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Língua bororo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bororo
Falado(a) em: Brasil
Total de falantes: 1,400 (2007)
Família: Macro-jê
 Bororo
  Bororo
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
ISO 639-3: bor

O bororo é uma língua falada no Brasil pelos índios bororos que vivem no estado de Mato Grosso e faz parte da família linguística das línguas bororos, pertencente ao tronco linguístico macro-jê.[1]

A língua foi registrada de diversas formas como por exemplo: a língua autodenominada pelos orginários de boe wadáru[1] ou bataru-boe[i][2]. De forma semalhante, o povo também foi registrado de várias formas e ela ficou conhecida como sendo a língua dos boróro[3], dos borôro[ii][3], dos borôros-coroados[4], dos borórós-corôados[5], dos borroros[2]

Vocabulário boróro (Lane 1935):[6] [7]

Português Boróro
abelha
água póbo
alto raichigo
anta kiúa
arara nábúre
arco tuguê
arma de fogo baiga
asa do gavião aiága
barriga icûre
beiço inôgua itô
beleza motu
boca iárê
braço cãna
cabelos itáo
caititu djúo
capivara qui
casa bai
chapéu táo
criançada noguarêcogure
dedos iurerupê
dedos da mão iqueráco
dentes, orelha bié
ele come aicuaguedo
eles comem tagoguagedo
eles vão tadúo
ele vai atúo
ema pari
estrela curêdge
eu como inoguagedo
eu vou itúo
faca tariga
flecha baigá
fumo
gado tapira
gavião korugugua
gordo aroiarôgo
lenço djoriguigue
lenha akigô
linha ári
lua djuco
macaco rakicharo
marimbondo eitugi
mato itúrua
mãos iquêra
me dá maquinái
menina aredorôgo
menino medorôgo
milho cuiáda
mosquito borrachudo mátchê
mulher arêda
nariz quêno
não é bonito motúbocúa
não tem bocua
nós vamos padúo
olhos iôco
onça atúgo
panela miririá
panelinha rúobo
pau ipê
iurê
peito mogurê
pena bûre
perdiz parikeogodo
perna poguorá
pestana djocobú
remédio djorúbo
ruim pêga
sapato ou chinelo urêtáu
seriema bêu
sobrancelha ierebú
sol méri
tatu-canastra bokodóricucúrê
testa iêri
venha cá mátocá
você não tem beleza aimotabocua
você ai
você é ruim aipêga
unhas da mão iquinóque
unhas do pé ureguê
  1. Júlio Romão da Silva (1980, pág. 23).
  2. Júlio Romão da Silva (1980, pág. 9).

Referências

  1. a b «Bororo - Povos Indígenas no Brasil». pib.socioambiental.org. Consultado em 19 de maio de 2024 
  2. a b Silva, Júlio Romão da (1980). «Os índios bororos : Família etnolingüística». Biblioteca Digital Curt Nimuendajú: línguas e culturas indígenas sul-americanas. Rio de Janeiro: Editora e Distribuidora Valverde. (46 p., 4 mapas, 6 figuras, 1 gráfico). Consultado em 19 de maio de 2024 
  3. a b Crowell, Janet I. (2013). Gramática Pedagógica Bororo: Um Esboço Preliminar (PDF). Tradução de Duse A. Moura. A versão original deste trabalho foi disponibilizada em 1983, como Nº 164 do Arquivo Linguístico (Summer Institute of Linguistics, Brasília, DF). Anápolis – GO: Associação Internacional de Linguística SIL – Brasil. p. 6. 113 páginas 
  4. Magalhães, Basilio de (1918). «Vocabulario da lingua dos Borôros-Coroados do Estado de Mato-Grosso». Biblioteca Digital Curt Nimuendajú. Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, tomo 83. Imprensa Nacional. Rio de Janeiro. pp. 5–67. Consultado em 19 de maio de 2024 
  5. Caldas, José Augusto (1899). «Vocabulario da lingua indigena dos borórós-corôados». Cuyabá (Cuiabá). Consultado em 19 de maio de 2024 
  6. Lane, John. Notas sobre parte da região da Chapada de Mato Grosso. Geografia (Rev. da Associação dos Geógrafos Brasileiros), ano 1, n.° 2, São Paulo, 1935, p. 202-4. (Vocabulários e dicionários de línguas indígenas brasileiras.)
  7. «Boróro». Dicionário Ilustrado Tupi Guarani. 6 de março de 2016. Consultado em 19 de maio de 2024 

Ligações externas

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