Em Maré
Em Maré En Marea | |
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Líder | Luís Villares |
Sede | Ames, Espanha |
Ideologia | Socialismo democrático Ecologismo Democracia direta Nacionalismo galego Federalismo Republicanismo |
Espectro político | Esquerda |
Membros | 4.877 |
Afiliação nacional | Unidos Podemos (até 2019) |
Cores | Azul |
Em Maré (em galego: En Marea, EM) foi um partido político galego[1], que nasceu como uma coligação galega de esquerda que se apresentou às eleições espanholas de 2015 e às eleições regionais galegas em 2016[2].
A candidatura queria imitar as chamadas candidaturas unitárias das eleições municipais de 2015 na Galiza.
História
[editar | editar código-fonte]Nascida da união entre nacionalistas galegos e esquerda espanhola não nacionalista na Galiza passaram por diante do Bloco e PSOE galego em votos, sendo a segunda força mais votada na Galiza depois do hegemónico PPdeG (Partido Popular da Galiza)
Em 2015 obteve 6 deputados nas eleições espanholas ao Congresso dos Deputados, superando o PSOE da Galiza convertendo-se na segunda força com mais representantes da Galiza no parlamento da Espanha (a primeira o PPdG). Obteve também dois senadores para a Câmara Alta (Senado espanhol).
Em 2016 nas eleições regionais da Galiza obteve 14 deputados com 273.523 votantes passando por diante do PSOE da Galiza e convertendo-se no principal partido da oposição.
No final de 2018, uma grave crise irrompeu no partido devido à eleição de uma nova liderança, resultando no fim da aliança entre Em Maré e o Podemos, Anova e a Esquerda Unida, com estes três últimos partidos a descreverem a aliança como um projeto político falido[3][4]. Luís Villares viria a ser eleito líder do partido, com acusações de fraude eleitoral a ter ocorrido no processo eleitoral[5][6].
Em 26 de setembro de 2020, em plenário extraordinário, o En Marea concordou com sua dissolução, por considerar "encerrada" sua etapa ao assumir o "esgotamento" da candidatura após o resultado das eleições ao Parlamento da Galiza, realizadas em 12 de julho de 2020, nas quais obtiveram parcos 0,22% de os votos.[7]
Resultados eleitorais
[editar | editar código-fonte]Eleições legislativas
[editar | editar código-fonte]Resultados referentes à Galiza
[editar | editar código-fonte]Data | CI. | Votos | % | /- | Deputados | /- | Status |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2015 | 2.º | 410 698 | 25,0 / 100,0 |
6 / 23 |
Oposição | ||
2016 | 3.º | 347 542 | 22,2 / 100,0 |
2,8 | 5 / 23 |
1 | Oposição |
2019 |
Eleições regionais
[editar | editar código-fonte]Data | CI. | Votos | % | Deputados | Status |
---|---|---|---|---|---|
2016 | 2.º | 273 523 | 19,1 / 100,0 |
14 / 75 |
Oposição |
Referências
- ↑ Vigo, Faro de. «En Marea se constituye como partido y llama a Podemos a unirse para las autonómicas». www.farodevigo.es (em espanhol). Consultado em 28 de abril de 2019
- ↑ Press, Europa. «Podemos, Anova y EU registran su coalición En Marea y pactan que Pablo Iglesias es su candidato a presidente». eldiario.es (em espanhol). Consultado em 28 de abril de 2019
- ↑ Press, Europa (8 de janeiro de 2019). «Podemos Galicia ofrece a EU, Anova y las mareas locales abrir un "diálogo" fuera de En Marea». www.europapress.es. Consultado em 28 de abril de 2019
- ↑ Coruña, La Opinión de A. «Podemos rechaza aliarse con En Marea en las europeas tras romper con Villares». www.laopinioncoruna.es (em espanhol). Consultado em 28 de abril de 2019
- ↑ Lombao, David. «La candidatura de Luís Villares gana las primarias de En Marea con el 59% de los votos». eldiario.es (em espanhol). Consultado em 28 de abril de 2019
- ↑ Huete, Cristina (27 de dezembro de 2018). «Las primarias de En Marea acaban en los juzgados por denuncias de fraude». Madrid. El País (em espanhol). ISSN 1134-6582
- ↑ «En Marea considera «acabada» su etapa y asume el «agotamiento» del movimiento tras el 12-J» (em espanhol). ABC. 26 de setembro de 2020. Consultado em 26 de setembro de 2020