 1980 do lince-ibérico
Distribuição até 2003 do lince-ibérico

Desde 1999, se desenvolve a Estratégia Nacional para a Conservação do Lince Ibérico, aprovada em fevereiro. Neste roteiro apontava-se para a necessidade de controlar as zonas de habitat dos linces, e algumas medidas a serem tomadas para melhorar a sua conservação.[1] Por sua vez, o pacto é uma extensão do Pacto de Andaluzia para o Lince, que foi lançado em 9 de abril de 2002 pela Junta de Andaluzia, o qual foi o primeiro na Espanha para tentar impedir a extinção do felino.[2] Este baseou-se em um programa de reprodução em cativeiro iniciado em dezembro de 2003.

Pacto Ibérico e seu programa

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O Pacto Ibérico é dirigido pela cientista Astrid Vargas, cuja equipe conseguiu em 2005 um marco na conservação da espécie: o primeiro nascimento em cativeiro de um lince ibérico. Desde então conseguiram criar 11 exemplares da espécie ao longo deste processo. A ideia é que este acordo coordene os processos de conservação das unidades populacionais das espécies observadas, e também crie novos reintroduzidos em locais habitados anteriormente pelos linces: Portugal, Castilla-La Mancha e Estremadura.[3]

Um exemplo do esforço de Portugal foi a criação, em 1981, da Reserva Natural Serra da Malcata, localizada na região da Beira Interior, na fronteira com a Serra de Gata. Apesar dos esforços das autoridades portuguesas para a recuperação do habitat do lince, as medidas adotadas por parte das autoridades espanholas surpreendem pela ignorância e falta de ações mais enérgicas de proteção.

O programa possui três centros de reprodução: El Acebuche, Santa Elena e Zoo de Jerez. Estes serão complementados com a construção de outros em Villafranca, Zarza de la Granadilla e Silves.[4] O projeto conta com uma injeção econômica de 7 milhões de euros pelos signatários e mais 26 milhões pela União Europeia.

A ideia é que em 2010, os primeiros linces criados em cativeiro mudem para um ambiente natural, disse Cristina Narbona, ministra do Meio Ambiente, no dia em que o acordo foi assinado.[5]

Referências

  1. «Pacto Ibérico por el lince». Consultado em 29 de Outubro de 2009 
  2. «Pacto Ibérico por el lince». Consultado em 29 de Outubro de 2009. Arquivado do original em 29 de maio de 2008 
  3. «Firmado el Pacto Ibérico para salvar al lince». Consultado em 29 de Outubro de 2009 [ligação inativa]
  4. «Pacto ibérico para sacar al lince del catálogo de especies en peligro crítico». Consultado em 29 de Outubro de 2009 
  5. «Pacto ibérico para recuperar al lince». Consultado em 29 de Outubro de 2009 
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