Saltar para o conteúdo

Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1990

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
1986 Brasil 1994
Eleições estaduais no  Rio de Janeiro em 1990
3 de outubro de 1990
(Decisão em primeiro turno)
Candidato Leonel Brizola Jorge Bittar
Partido PDT PT
Natural de Carazinho, RS Santos, SP
Vice Nilo Batista Antônio Houaiss
Votos 3.521.206 1.040.227
Porcentagem 60,88% 17,98%
Candidato mais votado por município no 1º turno (70):

     Brizola (68)
     Nelson Carneiro (2)


As eleições estaduais no Rio de Janeiro em 1990 aconteceram em 3 de outubro como parte das eleições gerais em 26 estados e no Distrito Federal. Foram eleitos o governador Leonel Brizola, o vice-governador Nilo Batista e o senador Darcy Ribeiro, além de 46 deputados federais e 70 estaduais num pleito decidido em primeiro turno.[1] Segundo a Constituição, o governador foi eleito para um mandato de quatro anos com início em 15 de março de 1991 sem direito a reeleição.[nota 1]

Natural de Carazinho, o engenheiro civil Leonel Brizola formou-se na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1949. Filiado ao PTB desde 1945, elegeu-se deputado estadual em 1947 e 1950. Derrotado por Ildo Meneghetti na eleição para prefeito de Porto Alegre em 1951, afastou-se da lida parlamentar para assumir a Secretaria de Obras no governo Ernesto Dorneles e em 1954 foi eleito deputado federal. No ano seguinte venceu a eleição para a prefeitura da capital gaúcha e venceu a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul em 1958.[2] Cunhado de João Goulart, liderou a Campanha da Legalidade em favor da posse do mesmo como presidente da República após a renúncia de Jânio Quadros em 1961.[3]

Transferiu seu domicílio eleitoral para a Guanabara e elegeu-se deputado federal pelo respectivo estado em 1962.[4] Adversário do Regime Militar de 1964, foi cassado pelo Ato Institucional Número Um e partiu para o exílio no Uruguai até ser expulso do país, fixando-se entre os Estados Unidos e Portugal até sua volta ao Brasil em 1979 quando o presidente João Figueiredo sancionou Lei da Anistia.[5] Derrotado por Ivete Vargas na disputa pela sigla do PTB,[6] reuniu seus correligionários e fundou o PDT, legenda na qual elegeu-se governador do Rio de Janeiro em 1982 e foi candidato a presidente da República em 1989. Retornou ao governo fluminense em 1990, mas renunciou ao Palácio Guanabara meses antes da eleição presidencial de 1994.[3]

Potiguar de Natal, o advogado Nilo Batista formou-se pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1966 e quatro anos depois tornou-se promotor de justiça na Guanabara. Professor da Universidade Candido Mendes e procurador de Justiça substituto no governo Chagas Freitas, trabalhou no escritório de advocacia de Heleno Fragoso e lecionou também na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Penal pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1978, tornou-se conselheiro e depois presidente da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil e assessorou o conselho federal da mesma. Filiado ao PDT, foi nomeado secretário de Polícia Civil pelo governador Leonel Brizola em julho de 1986. Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, foi eleito vice-governador do estado em 1990 acumulando também o cargo de secretário da Justiça e interinamente o de secretário de Polícia Civil durante o segundo mandato de Leonel Brizola. Assumiu o governo do Rio de Janeiro em abril de 1994 quando o titular renunciou para candidatar-se a presidente da República.[7]

Resultado da eleição para governador

[editar | editar código-fonte]
Candidatos a governador do estado Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Leonel Brizola
PDT
Nilo Batista
PDT
12
Povo Unido
(PDT, PCdoB, PCB)
3.521.206
60,88%
Jorge Bittar
PT
Antônio Houaiss
PT
13
Frente Popular
(PT, PSB)
1.040.227
17,98%
Nelson Carneiro
PMDB
Rockfeller de Lima
PFL
15
Aliança Progressista
(PMDB, PFL, PTB, PRN, PDS, PDC)
782.325
13,53%
Ronaldo Cezar Coelho
PSDB
Carlos Lessa
PSDB
45
PSDB (sem coligação)
440.377
7,61%
Fontes:[1][nota 2]
  Eleito

Resultado da eleição para senador

[editar | editar código-fonte]
Candidatos a senador da República Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Darcy Ribeiro
PDT
Doutel de Andrade
PDT
Abdias do Nascimento
PDT
121
Povo Unido
(PDT, PCdoB, PCB)
2.787.349
56,63%
Técio Lins e Silva
PSDB
Gilberto Braga Machado
PSDB
Hildete Hermes de Araújo
PSDB
451
PSDB (sem coligação)
1.200.885
24,40%
Milton Temer
PT
-
131
Frente Popular
(PT, PSB)
485.870
9,87%
Francisco Amaral
PMDB
Álvaro Fernandes
PTB
Celso Peçanha
PRN
151
Aliança Progressista
(PMDB, PFL, PTB, PRN, PDS, PDC)
372.022
7,56%
Vicente Mattos
PTdoB
-
701
Frente Trabalhista Social Cristã
(PTdoB, PSC)
76.198
1,55%
Fontes:[1][nota 2]
  Eleito

Deputados federais eleitos

[editar | editar código-fonte]

São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.

Representação eleita

  PDT: 19
  PFL: 5
  PTB: 4
  PT: 3
  PDS: 2
  PL: 2
  PMDB: 2
  PRN: 2
  PDC: 2
  PCB: 1
  PTR: 1
  PSDB: 1
  PCdoB: 1
  PSB: 1

FonteːTSE[1]

Número Deputados federais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
1274 Cidinha Campos PDT 304.500 São Paulo  São Paulo
1157 Amaral Netto PDS 134.313 Niterói  Rio de Janeiro
1291 César Maia[nota 3] PDT 114.304 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1411 Fábio Raunheitti[nota 4] PTB 104.782 Nova Iguaçu  Rio de Janeiro
2323 Sérgio Arouca PCB 87.724 Ribeirão Preto  São Paulo
1720 Jair Bolsonaro PDC 67.041 Glicério  São Paulo
2512 Sandra Cavalcanti PFL 62.741 Belém Pará Pará
2525 Simão Sessim PFL 60.013 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1282 Regina Gordilho PDT 53.767 Salvador Bahia Bahia
1377 Benedita da Silva PT 53.278 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
2828 Paulo de Almeida PTR 52.282 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1260 José Vicente Brizola PDT 51.638 Porto Alegre  Rio Grande do Sul
1238 Carlos Alberto Campista PDT 49.851 Campos dos Goytacazes  Rio de Janeiro
2510 Francisco Dornelles PFL 49.754 Belo Horizonte  Minas Gerais
2290 Álvaro Valle PL 49.449 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1415 João Mendes PTB 48.414 Alagoa Grande  Paraíba
1111 Roberto Campos PDS 42.209 Cuiabá  Mato Grosso
1406 Aldir Cabral PTB 41.060 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1722 Francisco Silva PDC 40.721 Cunha  São Paulo
1272 José Carlos Coutinho PDT 37.932 Taubaté  São Paulo
1222 Miro Teixeira PDT 37.922 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1576 Wanda Reis PMDB 37.172 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1569 Laprovita Vieira PMDB 35.062 Vassouras  Rio de Janeiro
3601 Rubem Medina PRN 33.872 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1489 Roberto Jefferson PTB 33.846 Petrópolis  Rio de Janeiro
1265 Luiz Salomão PDT 33.785 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
2502 Arolde de Oliveira PFL 33.319 São Luiz Gonzaga  Rio Grande do Sul
2521 Jorge Egídio PFL 33.039 Itaperuna  Rio de Janeiro
1289 Sidney de Miguel PDT 33.031 Araçatuba  São Paulo
1212 José Maurício PDT 29.670 Campos dos Goytacazes  Rio de Janeiro
4526 Artur da Távola PSDB 28.660 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1245 Brandão Monteiro[nota 5] PDT 27.136 Rosário  Maranhão
1287 Vivaldo Barbosa PDT 26.930 Manhumirim  Minas Gerais
1209 Bocaiuva Cunha[nota 6] PDT 25.220 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
6555 Jandira Feghali PCdoB 25.070 Curitiba  Paraná
4040 Jamil Haddad[nota 7] PSB 24.051 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1390 Vladimir Palmeira PT 23.833 Maceió  Alagoas
1279 Junot Abi-Ramia PDT 22.753 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1292 Fernando Lopes PDT 21.435 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
3611 Flavio Palmier da Veiga PRN 21.192 Niterói  Rio de Janeiro
1239 Paulo Portugal PDT 21.167 Bom Jesus do Itabapoana  Rio de Janeiro
1252 Carlos Lupi PDT 20.504 Campinas  São Paulo
1299 Sérgio Cury PDT 20.205 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
1262 Márcia Cibilis Viana PDT 19.697 Porto Alegre  Rio Grande do Sul
2288 Nelson Bornier PL 18.619 Nova Iguaçu  Rio de Janeiro
1301 Carlos Santana PT 16.030 Vila Velha  Espírito Santo
Fontes:[1][8][9][nota 8]

Deputados estaduais eleitos

[editar | editar código-fonte]

No Rio de Janeiro foram eleitos setenta (70) deputados estaduais.

Representação eleita

  PDT: 21
  PMDB: 9
  PT: 7
  PFL: 6
  PDC: 4
  PRN: 4
  PTB: 3
  PTR: 3
  PL: 3
  PSDB: 3
  PDS: 2
  PMN: 2
  PCB: 1
  PST: 1
  PNT: 1

FonteːTSE[1]

Número Deputados estaduais eleitos Partido Votação Percentual Cidade onde nasceu Unidade federativa
15108 Albano Reis PMDB 105.833 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
12245 Marco Antônio Alencar PDT 48.521
12241 Graça Matos PDT 45.726 Mimoso do Sul  Espírito Santo
12112 Eduardo Chuahy PDT 38.117
14143 David Quindere PTB 37.361
15112 Eraldo Macedo PMDB 35.932
12145 Fernando Leite[nota 9] PDT 34.269
12120 Aparecida Gama PDT 34.035 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
13170 Carlos Minc PT 33.305 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
25233 José Guilherme Sivuca PFL 28.102 Valença Bahia Bahia
14124 Fernando Gonçalves PTB 27.615 Nova Iguaçu  Rio de Janeiro
12214 Alberto Brizola PDT 27.268 Triunfo  Rio Grande do Sul
12228 Cornélio Ribeiro PDT 25.869 Carmo  Rio de Janeiro
15134 Délio Leal PMDB 24.844 Paracambi  Rio de Janeiro
15153 Átila Nunes Filho PMDB 21.614 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
12101 José Nader PDT 21.336 Bananal  São Paulo
12212 Alice Tamborindeguy PDT 21.274 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
12285 Luiz Novaes PDT 20.550
25198 Farid Abrahão David PFL 20.475 Nilópolis  Rio de Janeiro
15181 Luis Fernando Padilha PMDB 19.083
36247 Alcides Fonseca PRN 16.913
25251 Aparecida Boaventura PFL 16.883
15102 Paulo Duque PMDB 16.737 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
15165 José Graciosa PMDB 16.302 Valença  Rio de Janeiro
28221 Wanúbia de Carvalho PTR 16.252
13118 Heloneida Studart PT 16.249 Fortaleza  Ceará
15150 Pedro Fernandes PMDB 16.182 Parelhas  Rio Grande do Norte
15117 Jorge Leite PMDB 16.132 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
25195 Alexandre Cardoso PFL 15.683 Duque de Caxias  Rio de Janeiro
11158 Hairson Monteiro PDS 15.059
12277 Tito Ryff PDT 15.054
25250 José Cardoso Távora PFL 14.984
12282 Luiz Henrique Lima PDT 14.891
17170 Lamartine Santana PDC 14.654
17153 José Cozzolino PDC 14.577
12159 Jorge Picciani PDT 14.430 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
12264 Paulo César Martins[nota 10] PDT 14.124
12165 Carlos Correia PDT 13.674
25109 Daisy Lúcidi PFL 13.300 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
22120 Antônio Duarte PL 13.276
14156 Manuel Rosa PTB 13.098
23123 Lúcia Souto PCB 13.069 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
12200 José Barbosa Porto PDT 13.005
12140 Leôncio Vasconcelos PDT 12.992 Tianguá  Ceará
12162 Luís Carlos Machado PDT 12.883
12129 Adroaldo Peixoto PDT 12.416 Leopoldina  Minas Gerais
12130 Aloísio Oliveira PDT 12.405
12226 Palmir Silva PDT 12.121
17126 Cadorna Cervo PDC 11.978
13131 Rose Souza PT 11.854
28178 Emir Larangeira PTR 11.763
28259 Adilmar Arcênio PTR 11.483
22130 Antônio Francisco Neto PL 11.354 Volta Redonda  Rio de Janeiro
45277 Sérgio Cabral Filho PSDB 11.349 Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
13140 Godofredo Pinto PT 10.866 Campos dos Goytacazes  Rio de Janeiro
36118 João Batista Cáffaro[nota 11] PRN 10.680 Itaboraí  Rio de Janeiro
17151 Antônio de Carvalho PDC 10.148 [nota 12] Portugal Portugal
22133 José Richard PL 10.035
36183 Joaquim Tavares PRN 9.776
36149 Barbosa Lemos PRN 9.054
45211 Paulo Melo PSDB 8.743 Saquarema  Rio de Janeiro
33333 José Cláudio PMN 8.610
45113 Wagner Siqueira PSDB 8.462
11120 Aluizio de Castro[nota 13] PDS 8.350
33320 Samuel Corrêa PMN 7.518
52111 Alcides Ramos PST 7.284
13188 Paulo Banana PT 7.217
13110 José Valente PT 7.169
13133 Marcelo Dias PT 6.739
67101 Almir Rangel PNT 6.715
Fontes:[1][9]

Notas

  1. A data da posse dos governadores eleitos em 1990 foi determinada pelo Art. 4º, § 3º do Ato das Disposições Constituições Transitórias, exceto no Amapá, Distrito Federal e Roraima, que empossaram seus mandatários em 1º de janeiro de 1991 conforme o Art. 28 da Carta Magna.
  2. a b Em 1990, o Partido Socialista lançou uma chapa para concorrer às eleições no Rio de Janeiroː Jussara Guimarães (governadora), Samuel Aguiar (vice-governador) e Jasiel Santana (senador), mas a chapa foi impugnada.
  3. Eleito prefeito do Rio de Janeiro em 1992, renunciou ao mandato parlamentar em prol de Marino Clinger.
  4. O caso dos Anões do Orçamento resultou nas cassações de Fábio Raunheitti e do suplente Feres Nader, motivos pelos quais efetivaram Messias Soares.
  5. Faleceu em 29 de setembro de 1991 e em seu lugar foi efetivado Laerte Bastos.
  6. Faleceu em 2 de setembro de 1993 e em seu lugar foi efetivado Paulo Ramos.
  7. Durante sua passagem como ministro da Saúde do Governo Itamar Franco, foi substituído na Câmara dos Deputados por Cyro Garcia.
  8. Efetivados no curso da legislatura, Laerte Bastos, Marino Clinger e Paulo Ramos foram originalmente convocados para a Câmara dos Deputados porque o governador Leonel Brizola nomeou parlamentares para a sua equipe. Por esta mesma razão foram convocados outros suplentes do PDT, mas nenhum foi efetivado, a saber: Eduardo Mascarenhas, Edésio Frias e Lysâneas Maciel.
  9. Não confundir com o produtor musical Deeplick.
  10. Homônimo do político goiano Paulo César Martins.
  11. Faleceu em Niterói vítima de infecção generalizada em 3 de novembro de 1991, resultando na efetivação de Roberto Cid.
  12. Não foi possível determinar em qual cidade nasceu, mas ao chegar ao Brasil obteve a cidadania brasileira.
  13. Não confundir com o político Aluísio de Castro ou com o médico Aloísio de Castro.

Referências

  1. a b c d e f g BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1990». Consultado em 8 de abril de 2024 
  2. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1958». Consultado em 8 de abril de 2024 
  3. a b BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Leonel Brizola no CPDOC». Consultado em 8 de abril de 2024 
  4. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Leonel Brizola». Consultado em 7 de setembro de 2020 
  5. BRASIL. Presidência da República. «Lei nº 6.683 de 28/08/1979». Consultado em 7 de setembro de 2020 
  6. Redação (13 de maio de 1980). «TSE dá sigla do PTB a Ivete por cinco votos contra um. Primeiro Caderno, Política e Governo – p. 04». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 8 de abril de 2024 
  7. BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Nilo Batista no CPDOC». Consultado em 7 de setembro de 2020 
  8. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Página oficial». Consultado em 8 de abril de 2024 
  9. a b BRASIL. Presidência da República. «Lei nº 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 8 de abril de 2024