Godofredo I de Anjou
Godofredo I de Anjou | |
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Senhor feudal de Chatillon-sur-Marne | |
Escudo do Brasão de Armas dos Condes e Duques de Anjou | |
Nascimento | Entre 938 e 940 |
Morte | 21 de julho de 987 |
Nome completo | Godofredo I de Anjou |
Pai | Fulque II de Anjou |
Mãe | Gerberga do Maine |
Godofredo I de Anjou "o Manto-cinzento" (entre 938 e 940 - 21 de julho de 987) [1] foi conde de Anjou entre 960 e 987.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Godofredo I era o filho mais velho de Fulque II de Anjou, Conde de Anjou e do 1.º casamento deste com Gerberga do Maine[2]. Sucedeu ao seu pai como conde de Anjou em 960. [3] Foi casado com Adelaide de Vermandois (934 - 982), filha de Roberto I de Vermandois e de Adelaide Werra da Borgonha.
Estas origens familiares familiares, tanto pelo lado da mãe, dado que ela era parente do rei Roberto I de França como pelo lado do pai, um descendente direto de Carlos Magno. Levou a que ficasse colocado junto dos mais altos escalões da nobreza francesa ocidental.
Estando ligado as suas origens carolíngias, dá suporte os reis Lotário I de França e a Luís V de França (ca. 967 — 21 de Maio de 987) foi Rei de França entre 986 e a sua morte, pertencente também este à dinastia carolíngia, reconhecendo a família de Anjou Robertians. Ele continuou a política de seus antecessores, que era defender a sua fronteira ocidental, controlando desde o município de Nantes seguindo até Poitou.
Relações familiares
[editar | editar código-fonte]Foi filho de Fulque II de Anjou "O Bom" (900 — 11 de Novembro de 958), Conde de Anjou e do 1.º casamento deste com Gerberga do Maine (915 —?), filha de Herveu da Bretanha e de Godilde do Maine
Foi casado por duas vezes, a 1.ª em 965 com Adelaide de Vermandois (c. 934 - 982), filha de Roberto I de Vermandois (c. 910 - 19 de junho de 966) e de Adelaide Werra da Borgonha, de quem teve:
- Ermengarda de Anjou (c. 960 - 992), casou Conon I da Bretanha (944 - 27 de junho de 992), duque da Bretanha. Depois da morte deste voltou a casar, Guilherme II de Angoulême.
- Fulco III de Anjou [4][5] (965/970- Metz, 21 de junho de 1040), ele sucedeu seu pai como conde de Anjou. Casou por duas vezes, uma com Hildegarda de Metz (c. 970 - 1046), filha de Guilherme IV da Aquitânia (935 - 3 de abril de 966)[6] e de Ema de Blois (c. 940 -?) e a outra com Isabel de Vendome (c. 970 -?),
- Godofredo de Anjou (971 - 977), morreu jovem.
- Matilde de Chalon (c. 975 -?) casada por 2 vezes, uma com Odo-Henrique, Duque da Borgonha (946 - Castelo de Pouilly-sur-Saône, Pouilly-sur-Saône, 15 de outubro de 1002) foi Duque da Baíxa-Borgonha, eleito pelos condes do ducado da Borgonha, conde de Autun, de Avallon e de Beaune[7][8][9] e a outra com Godofredo I de Semur [10] (950 — 1015).
Casou-se, pela 2.ª vez com, Adelaise de Châlons, de quem teve:
- Maurício de Anjou, Conde de Châlons.
Referências
- ↑ Refer to Bernard S. Bachrach, "Fulk Nerra: Neo-Roman Consul, 987-1040" (California, 1993) 261 and 262 for a useful genealogy of the Angevin comital line.
- ↑ Detlev Schwennicke, Europäische Stammtafeln: Stammtafeln zur Geschichte der Europäischen Staaten, Neue Folge, Band III Teilband 1 (Verlag von J. A. Stargardt, Marburg, Germany, 1984), Tafel 116
- ↑ Bernard S. Bachrach, Fulk Nerra the Neo-Roman Consul, 987-1040 (University of California Press, 1993), p. 9
- ↑ Toda a sua genealogia no sítio Medieval Lands
- ↑ BnF Gallica : Padre Anselmo - Histoire généalogique et chronologique de la maison royale de France des Pairs, Grands officiers de la couronne et de la Maison du roi; et des grands barons. Tome sixième - Paris - 1730
- ↑ Nouvelle Biographie Générale. The date of 5 February 995 probably comes from Owen.
- ↑ Thierry Le Hête, La Dinastie Capétienne, Edição do Autor, 1ª Edição, La Bonneville-sur-Iton, 1998, pág. 13.
- ↑ Luiz de Mello Vaz de São Payo, A Herança Genética de D. Afonso Henriques, Universidade Moderna, 1ª Edição, Porto, 2002, pág. 284.
- ↑ Généalogie de Eudes sur le site FMG
- ↑ A Herança Genética de D. Afonso Henriques, Luiz de Mello Vaz de São Payo, Universidade Moderna, 1ª Edição, Porto, 2002. pág. 284.