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Ginza

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Ginza
Cruzamento em Ginza, com a fachada do edifício Fujiya ao fundo
Cruzamento em Ginza, com a fachada do edifício Fujiya ao fundo
Cruzamento em Ginza, com a fachada do edifício Fujiya ao fundo
Localização
Coordenadas
País Japão
Metrópole Tóquio
Região especial Chuo
História
Fundação 1612
Wako Department Store, em Ginza
Mapa de Ginza, em Japonês
Wako store em Ginza

Ginza (銀座?) é um distrito de Chuo, Tóquio, localizado a sul de Yaesu e Kyōbashi, oeste de Tsukiji, leste de Yūrakuchō e Uchisaiwaichō, e norte de Shinbashi.

É conhecida como uma área chique de Tóquio, com inúmeras lojas de departamento, butiques, restaurantes e cafés. Ginza é reconhecida como um dos distritos de compras mais luxuosos do mundo.

Com um dos m² mais caros do planeta - US$22,000/m² - as principais grifes mundiais como Louis Vuitton, Rolex, Dior, Channel e Salvatore Ferragamo se encontram por lá.

Ginza no começo da década de 1900, fotografado por William H. Rau

Ginza é um antigo pântano que foi preenchido no século XVI. O distrito recebeu esse nome em homenagem à Casa da moeda de moedas de prata que foi fundada no local em 1612, durante o período Edo.[1]

Houve um incêndio em 1872 que queimou a maior parte da área.[1] Após o incêndio, o governo Meiji reconheceu a área como um "modelo de modernização". O governo planejava a construção de edifícios de tijolos à prova de fogo e maiores e melhores ruas conectando a Estação Shimbashi e à concessão estrangeira em Tsukiji, bem como a importantes edifícios do governo. Projetos da área foram fornecidos pelo arquiteto irlandês Thomas Waters.[1] O Departamento de Construção do Ministério das Finanças estava a cargo da construção. No ano seguinte, uma rua comercial em estilo ocidental da ponte Shinbashi à ponte Kyobashi, na parte sudoeste de Chuo, edifícios de dois e três andares de estilo georgiano foi concluída.

Edifícios de tijolos foram inicialmente ofertados à venda, mais tarde alugados, mas o alto aluguel levava a muitas unidades permanecerem desocupadas. Além disso, eles não eram adaptados ao clima e seu projeto contrastava com a noção japonesa de um lugar no qual viver. A nova Ginza não era popular entre os estrangeiros, que procuravam edifícios mais ao estilo da cidade de Edo. Isabella Bird visitou em 1878 e deu a entender que Ginza era menos oriental que os subúrbios de Chicago ou Melbourne. Philip Terry, o escritor inglês de visitas guiadas, comparou-a a Broadway.[2] No entanto, a região floresceu como um símbolo da "civilização", graças à presença de editoras de jornais e revistas, que lideravam às tendências da época. A região também era conhecida por suas vitrines, um exemplo de técnicas modernas de marketing. Todos a visitavam e, então, o costume de "matar tempo" em Ginza desenvolveu-se fortemente entre as duas grandes guerras.[2]

A maioria desses edifícios em estilo europeu desapareceu, mas alguns mais antigos ainda permanecem, o mais famoso sendo o edifício Wako, com a hoje icônica Torre do Relógio Hattori. O edifício e a torre do relógio foram originalmente construídos por Kintarō Hattori, o fundador da Seiko.

Em sua história recente, o distrito é visto como um ponto de destaque de lojas de luxo ocidentais. Ginza é um destino popular em finais de semanas, quando a via principal norte-sul é fechada para o tráfico de carros. O bloqueio do tráfico começou na década de 1960, sob o governo de Ryokichi Minobe.

Muitas lojas de roupas da moda localizam-se neste distrito, também sendo reconhecido como tendo a maior concentração de lojas ocidentais em Tóquio. É considerado pela Chevalier um dos dois locais em Tóquio com a melhor localização para lojas de bens de luxo.[3] As mais famosas são Chanel, Carolina Herrera, Dior, Gucci, e Louis Vuitton.[4] Lojas de marcas de eletrônicos consagradas como o espaço de exposições da Sony e a Apple Store também estão no distrito. A Ricoh tem sua sede no Edifício Ricoh, em Ginza.[5] A vizinhança é um grande distrito de compras. Ele é lar da loja de departamentos Wako, que se localiza em um edifício datado de 1894 que possui uma torre do relógio. Há muitas lojas de departamentos na região, incluindo a Hankyu, Seibu, e a Matsuya Co.. Há também galerias de arte.[1]

Rua principal fechada para pedestres

Todos os sábados e domingos, de meio-dia às 17 horas, a rua principal que passa por Ginza é fechada para o tráfico de veículos, permitindo às pessoas andarem livremente. Isto é chamado de (歩行者天国 Hokōsha Tengoku?) ou, resumindo, Hokoten, que significa literalmente "céu dos pedestres".

Locais importantes de Ginza

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Companhias com sede em Ginza

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Estações de metrô

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Referências

  1. a b c d Dk eyewitness travel guide japan. [S.l.]: Dk Publishing. pp. 66–67. ISBN 9780756694739 
  2. a b Tokyo from Edo to Showa. [S.l.]: Tuttle Publishing. p. 75. ISBN 9784805310243 
  3. Chevalier, Michel (2012). Luxury Brand Management. Singapore: John Wiley & Sons. ISBN 978-1-118-17176-9 
  4. «Abercrombie & Fitch, Ginza: Tokyo, Japan». Consultado em 2 de outubro de 2014. Arquivado do original em 27 de julho de 2010 
  5. "Company Data Arquivado em 5 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine.." Ricoh. Acessado em 13 de janeiro de 2009.

Ligações Externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ginza
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