José Saraiva Felipe
José Saraiva Felipe | |
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Saraiva Felipe em 2006. | |
Deputado federal por Minas Gerais | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 a 1º de fevereiro de 2019 (6 mandatos consecutivos)[a] |
39.º Ministro da Saúde do Brasil | |
Período | 8 de julho de 2005 a 31 de março de 2006 |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | Humberto Costa |
Sucessor(a) | Agenor Álvares |
Secretário estadual de Saúde de Minas Gerais | |
Período | 17 de março de 1991 a 2 de maio de 1994 |
Governador | Hélio Garcia |
Antecessor(a) | Roberval Junqueira Franco |
Sucessor(a) | José Maria Borges |
Secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde | |
Período | 1º de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990 |
Presidente | José Sarney |
Secretário de Serviços Médicos do Ministério da Previdência Social | |
Período | 15 de janeiro de 1985 a 1º de janeiro de 1989 |
Presidente | José Sarney |
Secretário municipal de Saúde e Ação Social de Montes Claros | |
Período | 1º de janeiro de 1983 a 1º de janeiro de 1985 |
Prefeito | Luiz Tadeu Leite |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de março de 1952 (72 anos) Belo Horizonte |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais, Escola Nacional de Saúde Pública |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] Ordem do Mérito da Defesa[2] |
Cônjuge | Leonor do Espírito Santo Saraiva |
Partido | MDB (1981–2022)
PSB (2022-atualidade) |
Ocupação | médico, professor, político |
José Saraiva Felipe GCMD • GOMM (Belo Horizonte, 26 de março de 1952) é um médico, professor e político brasileiro filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Por seis mandatos consecutivos foi deputado federal por Minas Gerais entre 1995 e 2019, bem como Ministro da Saúde no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo PMDB. Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[3] Posteriormente, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[3] Em abril de 2017 votou a favor da Reforma Trabalhista.[3] [4] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[3][5]
Controvérias
[editar | editar código-fonte]No dia 25 de outubro de 2005, tornou-se pública uma declaração de Saraiva Felipe sobre portadores de SIDA. Numa reunião do Conselho Nacional de Saúde, na semana anterior, sobre a polêmica decisão do Ministério de, em vez de quebrar a patente da droga Kaletra, apenas negociar com o produtor do remédio, o laboratório Abbott,[6] disse o seguinte:
“ | Eu não tenho compromisso com quebra de patente. O Ministério não tem. Se o preço chegar no preço que o laboratório nacional produz, tudo bem. Agora, sem [os testes de] bioequivalência, sem garantia de que eu não vou ter depois os aidéticos na porta do ministério cobrando que os efeitos não são os mesmos, ou a categoria médica questionando isso, eu não hesitaria em negociar.[6] | ” |
Com a repercussão negativa do uso do termo "aidéticos", Felipe retratou-se, no dia seguinte, ao diário Folha de S.Paulo. Por meio de sua assessoria, disse que "foi um lapso".[6]
Referências
- ↑ BRASIL, Decreto de 20 de março de 2006.
- ↑ BRASIL, Decreto de 28 de novembro de 2005.
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Deutsche Welle (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ a b c «Ministro da Saúde chama soropositivo de "aidético"». Terra. 26 de outubro de 2005. Consultado em 22 de junho de 2016
Notas
- ↑ Licenciado entre 8 de julho de 2005 e 31 de março de 2006 para assumir o Ministério da Saúde.
Precedido por Humberto Costa |
Ministro da Saúde do Brasil 2005 — 2006 |
Sucedido por Agenor Álvares |