Saltar para o conteúdo

Grand-Bassam

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cidade Histórica de Grand-Bassam 

Casa colonial em Grand-Bassam

Tipo Cultural
Critérios iii, iv
Referência 1322
Região África
País Costa do Marfim
Coordenadas 5° 11′ 45″ N, 3° 44′ 11″ L
Histórico de inscrição
Inscrição 2012

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

Grand-Bassam é uma cidade na Costa do Marfim, a leste de Abidjan. Foi capital da colônia francesa de 1893 a 1896, quando a administração foi transferida para Bingerville após um surto de febre amarela.[1] A cidade permaneceu um porto-chave até o crescimento de Abidjan na década de 1930.

Grand-Bassam é a cidade-chefe do Departamento de Grande-Bassam. A cidade tem a aura de uma cidade fantasma, já que vários bairros foram abandonados por muitas décadas. Em 1896 a capital francesa foi para Bingerville e a navegação comercial gradualmente declinou até virtualmente cessar na década de 1930.Em 1960, com a independência, todos os edifícios administrativos foram transferidos para Abidjan, e por muitos anos Grand-Bassam era somente habitada por posseiros. No começo da década de 1970 a cidade começou a reviver como destinação turística e centro de artesanato.

A cidade é dividida pelo Lago Ébrié em duas metades: Bassam Antiga que é o antigo assentamento francês, de frente para o Golfo da Guiné. É lar de grandes construções coloniais, algumas delas restauradas. O bairro também é lar de uma catedral e um museu. Bassam Nova unida à Bassam Antiga por uma ponte, fica na parte interna, porção norte do lago. Cresceu graças aos trabalhadores da região e hoje é um grande centro comercial.

A cidade é sede da Diocese Católica Romana de Grand-Bassam. A catedral da diocese é a Catedral Sacré Cœur em Grand-Bassam.

A UNESCO inscreveu Grand-Bassam como Patrimônio Mundial por "ser um exemplo de cidade colonial do final do Século XIX e início do XX planejada com bairros especializados em comércio, administração e residência tanto para europeus quanto para africanos. A cidade testemunha as relações sociais complexas entre europeus e africanos, e o subsequente movimento de independência"[2]

Sítio Ramsar

[editar | editar código-fonte]

A zona em torno da cidade é classificada como sítio Ramsar.[3]

Referências

  1. http://whc.unesco.org/en/list/1322
  2. Grand-Bassam. UNESCO World Heritage Centre - World Heritage List (whc.unesco.org). Em inglês ; em francês ; em espanhol. Páginas visitadas em 07/06/2014.
  3. «Grand Bassam». Ramsar Sites Information Service. Consultado em 25 de abril de 2018