Sucuri-amarela
Sucuri-amarela | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Eunectes notaeus Cope, 1862 |
A sucuri-amarela ou anaconda-amarela (Eunectes notaeus) é uma espécie de cobra família Boidae originária de América do Sul. É menor que a sucuri-verde (Eunectes murinus) e por isso, suas presas são menores. Não é peçonhenta e mata suas presas por constrição.[1]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]Sucuri é um nome oriundo do tupi sukuriju, donde proveio o nome alternativo do animal, sucuriju.[2]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Possui um comprimento de 2,4 a 4,6 metros de comprimento e uma massa média de 30 kg, embora possa alcançar os 40 kg. As fêmeas normalmente são maiores do que os machos. Sucuris-amarelas recém nascidas medem cerca de 60 cm.[3]
Reprodução
[editar | editar código-fonte]Sucuris-amarelas são monogâmicas em série e possuem um período de gestação de 6 meses. Entre Abril e Maio, esta espécie forma "bolas de reprodução", um aglomerado de machos em volta de uma única fêmea. Estes grupos costumam ficar juntos por aproximadamente um mês. São ovovivíparas e o número de filhotes em uma ninhada varia entre 4 e 82, sendo que o número médio é 40. Sucuris-amarelas atingem a maturidade sexual entre 3 e 4 anos de idade.[3]
Distribuição geográfica
[editar | editar código-fonte]Habita pântanos e brejos, embora também possa ser vista em florestas e cavernas.[3] É encontrada, na Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.[4] Em agosto de 2018, uma cobra como essa de 2 m de comprimento foi descoberta no lago Latumer, em Latum, Meerbusch, na Alemanha.[5]
Alimentação
[editar | editar código-fonte]Sua alimentação consiste basicamente de aves, ovos, peixes, répteis (incluindo jacarés), pequenos mamíferos e até mesmo cervos, caititus e capivaras.[3] Possui uma dentição especializada denominada de dentição ágifa que consiste em vários dentes pequenos e finos curvados para trás o que impede que a presa escape e torne mais fácil a realização da constrição.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «anaconda-amarela | Infopédia»
- ↑ NAVARRO, E. Dicionário de Tupi Antigo: a língua indígena clássica do Brasil. Editora Global, 2013
- ↑ a b c d «Eunectes notaeus (Yellow Anaconda)». Animal Diversity Web (em inglês). Consultado em 21 de março de 2018
- ↑ «Eunectes notaeus». The Reptile Database
- ↑ «Anakonda in Meerbuscher See entdeckt» (em alemão)