Latissistrombus latissimus
Latissistrombus latissimus | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Latissistrombus latissimus (Linnaeus, 1758)[1] | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Strombus latissimus Linnaeus, 1758 Solidistrombus latissimus (Linnaeus, 1758) Sinustrombus latissimus (Linnaeus, 1758) Lambis picta Röding, 1798 Pterocera alata Schumacher, 1817 (WoRMS)[1] |
Latissistrombus latissimus (nomeada, em inglês, widest Pacific conch; em alemão, Breite Flügelschnecke ou Breite Fechterschnecke)[2][3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Strombidae da ordem Littorinimorpha. Foi classificada por Carolus Linnaeus, com o nome Strombus latissimus, em 1758, na obra Systema Naturae[1][2][4] e seu gênero, Sinustrombus, foi proposto em 2007, antes de ser modificado para Latissistrombus, do mesmo ano.[1][5] É nativa do sudoeste do oceano Pacífico.[2]
Descrição da concha
[editar | editar código-fonte]Concha de alaranjada a avermelhada, sólida e extremamente pesada, com máculas brancas, marmoreadas; com a espiral pouco destacada e com a sua última volta formando uma aba dotada de lábio externo fortemente engrossado e arredondado, ultrapassando o ápice (primeiras voltas da espiral) quando visto por baixo.[6][7] Apresenta calosidades em suas voltas, vista por cima. Chega de 16[2] a até pouco mais de 22.5 centímetros em suas maiores dimensões.[8][6] Espécimes perfeitos são raros nesta espécie.[9] Sua expansão labial a pode fazer confundida com Titanostrombus goliath, do oceano Atlântico e de maior dimensão.[10]
Distribuição geográfica e habitat
[editar | editar código-fonte]Latissistrombus latissimus ocorre no sudoeste do oceano Pacífico, em águas rasas entre 4 a 20 metros de profundidade,[2] principalmente nas costas das Filipinas,[9] mas também no sul do Japão, Vietnã, ilhas Salomão, Nova Caledônia, Fiji e noroeste da Austrália.[4][8][11]
Uso humano
[editar | editar código-fonte]Esta espécie é coletada localmente para alimentação e por causa de sua grande concha decorativa, geralmente não sendo muito abundante.[4]
Referências
- ↑ a b c d e «Latissistrombus latissimus» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 2 de fevereiro de 2024
- ↑ a b c d e ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 76. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ «Latissistrombus latissimus (vernaculars)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de março de 2024
- ↑ a b c CARPENTER, Kent E.; NIEM, Volker H. (1998). The Living Marine Resources of the Western Central Pacific (PDF). Volume 1: Seaweeds, corals, bivalves and gastropods (em inglês). Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). p. 480. 686 páginas. ISSN 1020-4547. Arquivado do original (PDF) em 13 de dezembro de 2019
- ↑ «Sinustrombus» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 2 de fevereiro de 2024
- ↑ a b OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 66. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9
- ↑ Divodurum (2 de janeiro de 2003). «Strombus latissimus» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 29 de agosto de 2016
- ↑ a b «Sinustrombus latissimus» (em inglês). Gastropods. 1 páginas. Consultado em 29 de agosto de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
- ↑ a b WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 52. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
- ↑ MOSCATELLI, Renato (1987). A Superfamília Strombacea no Atlântico Ocidental. São Paulo: Antônio A Nano & Filho Ltda. p. 65. 98 páginas
- ↑ Wieneke, Ulrich (4 de maio de 2016). «Sinustrombus latissimus» (em inglês). Gastropoda Stromboidea. 1 páginas. Consultado em 29 de agosto de 2016