Mercado Bitcoin
MB (Mercado Bitcoin) | |
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Razão social | Mercado Bitcoin |
Empresa de capital fechado | |
Slogan | A 1ª e maior plataforma de criptoativos do Brasil, com mais de 4 milhões de clientes e mais de 220 ativos digitais para negociar a qualquer hora. |
Atividade | Bitcoin, Criptomoeda |
Gênero | Privada |
Fundação | 2013 |
Sede | São Paulo/SP, Brasil |
Produtos | Serviços Financeiros |
Website oficial | https://www.mercadobitcoin.com.br/ |
O MB (Mercado Bitcoin) é uma corretora (exchange) brasileira que realiza serviços de intermediação de compra e venda de criptomoedas por meio de uma plataforma online onde são feitas negociações e transações com Bitcoin, Ether (Ethereum), XRP (Ripple), Bitcoin Cash, Litecoin e outros criptoativos, além de depósitos e saques em Reais.[1][2] Sediada em São Paulo, a empresa foi a primeira a realizar transações de Bitcoin na América Latina e a fornecer caixa eletrônico para saque de criptomoedas no Brasil.[3][4][5][6]
A empresa também atua como fonte de informações de cotação das criptomoedas Bitcoin, Bitcoin Cash, Litecoin, Ether (Ethereum) e XRP (Ripple) para plataformas financeiras como o Broadcast da Agência Estado, Economática, CMA e Comdinheiro.
História
[editar | editar código-fonte]Em 2011, após o mercado global de Bitcoin atingir US$ 1 bilhão e chegar à paridade com o dólar, o Brasil passa a ser o primeiro país da América Latina a ter uma plataforma dedicada ao setor: o site Mercado Bitcoin.[3][7][8]
Já no começo do ano de 2013, o site passou por problemas administrativos e Leandro Cesar o vendeu para os empreendedores Rodrigo Batista[9] e Gustavo Chamati, que ressarciram todos os clientes lesados e investiram em tecnologia, segurança e atendimento.[10] Nesta mudança de gestão, a plataforma passou a existir formalmente como empresa no Brasil e a intermediar a compra e venda de Litecoin, além de Bitcoin. Assim, a data oficial de fundação da empresa é 12 de junho de 2013.
Ainda no mesmo ano, se inicia a realização de pagamentos de produtos com o uso de moeda digital no Brasil, por meio da parceria entre a Revista Superinteressante e o Mercado Bitcoin.[11][12] Nos anos seguintes, passou a ser aceita, também, por pequenos comércios no Brasil[13][14] e mesmo por outras instituições como a Microsoft e a Wikipedia.[15][16]
Em 2014 foi feito o primeiro saque de Bitcoin no Brasil por meio de um caixa eletrônico fornecido pelo Mercado Bitcoin.[17][18]
A empresa iniciou o ano de 2016 com 100 mil clientes cadastrados, o que equivale a 20% da quantidade de negociadores na B3.[19][20] e fechou o ano tendo negociado R$ 90 milhões na plataforma, contra R$ 35 milhões negociados no ano anterior.[21][22][23][24]
Em 2019 foi pioneira e lançou uma plataforma para compra e venda de ativos alternativos. Assim, passou a ser a primeira plataforma brasileira a permitir a negociação no varejo de frações digitais de precatórios, as dívidas judiciais de órgãos públicos municipais, estaduais ou federais.[25] Além disso, neste mesmo ano atingiu a marca de 1,8 milhões de clientes e R$ 11 bilhões acumulados em volume transacionado.
Em 2020, o Mercado Bitcoin passou a listar sua primeira criptomoeda brasileira, a WiBX. O ativo digital foi criado para ser trocado por produtos e serviços e também negociado em corretoras.[26]
O Vasco da Gama lançou junto ao Mercado Bitcoin um token para investir nos direitos econômicos que o time de futebol tem de 12 jogadores formados nas suas categorias de base. O Vasco Token representa recebíveis futuros do time referentes ao mecanismo de solidariedade da FIFA, um dispositivo que prevê que uma porcentagem das negociações internacionais de compras e empréstimos de jogadores seja recebida pelos clubes que contribuíram com a formação do atleta.[27]
O Mercado Bitcoin adotou a autorregulação junto a outras corretoras que fazem parte da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), como Foxbit, Bitpreço, NovaDax e Ripio. A regulamentação escrita e assinada pelas empresas propõe um conjunto de regras, procedimentos e princípios norteadores que buscam prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo com criptomoedas.[28]
Em 2021, a corretora anunciou a compensação de pegadas de carbono desde a sua fundação em 2013. Para isso, o Mercado Bitcoin contará com a MOSS, uma plataforma ambiental que oferece um ativo digital lastreado em crédito de carbono.[29]
GP Investimentos, Parallax Ventures, Évora, HS Investimentos, Banco Plural e Gear Ventures investiram no Mercado Bitcoin. O valor do aporte não foi informado, mas a corretora irá investir R$ 200 milhões na sua estratégia de internacionalização para expansão em países da América Latina.[30]
A empresa controladora do Mercado Bitcoin, 2TM, anunciou, em Janeiro de 2022, a aquisição da Criptoloja, corretora de criptomoedas licenciada pelo Banco de Portugal.[31]
Em junho de 2022 a empresa fez rebranding para MB, porém mantendo a nomeclatura Mercado Bitcoin no domínio e titulo do site.[32]
Referências
- ↑ ROSAS, Dalilo Sérgio Gomes (2016). Bitcoin. https://play.google.com/store/books/details?id=C5JkDAAAQBAJ&rdid=book-C5JkDAAAQBAJ&rdot=1&source=gbs_vpt_read&pcampaignid=books_booksearch_viewport: Clube dos Autores. pp. 26–26
- ↑ Nascimento, Thiago (12 de julho de 2023). «Mercado Bitcoin É Confiável? Análise Detalhada (2023)». Criptomoedas Hoje. Consultado em 8 de agosto de 2023
- ↑ a b Wohlsen, Cade Metz and Marcus. «New Digital Currency Aims to Unite Every Money System on Earth». WIRED (em inglês)
- ↑ «Caixa eletrônico de bitcoins chega ao Brasil na próxima semana | VEJA.com». VEJA.com. 23 de janeiro de 2014
- ↑ Brasil Econômico (31 de janeiro de 2014), Caixa eletrônico de bitcoin chega ao Brasil, consultado em 3 de maio de 2017
- ↑ «Bitcoin: Lanzan el primer cajero automático en Sudamérica». PanAm Post (em espanhol). 21 de janeiro de 2014
- ↑ DA COSTA, Eric Tedesco (2014). [ttp://www.pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/1533/1/ETCosta.pdf «BITCOIN: ANÁLISE DA MOEDA VIRTUAL DESCENTRALIZADA E SUAS IMPLICAÇÕES»] (PDF). Universidade Federal do Rio de Janeiro: Instituto de Economia. Consultado em 5 de maio de 2017
- ↑ RODRIGUEZ, Diana Carolina Guzman; PELÁEZ, Carlos Arturo Mesa (2014). «BITCOIN EN COLOMBIA» (PDF). UNIVERSIDAD TECNOLÓGICA DE PEREIRA. Consultado em 5 de maio de 2017
- ↑ «Fundador do Mercado Bitcoin cria corretora: 'Não existe marca consolidada'». Exame. 21 de julho de 2021. Consultado em 23 de novembro de 2022
- ↑ «O bitcoin cai na real - ISTOÉ DINHEIRO». ISTOÉ DINHEIRO. 16 de fevereiro de 2015
- ↑ «Compre matérias da SUPER com bitcoins | Superinteressante». Superinteressante. 29 de outubro de 2013
- ↑ «South America Gets Its First Bitcoin ATM». CoinDesk (em inglês). 10 de janeiro de 2014
- ↑ «Bar paulista instala caixa eletrônico para bitcoin e aceita pagamentos com a moeda virtual». epocanegocios.globo.com
- ↑ Moeda virtual Bitcoin já é aceita em alguns comércios no Brasil - Jornal da Globo - Catálogo de Vídeos, consultado em 8 de maio de 2017
- ↑ «Microsoft passa a aceitar bitcoins na compra de apps, músicas e games». Tecnologia e Games. 11 de dezembro de 2014
- ↑ «Bitcoin busca espaço como meio de pagamento no varejo do País - Link - Estadão». Estadão
- ↑ «São Paulo recebe 1º caixa eletrônico de Bitcoins do país | EXAME.com - Negócios, economia, tecnologia e carreira». exame.abril.com.br. Consultado em 3 de maio de 2017
- ↑ «Campus Party terá 1º caixa eletrônico de bitcoin da América do Sul». Tecnologia e Games - G1. 15 de janeiro de 2014
- ↑ Econômico, Brasil (8 de setembro de 2016). «Startup brasileira fatura R$ 1,4 milhão com bitcoins - Empreendedorismo - iG». Economia
- ↑ «Bitcoin atinge marca recorde e mostra novo segmento econômico - Jornal Correio do Brasil». www.correiodobrasil.com.br. Consultado em 8 de maio de 2017
- ↑ «Preço do Bitcoin bate recordes em pouco tempo - Folha de Londrina - O Jornal do Paraná - Brasil». Folha de Londrina
- ↑ «Startup de ex-morador de Paraisópolis quer faturar R$ 2,1 mi neste ano – Forbes Brasil»
- ↑ «Vídeo: Rodrigo Batista, CEO do Mercado Bitcoin, explica como funciona a moeda digital - Correio Braziliense». www.correiobraziliense.com.br. Consultado em 8 de maio de 2017
- ↑ «Mercado Bitcoin acredita que faturamento ultrapasse R$ 10 milhões em 2017». economia.estadao.com.br. Consultado em 8 de maio de 2017
- ↑ «Um mini precatório para chamar de seu». Valor Investe. Consultado em 23 de agosto de 2019
- ↑ «WiBX dispara 150% na largada». 17 de julho de 2020. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ «Vasco da Gama e Mercado Bitcoin lançam token para investir em direitos de jogadores». 5 de novembro de 2020. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ «Mercado Bitcoin, Foxbit e NovaDax adotam autorregulação, veja o que muda». 18 de agosto de 2020. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ «Mercado Bitcoin é primeira exchange a compensar emissões de carbono». 12 de janeiro de 2021. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ «Mercado Bitcoin vai investir R$ 200 mi para chegar a mais países». 22 de janeiro de 2021. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ Engler, Andrés (18 de junho de 2021). «Portugal Grants First Crypto Exchanges Operating Licenses». www.coindesk.com (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2022
- ↑ Schnaider, Amanda (10 de junho de 2022). «Mercado Bitcoin vira MB e reestrutura portfólio de soluções». Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação. Consultado em 27 de setembro de 2023