Mauro Duarte
Mauro Duarte | |
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Nascimento | 02 de junho de 1930 Matias Barbosa, Minas Gerais |
Morte | 26 de agosto de 1989 Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | compositor |
Carreira musical | |
Afiliações | |
Mauro Duarte de Oliveira, conhecido apenas como Mauro Duarte (Matias Barbosa, 2 de junho de 1930 - Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1989) foi um cantor e compositor de samba brasileiro.[1] Além de compositor, ganhou a vida como ourives e bancário.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Aos três anos, se mudou com a família de Minas Gerais para o Rio de Janeiro.[1] Começou a compor por volta dos dez anos. Foi pianista autodidata na infância. Aos 15 anos, passou a ter contato com o samba através do carnaval de rua do bairro de Botafogo, onde morava, nos blocos do Jerico, Funil de Botafogo e Gaviões e frequentando as escolas de samba São Clemente e Estrela de Botafogo.
Acabaria fazendo do tamborim seu instrumento predileto. Fez parte de dois conjuntos musicais na década de 1960 - o primeiro deles foi Os Autênticos (com Walter Alfaiate, Noca da Portela, Adélcio de Carvalho, Eli Campos e Vinícius do Surdo) de depois Os Cinco Crioulos (com Nelson Sargento, Elton Medeiros, Anescarzinho do Salgueiro e Jair do Cavaquinho).
Seu primeiro sucesso comercial como compositor veio em 1974 com "Menino Deus" (em parceria com Paulo Cesar Pinheiro) na voz de Clara Nunes.[2] Outras composições marcantes foram "Canto das Três Raças" (1976) e "Portela na Avenida" (1981) - ambas com Paulo Cesar Pinheiro e também gravadas por Clara Nunes -; "Lama", "Reserva de Domínio",[2] "Lamentação"[2]; "A Paixão e a Jura" e "Sorri de Mim" (ambas com Walter Alfaiate); "Cuidado, Teu Orgulho Ainda Te Mata" (com Paulinho da Viola e Walter Alfaiate); "Timidez" e "A Alegria Continua" (ambas com Noca da Portela); "Maioria sem nenhum" (com Elton Medeiros);[2] "Jogo de Angola" e sambas-enredo em homenagem a escolas de samba do Rio de Janeiro, como "Beija Flor", "Academia do Salgueiro", "Imperatriz", "Mocidade Independente" e "Mangueira, Estação Primeira"[2].
Em 1985, lançou seu único álbum, Cristina e Mauro Duarte, com a cantora Cristina Buarque.
Veja também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c «Mauro Duarte: biografia». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 6 de setembro de 2020
- ↑ a b c d e «Dados artísticos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 9 de agosto de 2024
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Mauro Duarte no Cliquemusic