Estação Ferroviária de Alvito-A
Alvito-A
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Identificação: | 17038 ALT (Alvito-A)[1] | ||||||
Denominação: | Estação Satélite de Alvito-A | ||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (sul)[2] | ||||||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||||||
Linha(s): | Linha do Sul (PK 2 200) | ||||||
Altitude: | 40 m (a.n.m) | ||||||
Coordenadas: | 38°42′37.72″N × 9°10′36.3″W (= 38.71048;−9.17675) | ||||||
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Município: | Lisboa | ||||||
Serviços: | sem serviços | ||||||
Conexões: | |||||||
Endereço: | |||||||
Inauguração: | 1999 (há 24 anos) | ||||||
Website: |
A Estação Ferroviária de Alvito-A é uma interface inativa[3] da Linha do Sul, situada no concelho de Lisboa, em Portugal. Construída em 1999 mas nunca usada, a sua eventual abertura tem sido repetidamente ventilada.[3][4][5]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]Alvito-A situa-se na encosta a noroeste da Praça de Alcântara, confinando com o Parque Florestal de Monsanto,[4] algo distante do bairro epónimo.[6] É apenas acessível por via ferroviária, estando as entradas que ligam à via pública emparedadas ou indisponíveis.[4]
Caraterização física
[editar | editar código-fonte]Esta interface apresenta quatro vias de circulação, identificadas como I, II, III e IV, todas com 320 m de extensão e acessíveis por plataformas de 229 m de comprimento e 90 cm de altura.[7]
Situa-se junto a esta interface, ao PK 1 200, a zona neutra de Alvito que isola os troços da rede alimentados respetivamente pelas subestações de tração de Fogueteiro e de Amadora.[7]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Não se efetuam nesta interface quaisquer serviços regulares, sendo utilizada apenas como paragem técnica[4] e em casos de emergência.[3]
História
[editar | editar código-fonte]Alvito-A foi criada simultaneamente com a construção da ferrovia Campolide A - Pinhal Novo, via Ponte 25 de Abril (Eixo Ferroviário Norte-Sul), sendo assim a primeira estação da reorganizada Linha do Sul — nunca foi concluída «porque não existe procura, mas fica preparada para o futuro»:[4] Permaneceu em tosco, só utilizada em casos de emergência.[3]
O seu acabamento e abertura a serviços Fertagus e C.P. foi anunciado para médio prazo em 2008, integrados no Plano de Urbanização de Alcântara, da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa, com conclusão prevista para 2011, «na melhor das hipóteses»;[3] este plano, reformulado em 2011 (com confirmações subsequentes em 2014 e 2016), prevê a ativação de Alvito-A e a sua ligação intermodal com Alcântara-Terra através de um funicular a vencer o desnível.[5]
Em dados de Janeiro de 2011, este interface contava com 4 vias de circulação, todas com 314 m de comprimento; as plataformas tinham todas 90 cm de altura e 229 m de extensão[8] — valores mais tarde[quando?] ampliados para os atuais.[7]
A sua possível abertura foi mais uma vez anunciada em 2022, no âmbito da abertura do LIOS Ocidental e/ou do prolongamento da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa, prevista para 2026.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ a b c d e Diário Digital / Lusa (5 de maio de 2008). «Refer estuda nova estação ferroviária em Alcântara». Consultado em 19 de fevereiro de 2011
- ↑ a b c d e f “Em Alcântara, esconde-se uma estação de comboios que nunca chegou a abrir / Alvito. Alcântara esconde uma estação de comboios que nunca abriu” Mensagem de Lisboa / amensagem.pt (2022.05.02)
- ↑ a b «Planos em vigor : Alcântara»
- ↑ Distância loxodrómica entre 38.71385;-9,18037 e 38,71013;-9,17595 = 509 m
- ↑ a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. 82 páginas