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Guerra dos Palmares

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Guerra dos Palmares

Zumbi dos Palmares e Domingos Jorge Velho
Data século XVII-1695
Local Quilombo dos Palmares, Capitania de Pernambuco, Brasil
Desfecho Derrota de Zumbi, e o quilombo desfez-se por completo.
Beligerantes
Quilombo dos Palmares Brasil
Comandantes
Ganga Zumba
Zumbi
Caetano Melo
Domingos Jorge
Bernardo Vieira

Denomina-se Guerra dos Palmares o conjunto de campanhas militares que culminou na erradicação do Quilombo dos Palmares, no Brasil, na segunda metade do século XVII.

O quilombo localizava-se na serra da Barriga, então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao estado de Alagoas, tendo se constituído no mais emblemático de seu gênero no período colonial, tendo resistido por mais de um século. O seu mito alçou-o à categoria de moderno símbolo brasileiro da resistência do africano à escravatura e à supremacia branca.[1]

Após várias investidas relativamente infrutíferas contra Palmares, o governador e Capitão-general da Capitania de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, contratou o bandeirante Domingos Jorge Velho e o Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo para erradicar de vez a ameaça dos escravos fugitivos na região.[2]

O quilombo passou a ser atacado pelas forças do bandeirante e, mesmo experientes na guerra de extermínio, tiveram grandes dificuldades em vencer as táticas dos quilombolas, mais elaboradas que a dos indígenas com quem haviam tido contato.[carece de fontes?] Adicionalmente, tiveram problemas para contornar a inimizade surgida com os colonos da região, vítimas de saques dos bandeirantes em diversas ocasiões.[carece de fontes?]

Em janeiro de 1694, após um ataque frustrado, as forças do bandeirante iniciaram uma empreitada vitoriosa, com um contingente de seis mil homens, bem armados e municiados, inclusive com artilharia.[carece de fontes?] Um quilombola, Antônio Soares, foi capturado e, mediante a promessa de Domingos Jorge Velho de que seria libertado em troca da revelação do esconderijo do líder, Zumbi dos Palmares foi encurralado e morto em uma emboscada, a 20 de novembro de 1695.[1]

A cabeça de Zumbi foi cortada e conduzida para Recife, onde foi exposta em praça pública, no alto de um mastro, para servir de exemplo a outros escravos. Sem a liderança militar de Zumbi, por volta do ano de 1710, o quilombo desfez-se por completo.[1]

Referências

  1. a b c Guerra dos Palmares InfoEscola.
  2. Guerra dos Palmares História Brasileira.

Ligações externas

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