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Giovanni Girolamo Morone

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Giovanni Girolamo Morone
Cardeal da Santa Igreja Romana
Deão do Colégio dos Cardeais
Giovanni Girolamo Morone

Título

Cardeal-bispo de Óstia-Velletri
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Nomeação 3 de julho de 1570
Predecessor Dom Francesco Cardeal Pisani
Sucessor Dom Alessandro Cardeal Farnese
Mandato 1570 - 1580
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 12 de janeiro de 1533
Ordenação episcopal 12 de janeiro de 1533
por Dom Alessandro Cardeal Farnese
Cardinalato
Criação 2 de junho de 1542
por Papa Paulo III
Ordem Cardeal-presbítero (1542-1560)
Cardeal-bispo (1560-1580)
Título Santos Vital, Valéria, Gervásio e Protásio (1542-1549)
Santo Estêvão no Monte Celio (1549-1553)
São Lourenço em Lucina (1553-1556)
Santa Maria em Trastevere (1557-1560)
Albano (1560-1561)
Sabina (1561-1562)
Palestrina (1562-1564)
Frascati (1564-1565)
Porto e Santa Rufina (1565-1570)
Óstia-Velletri (1570-1580)
Brasão
Dados pessoais
Nascimento Milão
25 de janeiro de 1509
Morte Estados Papais Roma
1 de dezembro de 1580 (71 anos)
Nacionalidade italiano
Progenitores Mãe: Amabilia Fisiraga
Pai: Girolamo Morone
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Giovanni Girolamo Morone (25 de janeiro de 1509 - 1 de dezembro de 1580) foi um cardeal italiano, bispo-emérito de Módena e decano do Colégio dos Cardeais.

Era filho de Girolamo Morone, grão-chanceler de Luís XII de França como Duque de Milão e Amabilia Fisiraga. Na infância, muda-se para Módena, onde conclui seus estudos iniciais. Estuda jurisprudência em Pádua. Torna-se clérigo de Milão e, em reconhecimento dos serviços de seu pai durante sua prisão pelas tropas imperiais que saquearam Roma, o Papa Clemente VII elevou-o ao episcopado, como bispo de Módena.

Eleito bispo de Modena, em 7 de abril de 1529, quando tinha apenas 20 anos de idade, exerceu a regência da diocese através de vigários gerais, até atingir a idade canônica, de 27 anos.

Foi enviado para uma missão diplomática na França, em 1529. O cardeal Ippolito II d'Este se opôs fortemente à eleição, argumentando que a diocese de Modena tinha sido prometida a ele. Ele pediu para o Duque Afonso de Ferrara ajuda e tomou posse da diocese pela força, confiscando todas as suas receitas. Em 6 de fevereiro de 1531, o papa pediu ao Sacro Imperador Romano Carlos V para interceder em favor do Bispo Morone, a disputa foi resolvida em 1532, quando o Bispo Morone comprou a oposição do Cardeal d'Este, concordando em pagar-lhe uma pensão anual de 400 ducados.

Ordenado sacerdote em 12 de janeiro de 1533 em Bolonha, no mesmo dia e local recebeu a consagração episcopal. Entrou em sua diocese em 28 de janeiro de 1533. Em 1536, ele foi como núncio para a corte de D. Fernando I, Sacro Imperador Romano-Germânico, para promover na Hungria e na Boêmia a celebração do concílio geral, sendo instruído a obter do rei um salvo-conduto para quem pretendesse participar na reunião e propor Mântua ou outra cidade italiana como o lugar do concílio.

Foi criado cardeal no consistório de 2 de junho de 1542 pelo Papa Paulo III, recebendo o barrete cardinalício e o título de Cardeal-presbítero de Santos Vital, Valeria, Gervásio e Protásio em 16 de outubro. Juntamente com os cardeais Reginald Pole e Parisio Pierpaolo, nomeado presidente do Concílio de Trento, em 1 de novembro. Devido ao pequeno número de delegados, o processo foi suspenso em 6 de julho de 1543 e a reabertura do concílio foi adiada até dezembro de 1545. Entre 1549 e 1551, foi camerlengo do colégio cardinalício. Ainda em 1549, passou ao título de Santo Estêvão no Monte Celio.

Em 1550, resigna-se da diocese de Módena, mas retornaria à administração da Sé em 1564, até 1571. Ele trabalhou de perto com Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus e futuro santo, e foi fundamental na fundação da Pontificium Collegium Germanicum et Hungaricum de Urbe em 1552. Nesse mesmo ano, passa ao título de São Lourenço em Lucina e torna-se bispo de Novara, cargo que exerceria até 1560. Em 1556, passa ao título de Santa Maria em Trastevere.

O Papa Paulo IV degradou-o publicamente e o aprisionou no castelo de Sant'Angelo, sob suspeita de heresia luterana em 31 de maio de 1557.[1] O cardeal Antonio Michele Ghislieri examinou cuidadosamente a situação do cardeal Morone em sua prisão, o considerou inocente e declarou-o na presença do Papa Paulo IV, que em 27 de março de 1559, restaurou-o à dignidade cardinalícia e atribuiu-lhe a sé suburbicária de Albano. Cardeal Morone poderia ter tido sua liberdade, mas se recusou a aceitar a promoção e sair da prisão, a menos que o papa reconhecesse publicamente sua inocência, o que o pontífice não fez, e ele permaneceu encarcerado até a morte do Papa Paulo IV, em 18 de agosto de 1559.

No consistório de 13 de março de 1560, a sua absolvição da acusação de heresia, sob o pontificado do Papa Paulo IV foi lida e no mesmo consistório, passou para a ordem dos cardeais-bispos e recebeu a suburbicária de Albano. Passa para a suburbicária de Sabina em 10 de março de 1561. Juntamente com os cardeais Federico Cesi e Giácomo Savelli, então vigário geral de Roma, é nomeado para uma comissão para prestar assistência aos pobres e vadios de Roma, em 27 de junho. Em 1562, assume a suburbicária de Palestrina. Em 1564, assume a suburbicária de Frascati, onde fica até o ano seguinte, quando assume a suburbicária de Porto e Santa Rufina.

No Conclave de 1565–1566, chegou perto de ser eleito papa. Passa para a suburbicária de Óstia-Velletri em 3 de julho de 1570, quando torna-se o Decano do Sacro Colégio dos Cardeais. Entre 1578 e 1579, atua como cardeal protetor do Reino da Inglaterra.

Referências

  1. De seu tempo na Alemanha e em toda a sua vida, permaneceu um notável membro de um grupo de homens moderados e intelectuais que acreditavam que na luta com o luteranismo, que as falhas não eram todas de um lado. Suas idéias sobre a justificação, a veneração dos santos e relíquias foram consideradas suspeitas, o papa enfrentou a spirituali e entre 1557 e 1558 enviou para a prisão, além de cardeal Morone, outros, como Pietro Antonio di Capua, arcebispo de Otranto; Giovanni Francesco Verdura, bispo de Chiron; Egidio Foscherari, OP, bispo de Mântua; Cavaliere Mario Galeota, e o nobre Bartolomeo Spadafora; cardeal Reginald Pole foi salvo pela intercessão da rainha Maria I de Inglaterra

Ligações externas

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Precedido por:
Pirro Gonzaga
Brasão episcopal
bispo de Módena

15291550
15641571
Seguido por:
Egidio Foscherani
Precedido por:
Egidio Foscherani
Seguido por:
Sisto
Precedido por
Giovanni Maria Ciocchi del Monte
Cardeal
Cardeal-padre de Santos Vital, Valéria, Gervásio e Protásio

15421549
Sucedido por
Filiberto Ferrero
Precedido por
David Beaton
Cardeal
Cardeal-padre de Santo Estêvão no Monte Celio

15491553
Sucedido por
João Ângelo de Médici
Precedido por
Giulio della Rovere
Brasão episcopal
bispo de Novara

15521560
Sucedido por
Giovanni Antonio Serbelloni
Precedido por
Giovanni Domenico de Cupis
Cardeal
Cardeal-padre de São Lourenço em Lucina

15531556
Sucedido por
Georges d’Armagnac
Precedido por
Miguel da Silva
Cardeal
Cardeal-padre de Santa Maria em Trastevere

15561560
Sucedido por
Cristoforo Madruzzo
Precedido por
Pedro Pacheco de Villena
Cardeal
Cardeal-bispo de Albano

15601561
Sucedido por
Cristoforo Madruzzo
Precedido por
Robert de Lénoncourt
Cardeal
Cardeal-bispo de Sabina

15611562
Sucedido por
Cristoforo Madruzzo
Precedido por
Federico Cesi
Cardeal
Cardeal-bispo de Palestrina

15621564
Sucedido por
Cristoforo Madruzzo
Precedido por
Federico Cesi
Cardeal
Cardeal-bispo de Frascati

15641565
Sucedido por
Alessandro Farnese
Precedido por
Francesco Pisani
Cardeal
Cardeal-bispo de Porto e Santa Rufina

15651570
Sucedido por
Cristoforo Madruzzo
Precedido por:
Francesco Pisani
Brasão arquiepiscopal
Cardeal-bispo de Óstia

Sucedido por:
Alessandro Farnese
Decano do Colégio dos Cardeais
15701580