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Esmalte de Limoges

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Cibório de Limoges com esmalte champlevé e borda central com escrito pseudo-cúfico, ca. 1200.

O esmalte de Limoges foi produzido em Limoges, França, que era o mais famoso, mas não o de maior qualidade, centro europeu de produção de esmalte vítreo pelo século XII; seus trabalhos foram conhecidos como Opus de Limogia ou Labor Limogiae.[1] Limoges tornou-se famosa pelos esmaltes champlevé, produzindo-o em larga escala e, a partir do século XV, manteve sua liderança mudando para esmalte pintado, frequentemente em grisaille, em placas metálicas planas ou vasos de formas variadas. Placas champlevé e "estojos chassê" ou relicários acabaram quase sendo produzidos em massa e estiveram acessível a igrejas paroquiais e a aristocracia. Contudo, champlevé de melhor qualidade veio do vale Mosan, e depois dos esmaltadores basse-taille de Paris levou a extremidade superior do mercado.[carece de fontes?]

O esmalte de Limoges foi geralmente aplicado em uma base de cobre, mas também às vezes em prata ou ouro. A preservação é frequentemente excelente devido a resistência do material empregado,[1] e os trabalhos mais baratos de Limoges em cobre sobreviveram a uma taxa muito maior do que os trabalhos da corte em metais preciosos. Algumas das primeiras peças de esmalte de Limoges mostram uma banda em escrito pseudo-cúfico que "era uma característica ornamental recorrente em Limoges e tinha sido adotada na Aquitânia".[2]

Referências

  1. a b Addison 2008, p. 97.
  2. Osborne 1975, p. 332-334.
  • Addison, Julia De Wolf Gi (2008). Arts and Crafts in the Middle Ages. [S.l.]: BiblioBazaar. ISBN 0554332035 
  • Osborne, Harold (1975). The Oxford Companion to the Decorative Arts. [S.l.]: OUP. ISBN 0-19-866113-4