José Bianco
José de Abreu Bianco | |
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José Bianco na época em que era prefeito do município de Ji Paraná, entre 2005 e 2012. | |
Deputado estadual por Rondônia | |
Período | 1983–1987 |
Prefeito de Ji-Paraná | |
Período | 15 de março de 1989 até 1.º de janeiro de 1993
1.º de janeiro de 2005 até 1.º de janeiro de 2013 |
Senador por Rondônia | |
Período | 1 de fevereiro de 1995 até 31 de dezembro de 1998 |
Antecessor(a) | Amir Lando |
Sucessor(a) | Moreira Mendes |
Governador de Rondônia | |
Período | 1 de janeiro de 1999 até 1 de janeiro de 2003 |
Antecessor(a) | Valdir Raupp |
Sucessor(a) | Ivo Cassol |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de junho de 1944 (80 anos) Apucarana, Paraná, Brasil |
Alma mater | Universidade Estadual de Londrina |
Cônjuge | Sandra Bianco |
Partido | PDS (1980–1986) PFL (1986–2007) DEM (2007–2022) UNIÃO (2022-presente) |
Profissão | advogado |
José de Abreu Bianco (Apucarana, 15 de junho de 1944) é um advogado e político brasileiro que foi governador de Rondônia.[1]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Antônio de Abreu Bianco e de Maria de Abreu Bianco. Formado em Direito em 1973 pela Universidade Estadual de Londrina foi morar em Rondônia no ano seguinte e após a elevação desta a estado[2] filiou-se ao PDS e foi eleito deputado estadual em 1982. Escolhido presidente da Assembleia Legislativa comandou a Assembleia Estadual Constituinte e integrou a delegação rondoniense que foi ao ao Colégio Eleitoral em 1985 onde votou em Tancredo Neves,[3] decisão que o fez ingressar no PFL.
Em 1986 foi candidato derrotado a vice-governador na chapa de Odacir Soares e em 1988[4] foi eleito prefeito de Ji-Paraná fazendo uma gestão que lhe permitiu eleger-se senador em 1994. Candidato a governador de Rondônia em 1998 foi eleito em segundo turno ao impedir a reeleição de Valdir Raupp[1] entregando seu mandato de senador ao suplente Rubens Moreira Mendes.[5]
Em 2000, o governo de José Bianco passou a enfrentar uma rejeição grande dos eleitores, após de um dia para o outro, o Governo do Estado demitir quase 10 mil servidores públicos (9.613 servidores, mais precisamente) com a justificativa de limpar a máquina pública. Isso gerou uma grande rejeição, que foi vital para a não reeleição do governador dois anos depois.[6][7][8]
Nas eleições de 2002, Bianco tentou sua reeleição. Derrotado por Ivo Cassol (então no PSDB) na disputa pelo governo em 2002, recuperou seu capital político ao eleger-se prefeito de Ji-Paraná em 2004 e 2008.[1] Filiado ao DEM, tornou-se presidente do diretório estadual em Rondônia.
Referências
- ↑ a b c «Banco de dados do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia». Consultado em 19 de julho de 2013
- ↑ «Presidência da República, Lei Complementar 41 de 22/12/1981: Governo João Figueiredo». Consultado em 19 de julho de 2013
- ↑ Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança (online). Folha de S. Paulo, 29/03/1982. Página visitada em 19 de julho de 2013.
- ↑ «Jornal da Câmara: edição de 03/02/2000» (PDF). Consultado em 19 de julho de 2013
- ↑ «Senado Federal do Brasil: senador José Bianco». Consultado em 19 de julho de 2013. Arquivado do original em 8 de março de 2014
- ↑ «Bianco demite 9.613 servidores públicos estaduais». Folha de Londrina. 24 de Janeiro de 2000. Consultado em 29 de Dezembro de 2022
- ↑ «Governo de Rondônia vai demitir 30% dos funcionários». Diário do Grande ABC. 23 de Janeiro de 2000. Consultado em 29 de Dezembro de 2022
- ↑ «Reitegração dos 10 mil servidores de Rondônia demitidos em 2000». SINTERO - Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia. 10 de Julho de 2021. Consultado em 29 de Dezembro de 2022