Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva
Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva | |
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Nascimento | 13 de novembro de 1855 Campinas |
Morte | 7 de dezembro de 1917 Curitiba |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva (Campinas, 13 de novembro de 1855 — Curitiba, 7 de dezembro de 1917) foi um empresário e político brasileiro, que governou o estado do Paraná.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Era o décimo filho do comerciante português Antonio Monteiro de Carvalho e Silva e de Teolinda Pires Monteiro, de tradicional família paulista e, antes de completar vinte anos, foi para a capital do reino de então, o Rio de Janeiro para trabalhar.[1]
Na Corte conseguiu fazer amizades defensoras da república como Quintino Bocaiúva, Felício dos Santos e outros, apesar de não ser letrado; no comércio conseguiu juntar alguma renda o que habilitou-o a voltar para Campinas onde deixara noiva e casou-se com a paranaense Maria do Belém Bueno Monteiro, descendente de Anhanguera e de Amador Bueno de Ribeira.[1]
Na cidade natal faz parte do Clube Republicano junto a Campos Sales e Francisco Glicério e, com capital paulista, partiu para o Paraná de sua mulher onde montou serrarias e um banco e estabeleceu por lá novas ligações políticas com Emiliano Perneta, Vicente Machado e outro.[1]
Proclamada a república o governador paranaense Américo Lobo Leite Pereira criou barreiras na divisa com Santa Catarina de forma que ele foi chamado pelo governo provisório, em 1890, para assumir o governo, o que fez por algumas semanas.[1]
Na política presidiu o congresso estadual várias vezes; prefeito interino e, quando deposto o governador Generoso Marques, em 1891, compôs a junta governativa ao lado do Coronel Roberto Ferreira e Lamenha Lins.[1]
Progrediu na indústria e na atividade bancária, tendo o estado, então bastante pobre, como principal cliente; durante o governo Santos Andrade foi por este encarregado de realizar pesquisas na Europa acerca das fronteiras com Santa Catarina, auxiliando na defesa dos interesses do estado no litígio; também foi provedor da Santa Casa de Curitiba; presidiu a Junta Comercial do Paraná, que ajudara a fundar, entre outras atividades.[1]
Tentou, sem sucesso, estabelecer uma fábrica de vidros, outra de chapéus e uma de fósforos - iniciativas que fracassaram.[1]
Deixou grande descendência, principalmente no Paraná e no Rio de Janeiro.[1]
Referências
Precedido por Américo Lobo Leite Pereira |
Governador do Paraná 1890 |
Sucedido por Serzedelo Correia |
Precedido por Serzedelo Correia |
Governador do Paraná 1890 |
Sucedido por José Cerqueira de Aguiar Lima |
Precedido por Generoso Marques dos Santos |
Junta governativa paranaense de 1891 1891 — 1892 |
Sucedido por Francisco Xavier da Silva |
Precedido por João Cândido Ferreira |
Governador do Paraná 1907 — 1908 |
Sucedido por Manuel de Alencar Guimarães |