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Kate Webster

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Kate Webster
Nascimento Catherine Lawler
1849
Enniscorthy
Morte 1879
HM Prison Wandsworth
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Ocupação empregada doméstica
Causa da morte forca

Catherine Lawler (Killanne, Wexford, 1849 - Londres, 1879) foi uma criminosa irlandesa. Kate tinha o nome de batismo de Catherine Lawler e após um histórico de roubo e prostituição, mudou seu nome para Kate Webster.

Em janeiro de 1879 Kate foi contratada como governanta por Julia Martha Thomas, uma viúva "idosa" de 55 anos (para a época) que morava em Richmond, oeste de Londres, próximo ao Rio Tâmisa.

O relacionamento das duas, à medida que ambas se conheciam melhor, tornava-se cada vez menos amistoso. Na noite de 2 de março de 1879, depois de ser admoestada pela patroa por causa de sua suposta embriaguez, Kate a empurrou escada abaixo e depois a estrangulou. Ato contínuo, Kate Webster, usando uma faca de cozinha e um serrote de carne, esquartejou o corpo da patroa e ferveu suas partes, oferecendo uma "sopa macabra" para as crianças pobres do bairro[1].

As outras partes do corpo de Julia foram postas numa caixa e atiradas no rio Tâmisa, com exceção da cabeça e de um dos pés, que não couberam na caixa; o pé foi jogado num terreno próximo, e a cabeça, num local secreto. Dias depois do crime, a caixa foi encontrada sob a ponte de Barnes; logo depois, foi a vez do pé.

Os jornais londrinos trataram o caso como "o mistério de Barnes". Assim o crime teria permanecido, se Kate Webster não fosse presa por se passar pela patroa portando suas joias.

Em julho de 1879, Kate foi condenada à morte pela forca, mesmo sem a confirmação dos restos mortais, pois a cabeça não foi encontrada para a finalização completa do caso.

Conclusão do caso

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Em 2010, nas obras de reforma e ampliação da casa do apresentador da TV BBC, David Attenborough, os operários encontraram um crânio humano. O local era, na época do crime, um pub muito frequentado por Kate Webster. Esta informação e as análises feitas através do carbono 14 concluíram ser a cabeça de Julia Martha Thomas. Desta feita, a Scotland Yard pôde concluir o caso, afirmando que a viúva foi morta por asfixia e uma grande pancada em sua têmpora, 132 anos após a fatídica noite de domingo, 2 de março de 1879[2].

Referências

  • Altick, Richard. Victorian Studies In Scarlet . Ed. W. W. Norton & Co., Inc. - Londres: 1970. Pag 224-229
  • Laurence, John. A History of Capital Punishment. Ed. Sampson Low, Marston & Co. – Londres: 1930. Pag. 165

Ligações externas

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