Georg von Küchler
Georg von Küchler | |
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Nascimento | 30 de maio de 1881 Hanau, Império Alemão |
Morte | 25 de maio de 1968 Garmisch-Partenkirchen, Alemanha Ocidental |
Nacionalidade | alemão |
Serviço militar | |
País | Império Alemão República de Weimar Alemanha Nazista |
Anos de serviço | 1900-1944 |
Patente | Generalfeldmarschall |
Unidades | 1ª Divisão de Infantaria, 3º Exército, 18º Exército, Grupo de Exércitos Norte |
Comando | 18º Exército |
Conflitos | Segunda Guerra Mundial |
Condecorações | Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro, com Folhas de Carvalho |
Georg Wilhelm Friedrich Karl von Küchler (30 de maio de 1881 - 25 de maio de 1968) foi um marechal-de-campo do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, nascido em Philippsruhe castelo perto de Hanau.[1][2]
No início da Segunda Guerra Mundial, Küchler recebe o comando do 3º Exército, conquista Graudenz e rapidamente ultrapassa os rios Bug e Narew tomando parte no cerco a Varsóvia. Em 30 de setembro é condecorado com a cruz de ferro. No inverno, Küchler se recusa a ordenar que seus soldados persigam os judeus e os civis polacos. Isso levou a sua demissão do comando e foi transferido como comandante do 18º Exécito.[1]
Küchler comandou o 18º Exército em 1940 durante a invasão dos Países Baixos, foi capaz de derrotar o exército holandês e continuou com a Bélgica. O exército de Küchler derrotou os belgas, teve a Antuérpia e depois foi transferido para França. O 18º Exército terminou esta fase da guerra em Pas de Calais no cerco Dunquerque. Com o seu papel nesta campanha, ele ganhou a patente de coronel-geral.[1]
Küchler se tornou comandante do Grupo norte do Exército após o Marechal Wilhelm Ritter von Leeb ser demitido de seu comando. Von Küchler, ao contrário de seu antecessor Leeb, era visto como estando politicamente nos conformes e quem gostou dele foi Adolf Hitler, que esperava que von Küchler teria sucesso onde Leeb tinha falhado.[1]
Küchler comandou o Grupo de Exércitos Norte de dezembro de 1941 a Janeiro de 1944, mas foi incapaz de alcançar qualquer vitória em Leningrado. Ele manteve o cerco de Leninegrado, lançou bombardeamentos maciços em uma tentativa de intimidar os soviéticos e forçar o Exército Vermelho a rendição. Em janeiro de 1944 as tropas soviéticas foram capazes de quebrar o bloqueio de Leningrado, e Küchler foi demitido quando ele exigiu a retirada do Exército necessário para salvar Grupo Norte.[1]
No final da II Guerra Mundial Küchler foi detido pelas autoridades da ocupação americana e julgado por um tribunal militar em 1948, no Alto Comando Trial. Küchler foi condenado a vinte anos de prisão por crimes contra a humanidade, mas cumpriu apenas oito anos, sendo libertado antes, em 1953, devido a doenças e a velhice. Ele faleceu em Garmisch-Partenkirchen, em 1968.[1]
Comandos
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Precedido por - |
Comandante do 1ª Divisão de Infantaria 1 de Outubro de 1934 - 1 de Abril de 1935 |
Sucedido por Gen.Lt. Walther Schroth |
Precedido por - |
Comandante do 3º Exército 22 de Agosto de 1939 - 3 de Outubro de 1939 |
Sucedido por - |
Precedido por - |
Comandante do 18º Exército 4 de Novembro de 1939 - 16 de Janeiro de 1942 |
Sucedido por Generaloberst Georg Lindemann |
Precedido por Generalfeldmarschall Wilhelm Ritter von Leeb |
Comandante do Grupo de Exércitos Norte 16 de Janeiro de 1942 - 9 de Janeiro de 1944 |
Sucedido por Generalfeldmarschall Walter Model |
Referências
- ↑ a b c d e f Zabecki, David T. (2014). Germany at War: 400 Years of Military History [4 volumes]: 400 Years of Military History (em inglês). Santa Bárbara: ABC-CLIO. pp. 723–4. ISBN 9781598849813
- ↑ Zabecki, David T. (2019). The German War Machine in World War II: An Encyclopedia (em inglês). Santa Bárbara: ABC-CLIO. p. 338. ISBN 9781440869181