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Discussão:Psicanálise

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Tópico sem título

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Percorrendo de modo exploratório as páginas existentes, selecionei algumas em que poderia dar uma contribuição válida, creio. Dentre elas o verbete PSICANÁLISE, onde consta um texto proveniente da Wikipedia em inglês, com um primeiro parágrafo traduzido e a observação "em processo de tradução,etc...". Observei que, em primeiro lugar, o texto original inglês está de acordo com a escola psicanalítica adotada nos Estados Unidos, chamada "psicanálise do ego", rejeitada de modo pleno pelos freudianos e lacanianos de todo o mundo e, o que é mais sério, pelas sociedades psicanalíticas brasileiras e portuguesas, fiéis à ortoxia freudiana que tem como regra a abordagem dos processos inconscientes do paciente, nunca o seu comportamento. Em segundo lugar, a pequena parte em português é falha tecnicamente.

Não sou psicanalista mas, como historiador da cultura, creio ter condição de abordar o assunto com propriedade.

Meu plano de trabalho seria o seguinte, por fases:

-substituir o texto atual inglês/português por uma tradução completa; -inserir uma nota sobre a abordagem americana do artigo original; -inserir uma nota sobre a prática psicanalítica no Brasil e em Portugal; -em substituição a tudo isso, escrever um texto original, que contemple as diversas peculiaridades;


e, gradativamente,


-fazer o mesmo com os subtítulos lincados internamente.


A primeira fase (nova tradução) pode ser inserida nos próximos dias. As demais ao longo de um tempo, conforme Deus for servido e meu trabalho permitir.--Pascal70 12:10, 21 Dez 2004 (UTC)

Enquanto isso na sala de justiça...

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Minhas observações:

  1. O artigo em inglês não nos serve de referência (basta ler pra crer)
  2. O artigo da es-wiki aproxima-se bastante do que seria o ideal na pt-wiki (neste verbete)
  3. Darei uns pitacos e ajudarei na tradução do espanhol, mas não acho que se deva traduzir na íntegra.

Por hoje é só, amanhã tem mais. Hein? Martiniano Hilário 00:57, 30 Abril 2006 (UTC)

Qual é a fonte de tal texto?

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Existem informações equivocadas no texto básico. Tenho uma sugestão: entrar em contato com instituições sérias da psicanálise para obter uma descrição mais correta acerca de psicanálise. O texto todo se baseia em tentar tirar o mérito da psicanálise nos dias atuais, e penso que não seja disso que se trate a wikipedia. Para mais informações, podem procurar instituições como o Campo Freudiano, a Sociedade Brasileira de Psicanálise e a Letra Freudiana. Uma busca no google fornecerá onde encontrar tais instituições. Ps: e dizer que a psicanálise está perdendo terreno para a psiquiatria é ir na onda da revista SuperInteressante... que fonte mais esdrúxula!!! comentário não assinado de Penelopez (discussão • contrib) 20h10min de 19 de junho de 2006 (UTC)Responder

A Psicanálise está perdendo terreno porque é elitista. comentário não assinado de 200.233.2.37 (discussão • contrib) 01h48min de 25 de junho de 2006 (UTC)Responder

Os cães de guarda da Psicanálise estão zelando por essa página para que não se diga que é pseudociência bem custosa.Dizem que a mesma requer um longo e difícil aprendizado,daí os preços exorbitantes das consultas. comentário não assinado de 200.233.2.37 (discussão • contrib) 00h26min de 26 de junho de 2006 (UTC)Responder

Perdendo ou não, o fato é que as opiniões aqui não devem ter o objetivo de questionar tratar-se de ciência ou não mas dar subsídios para que as pessoas possam compreender e formar opiniões a respeito do tema. Indifere o quanto custa se é contribuição o que se quer aqui. Deve ser a palavra de ordem o colaborativo e se não for não façam polêmicas de ordem econômica. A cirurgia plástica é elitista, as universidades particulares sao elitistas, o ser humano é elitista desde dos tempos mais remotos e nem por isso o conhecimento parou. Vamos parar aqui tbm? comentário não assinado de 201.14.166.15 (discussão • contrib) 04h00min de 3 de outubro de 2008 (UTC)Responder

Quem é quem

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Está bem claro quem é cão de guarda de quê, caro anônimo. Vai dizer que as tecnologias disponíveis no campo da engenharia genética também é pseudo-ciência porque não está ao alcance de todos e custa fortunas exorbitantes? Infelizmente, meu caro, de graça ainda só temos a ignorância. Mas estamos no caminho de democratizar também o saber, tenha calma. Saudações, <span title=Martiniano 10:45, 26 Junho 2006 (UTC)

Tratar o inconsciente?

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dei uma mudadinha no início pq doía só de ler. A psicanálise não trata o inconsciente, trata o doente, o sintoma, por uma investigação do incnsciente. comentário não assinado de Holyface (discussão • contrib) 21h15min de 17 de setembro de 2007 (UTC)Responder

De fato a Psicanálise de ciência nada tem nem provavelmente terá. Não é possível falar-se em "ciência" baseando-se apenas em formulações teóricas sem a menor possibilidade de comprovação comentário não assinado de 201.25.44.168 (discussão • contrib) 03h06min de 12 de outubro de 2007 (UTC)Responder

Tópico sem título (2)

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Psicanálise é uma pseudociência. O artigo mente sobre a cientificidade dela.Umaleatorio comentário não assinado de Umaleatorio (discussão • contrib) 13h59min de 12 de fevereiro de 2008 (UTC)Responder

Proposta democrática

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1. O artigo não poderá alegar a cientificidade ou a racionalidade da Psicanálise em sua Parte principal.
2. O artigo deverá se dividir em três partes.Sendo contituídas assim:
  • Parte principal A parte meramente histórica, onde se diga aonde surge a psicanálise e suas alegações. Essa sendo a parte principal do artigo, subtituíndo a atual. Essa parte do artigo resumirá as outras duas partes do artigo.
  • Críticas a Psicanálise Essa parte será resumida na página principal do artigo. Seria a parte que se opõe.
  • Psicanálise como conhecimento Essa parte será resumida na página principal do artigo. Seria a parte a favor.

Aguardo sugestões e críticas, obrigado. --Umaleatorio (discussão) 18h40min de 13 de Fevereiro de 2008 (UTC)

Tão curativa, quanto macumba ou igreja univer$al

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A psicanálise apenas ajuda, aos que não tem problemas orgânicos.Ela é tão "curativa", quanto macumba ou igreja univer$al.Apenas quem tenha problemas psico-somáticos, ou seja, apenas na imaginação é que será ajudado por um psicanalista.Se o problema é doença mental, psicanálise será tão útil quanto uma missa, um culto pentecostal ou uma sessão espírita. comentário não assinado de 201.9.33.155 (discussão • contrib) 11h44min de 18 de junho de 2008 (UTC)Responder

FREUD FOI MAIS POPPERIANO QUE O PROPRIO POPPER. BASTA LER O ARTIGO DE 1937 "CONTRUCOES EM ANALISE". HA UMA REFERENCIA A KARL POPPER NO INICIO DO TEXTO, EM RELACAO AO SEU TEXTO SOBRE "LA LOGIQUE DE LA DECOUVERTE SCIENTIFIQUE". Esta idéia foi desenvolvida pela analista francesa Christine Le Boulengé no seu excelente artigo "Freud plus poppérien que Popper" na Revue de l'Ecole de la Cause freudienne n°67, 2007. comentário não assinado de 83.202.26.154 (discussão • contrib) 09h47min de 21 de junho de 2008 (UTC)Responder

aprofundar o texto, p.f.

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Olá a todos!

Tendo lido anteriormente o texto sobre psicanálise, a discussão, e o novo texto, creio que este é dos casos em que a discussão dos pormenores fez perder a visão global. Não há como considerar este texto um bom introdutor na teoria e prática psicanalítica, nem anterior, nem actual. Aliás não serve nem para a própria psicanálise Freudiana, pois mais parece uma justificação do que uma exposição sumária dos conceitos mais importantes da psicanálise. E não se esqueçam que o Brasil não é o único lugar do mundo onde se fala português nem onde existem sociedades de psicanálise. Mais, lá porque no Brasil, em Portugal ou outros, predominam determinadas correntes dentro da própria psicanálise, não quer dizer que o resto do mundo pense e trabalhe da mesma forma. Um artigo de uma enciclopédia tem de ser universal, sintético e acessível para os de fora da disciplina.

por isso o artigo aqui deveria ser aprovado pela sociedade internacional de psicanálise ou então tê-la como referência, no sentido global das suas teorias e aplicações. Assim, deveria, se possível, apresentar-se primeiro a explicação sumário dos conceitos fundamentais que presidiram à sua origem, a sua evolução histórica, a forma como se concebe e pratica na actualidade e as várias escolas que a desenvolvem.

Quanto à controvérsia e cientificidade da psicanálise deve ser tratada academicamente como em qualquer outra disciplina. E as opiniões contrárias devem ser também referidas academicamente, juntamente com a contra-resposta psicanalítica, pois é de psicanálise que se fala. Seria interessante ter na wikipedia alguns autores que explicam a cientificidade da psicanálise no contexto actual das ciências. traria grande riqueza ao artigo, que será certamente lido por muitos.

Se há muitos encolerizados com a existência de uma disciplina isso deve-se ao objecto de estudo da disciplina que é complexo, muitas vezes paradoxal e uma espécie de desnudador desagradável do dia-a-dia. nenhuma outra disciplina da psique causa tanta controvérsia como esta - o que é compreensível.

mas lá porque existe controvérsia não é preciso esquecer o principal e os fundamentos de uma disciplina tão rica e que compreende tão bem o fenómeno humano e a psicopatologia e, simultaneamente, intervir directamente na diminuição do sofrimento psíquico e promoção do bem-estar psíquico.

se alguém achar que têm conhecimentos tão abrangente para isso e o quiser colocar na wikipedia, um muito obrigado comentário não assinado de Quemprocura (discussão • contrib) 16h54min de 6 de agosto de 2008 (UTC)Responder

Só uma pequena correção:

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Quem foi que disse que Sigmund Freud era neurologista? Eus sempre soube que seu diploma era de anátomo-fisiologista, ou seja, clínico e cirurgião geral! Me corrijam se eu estiver errado. E, à propósito, tenho a obra completa de Freud - em espanhol - aqui em casa (em livro) e já li uma biografia dele, a qual cita e prova que o mesmo era anátomo-fisiologista. Abraços a todos! JohnnyMsg 13h34min de 4 de Dezembro de 2008 (UTC)

sobre a atualidade

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Hoje, já se sabe, quem é informado, que a Neurociência cada vez mais se chega à Psicanálise. Há estudos e pesquisas da neurociência sobre a mente, que contribui com os estudos da psicanálise como um todo, em suas diversas abordagens. Podemos ver cada vez mais a afirmação da psicanálise e as notícias promissoras para os estudos e pesquisas sobre a mente e sua complexidade.

A aproximação entre a psicanálise e a neurociência não é novidade. A psicanálise é filha da neurologia, à parte da medicina preocupada com o cérebro. Assim, a decisão de Freud, que era médico neurologista, de confinar suas investigações à arena mental ocorreu somente depois que ele desistiu de traduzir as observações clínicas dos processos mentais em termos neurológicos, convencido de que as ferramentas da época não permitiam tal realização.

Mas, atualmente a neurociência já produz evidências no campo da psicoterapia em geral. Os dados emergentes dos estudos neurocientíficos revelam que as funções cognitivas, emocionais, perceptuais, e comportamentais são mediadas por circuitos cerebrais, e que a não-integridade destes pode estar associado a alguns distúrbios mentais. A plasticidade cerebral, fenômeno diretamente ligado ao aprendizado e a memória, pode modificar, compensar e ajustar funções neurais fundamentais à capacidade adaptativa. Estudos recentes revelam que a natureza subjetiva e a volição dos processos mentais, como pensamentos e crenças auto-orientadas, influenciam significativamente a plasticidade neural em vários níveis.

Resumindo, a psicoterapia, envolvendo a psicanálise e a psicologia, reorganiza o psiquismo implicando em uma nova configuração neural e assim alterando a atividade neurofisiológica e neuroquímica nas regiões do cérebro associados à percepção, à dor e as expressões emocionais. Não para por aí. Além de grandes pesquisas científicas da neurociência que colabora com a Psicanálise, encontramos várias teses de mestrados e doutorados de psicólogos e psiquiatras em universidades como a PUC, USP, UERJ e etc. que envolve a Psicanálise.

Segundo Carlos Pacheco, Doutor em Medicina do Departamento de Psiquiatria da USP, Graduated Fellow do Institute of Living, Hartford, Conn. EUA, o conceito atual neurocientífico de plasticidade cerebral, das redes ou mapas neuronais com suas miríades de sinapses sempre em mudança de maneira ativa em contato com aquilo que vem da realidade interna e externa, dá uma base orgânica estrutural para a teoria e práticas psicanalíticas atuais. A neurociência vem mostrando como o estar consciente depende da sincronização, da sintonia entre várias estruturas corticais e subcorticais.

Temos também boas notícias para a psicanálise freudiana e os estudos sobre a mente humana: a descoberta dos neurônios-espelho, onde MD Magno, Psicanalista, tem afirmado tese semelhante desde 1982, quando postulou o aparelho lógico do REVIRÃO (um princípio de espelho absoluto) como modelo de funcionamento de nossa mente. Revirão é a possibilidade de enantiomorfismo total, a habilidade de pensar o avesso radical de qualquer afirmação e de realizá-lo através da arte e da técnica. Essa competência de nossa mente – agora também comprovada biologicamente no cérebro com a descoberta dos neurônios-espelho – é que dá origem à linguagem humana e sua intrincada estrutura gramatical.

Incluímos, além disso, estudos da neurociência com processos de soluções inconscientes, onde o neurocientista Ullrich Wagner, da Universidade de Lubeck, Alemanha, demonstrou quão poderoso pode ser o processamento de memórias no sono. Ele ensinou aos participantes como resolver um tipo de problema matemático, usando um procedimento longo. Muitos dos participantes descobriram o truque durante a segunda sessão, e esta chance aumentou 59% depois de uma noite de sono. De alguma forma o cérebro adormecido estava solucionando esse problema, sem nem mesmo saber que havia algo para solucionar. Um processo inconsciente.

Isso nos faz retomar os estudos psicanalíticos como um todo, em suas diversas abordagens, em que se pode encontrar que o processo inconsciente está sempre trabalhando. É sabido também que o inconsciente também é dinâmico, produz conteúdos, reagrupa os já existentes e trabalha numa relação compensatória e complementar com o consciente.

Agora, também, pode-se postular que o conjunto de circuitos e sinapses, do cérebro, predominantemente programados pelo código genético sirva de suporte para os arquétipos enquanto que os circuitos e sinapses formados durante o desenvolvimento ontogenético constituem o suporte para os complexos que se formam ao redor dos núcleos arquetípicos. Os genes contêm as informações necessárias para, em sinergia com o ambiente químico intra-uterino, estabelecer a estruturação da circuitaria básica, constituindo o que Jung denominou sistemas básicos de ação – “Os arquétipos constituem sistemas de prontidão para a ação e constituem ao mesmo tempo imagens e emoções. São herdados juntamente com a estrutura do cérebro – constituem na verdade o aspecto psíquico dessa estrutura.

Enfim, há vários casos da neurociência, além dos citados acima que por sinal está de forma resumida, cabendo cada um se aprofundar no assunto. Você pode também encontrar no material intitulado “A psicanálise, em suas diversas abordagens e a neurociência” e o material “Emoções na visão da Neurobiologia e Psiquiatria junto à Psicanálise”, estudos que colaboram com as pesquisas psicanalíticas.

A psicanálise atual contribui cada vez mais para compreensão da mente humana, seus distúrbios e seu tratamento. Por outro lado, as neurociências vêm confirmando inúmeros postulados psicanalíticos modernos, no estudo das funções cerebrais mais diferenciadas. Entretanto, os neurocientistas não podem mais deixar de lado as contribuições da ciência do inconsciente (a psicanálise), como os psicanalistas não desprezam os desenvolvimentos dos conhecimentos das ciências cognitivas e das neurociências em geral.

Esse conceito entre a psicanálise e a neurociência estar tão harmonizado que já podemos evidenciar o método neuropsicanalítico. Após um século de psicanálise, esta continua a ampliar seu campo de trabalho. Com o mais recente advento do método neuropsicanalítico, derivado do método neuropsicológico de Luria, a psicanálise estende mais uma vez sua capacidade clínica ao iniciar o tratamento de pacientes com lesões neurológicas.

Além disso, a neuropsicanálise representa um retorno ao Freud neurologista, precursor da neurociência atual. Assim como Fausto, a psicanálise tem uma dívida com o seu Mefisto; e mesmo que tenha se distanciado da ciência nos últimos anos, esta mesma ciência - atualmente, como neurociência - vem, como Mefisto, lembrar a dívida histórica aos atuais discípulos de Sigmund Freud, o nosso Fausto. A neuropsicanálise surge, então, como uma das possibilidades de quitar essa dívida histórica da psicanálise com a ciência.

A neuropsicanálise, enquanto movimento, veio sacudir o meio psicanalítico, oferecendo um novo paradigma para a psicanálise no século XXI. Não obstante, o método neuropsicanalítico precisa de um arcabouço teórico que ofereça conceitos bem delineados e bem definidos, numa linguagem conceitual, científica. Freud nos ofereceu tais conceitos quando desenvolveu, paralelamente à prática psicanalítica, a sua metapsicologia. Esta representa a teoria psicanalítica pura, uma teoria sobre a mente humana. A metapsicologia freudiana foi construída para ser uma ciência.

Como exemplo das descobertas feitas através do método neuropsicanalítico, podemos citar as primeiras experiências de V.S. Ramachandran com pacientes que apresentavam lesões no hemisfério direito do cérebro, portadores de um distúrbio conhecido como "anasognosia". Estes pacientes são incapazes de reconhecer a paralisia de um membro, sintoma denominado de "negligência". Após a aplicação de um pequeno volume de água gelada no ouvido esquerdo de alguns de seus pacientes, Ramachandran constatou que a negligência desaparecia completamente e só reaparecia depois de alguns minutos. Esta estimulação calórica pode ser interpretada "como sendo uma correção temporária e artificial do desequilíbrio de atenção entre os hemisférios"2 (p.57). O resultado deste experimento levou à descoberta de que o fenômeno da repressão, bem como o de outros mecanismos de defesa descritos na literatura psicanalítica, é mediado pelo hemisfério esquerdo do cérebro.

A princípio, constatamos que o método neuropsicanalítico parece ser eficaz na localização das áreas cerebrais correspondentes aos fenômenos inconscientes que influenciam a vida psíquica dos indivíduos. Além disso, este método vem preencher a lacuna observada por Kandel no que diz respeito à necessidade de uma base empírica para a psicanálise. No entanto, resta saber como o método neuropsicanalítico pode contribuir para um avanço no conhecimento conceitual dos processos inconscientes.

Além disto, o grande mérito, também, do método neuropsicanalítico, até o momento, foi chamar a atenção para a necessidade de um diálogo com a neurociência, uma vez que dispomos, nos dias atuais, de meios para investigar a mente humana com muito mais eficácia.

Kandel já propunha uma aproximação entre psicanálise e neurociência, com o objetivo de desenvolver novas pesquisas e teorias em psicanálise. Segundo Kandel, a neurociência poderia fornecer fundamentos empíricos e conceituais mais sólidos à psicanálise. Um ano após a publicação do referido texto, em 2000, Kandel recebe o prêmio Nobel de medicina por suas contribuições à neurobiologia, introduzindo o conceito de plasticidade neural.

ver verbete: Neuropsicanálise
--CostaPPPR (discussão) 23h09min de 5 de março de 2014 (UTC)Responder

fiquei sabendo

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Não sou psicanalista, mas fiquei sabendo deste conceito da neurociência e a psicanálise também na revista cientifica mente & cérebro e na Sciencie American... comentário não assinado de 189.80.71.244 (discussão • contrib) 14h31min de 25 de abril de 2009 (UTC)Responder


Tão curativa, quanto macumba ou igreja?

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Esse conceito estar passado, isso já foi muito debatido, mas pelo que eu sei na atualidade já mudou sim.

Fé? Pelo menos nas religiões esse conceito de "fé" é um pouco diferente na psicanálise, já que você prefere falar de fé, pois eles, os religiosos, não tentam colocar em uma lógica interessante, em experimentos práticos e não são discutidas e questionadas continuamente como nos casos das clínicas psicanalíticas.

Concordo com você que a psicanálise não é cientifica empírica, pois assim não tem como ser mesmo, mas colocar simplesmente como fé não é presumível, já que o conceito de fé é só uma questão de acreditar evitando a crítica e o experimento e na psicanálise há criticas e experimentos. Na religião, um pastor quando diz algo o seu “rebanho” tem que acreditar simplesmente e pronto.

Já na psicanálise essa questão é pelo menos criticada, colocada em uma concepção teórica / filosófica e testada na prática, vendo resultados e também é pelo menos investigativa, o que seria uma heresia na igreja (não se questiona nas religiões).

Então, a psicanálise não é objetiva, mas ser simplesmente fé acho que não caí bem, pelo menos não aquela famosa fé cega a qual é só acreditar sem nem se quer pensa no assunto, nem se quer questionam ou fazem teste práticos.

Tanto que, acho que já sabe, que na PUC, USP, URFJ, por exemplo, existe estudos psicanalíticos, com psicólogos e psiquiatras defendo e fazendo formação psicanalítica, não que a psicanálise seja ciência empírica, já disse que não, mas ela é uma teoria que pode ser questionada, diferente das religiões que é uma questão de aceitar ou não.

Teses como PSICANÁLISE E UNIVERSIDADE: PESQUISA (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), O sujeito da experiência psicanalítica entre o contingente e o necessário por Mônica Assunção Costa Lima (Psicóloga do Hospital das Clínicas, da UFMG. Mestre em Psicologia, pela UFMG (linha de pesquisa: estudos psicanalíticos)) e entre outras.

Além de estudos científicos interessantes, como citado acima sobre a neurociência e tal... Se tiver de mente aberta há de reconhecer isto, por isso que sou neutro sobre as coisas da ciência e filosofia, pois tudo vai mudando e prefiro esperar para ver do que ter pré-conceito...

No geral, não dar para colocar a psicanálise como religião, pois ela não se prende ao um fato 100% cego como a religião, já que são discutidas e questionadas continuamente e até reforçadas por certos estudos neurocientificos, como vimos. Penso assim, neste bom senso, senão, é ser extremista de mais. comentário não assinado de 189.80.71.244 (discussão • contrib) 14h37min de 25 de abril de 2009 (UTC)Responder

Preconceitos

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(Sem a intenção de enaltecer ou desmerecer a psicanálise etc.) Acho importante colocar no artigo em português alguma menção aos muitos preconceitos difundidos no meio psicanalítico que, por falta de informação, acabaram se tornando crenças populares. Acho que não há exemplos a seguir em outras wikipedias, por ser, acredito, um problema especificamente brasileiro. Citando alguns:

  • Muitos acreditam que psicologia e psicanálise são a mesma coisa. Já vi até em legendas de filmes algo como "you need therapy" ser traduzido por "você precisa fazer análise", o que mal comparando é como se uma legenda na china traduzisse "você precisa de um médico" por "você precisa de acupuntura".
  • É muito comum no Brasil que psicanalistas digam, às vezes publicamente, que a industria farmacêutica faz pressão para que sintomas de transtornos mentais sejam exagerados para aumentar a venda de remédios. No Brasil, creio que essa crença chega a ser um problema de saúde pública. (Estatisticamente, se uma pessoa tomar algum remédio ao menor sintoma de depressão, ela vai tomar uma quantidade menor de remédios ao longo da vida. Ou, em outros termos, medicar alguém ao menor sinal de um problema, independentemente de ser certo ou errado, causa a diminuição do consumo de remédios e não o aumento.)
  • Acho que o mais grave: no Brasil, pouco se conhece da psicologia cognitiva. É muito frequente no Brasil que psicanalistas sem formação adequada digam que psicologia cognitiva é uma psicologia feita para acostumar trabalhadores à rotina do trabalho ou a manipular opiniões. Quem sabe o que é psicologia cognitiva pode dar risada, mas no Brasil existem até cursos universitários de psicologia ou pedagogia que retiram psicologia cognitiva do currículo, o que é mais ou menos como formar um médico sem contar o que veio depois da penicilina.

Acho que seria legal que esse artigo listasse algumas citações tanto para universidades que ajudam a difundir esses preconceitos quanto a referências mostrando que são infundados. (Estou citando isso com base no meu conhecimento pessoal. É possivel que outros saibam de razões por quê o que chamo de preconceito na verdade tenha algum fundamento. Seria interessante ver referẽncias para isso também.)

Crítica científica, especulações, fé e atualidade

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Observei nessa discussão um frequente apelo à falta de senso crítico no corpo do texto, e levantamentos inadequados de dados que supostamente contornariam esses apelos. Primeiramente é preciso lembrar que a cientificidade da Psicanálise é um terreno conceitual bastante polêmico e, portanto, digno sim de mensão no corpo do artigo. Existem diferentes posições quanto ao caráter científico da Psicanálise dentro da própria disciplina, embora a maioria dos psicanalistas advoque sua profissão como científica de forma não convencional, cresce a cada ano o número de profissionais que reconhece seu ofício psicanalítico como uma filosofia moderna que transita entre a arte clínica/terapêutica e outras formas de humanidades. O artigo do Kandel que aborda o futuro da Psicanálise bem como outras tantas publicações sobre o assunto é tão complacente quanto crítico, por um lado reconhece a utilidade de alguns aspectos técnicos da praxi em si como formas criativas de intervenção, por outro lado ataca a má fundamentação epistemo-metológica dos paradigmas que a sustentam, sugerindo maior flexibilidade por parte dos teóricos da Psicanálise que deveriam passar a considerar dados das ciências naturais e objetivas como parâmetros de uma reestruturação teórica antes que as ciências do comportamento extingam por completo essa tradição. É fato de fácil reconhecimento também de que a Psicanálise está sim perdendo terreno na Psicologia contemporânea para teorias epistemologicamente mais bem fundamentadas tais como as correntes cognitivo-comportamentais que já são as mais abordadas em países desenvolvidos do emisfério norte. Isso ocorre em virtude de dois fatores: (1) ineficiência do método em questão ao abordar patologias psiquiatricamente reconhecidas; (2) a já mensionada falta de cietificidade na formulação dos paradigmas. A fé referida em comentários anteriores e rejeitada por outro usuário anônimo exsite sim dentro da Psicanálise e na relação terapêutica, posto que essa expressão designa uma convição inapelável por supostas verdades não passíveis de verificação. Ou seja, visto que um freudiano confia inflexivelmente o Complexo de Édipo apesar de ser incapáz de demonstrar tal postulado, temos em termos tanto psicológico quanto epistemológico um sentimento de fé regendo sua atividade investigativa, tal como o conduz o paciente ao seu consultório quando este acredita cegamente na capacidade do analista de tratar seu problema. Havendo fé ou não na Psicanálise, esse assunto não me parece abordável neste artigo. Quanto a alegação equivocada de que a Psicanalise diferentemente da religião trabalha com experimentos e pesquisas constantes, devo lembrar que esta não se trata de uma disciplina experimental e sim de uma tradição reflexiva e que suas pesquisas consistem numa aplicação direta da teoria à prática clínica descartando por completo a pesquisa básica, por tal motivo é tão severamente críticada pela comunidade científica. Seja o que for que vincularem no corpo do texto, lembre-se que este não é uma palco para discussões pessoais e disputas de ego, informem, critiquem mas não "joguem lama", comparar a Psicanálise à Igreja Universal também é demais! Estamos falando de profissionais um tanto confusos quanto à real natureza de seu ofício não de mercenários. Gustavo Camps 189.102.112.6 (discussão) 00h16min de 29 de janeiro de 2011 (UTC)Responder


Mais uma coisa: Quanto ao gigantesco tópico de discussão postado por um anônimo em que este afirma que as Neurociências tendem a ir de encontro às formulações psicanalíticas, tome muito cuidado, é muito fácil contar uma grande mentira reunindo pequenos fragmentos da verdade. Um equívoco pseudocientífico bastante comum é adaptar os fatos à teoria, uma ciência de verdade adapta as teorias aos fatos, não por acaso 90% dos neurociêntistas se reconhece como cognitivo-comportamentais, não vi nenhuma evidência neurociêntifica que confirme a existência de estruturas subjacentes da personalidade (tais como Id, Ego e Superego) nas revelações neurociêntíficas apresentadas, muito menos a confirmação da existência do Complexo de Édipo ou ainda um paralelo entre potênciais de ação e Energia Psiquica (Libido para Freud), estamos falando de estruturas neurais e não psiquicas, orgânicas e não meta-físicas, qualquer teórico de qualquer abordagem psicológica pode interpretar metaforicamente esses dados de forma tendenciosa distorcendo-os para creditar suas convicções teóricas, na Psicologia isso é muito comum, por isso essa área é tão desacreditada. Lembre-se de que religiosos intolerantes na tentativa de ganhar terreno entre as classes mais eruditas busca na ciência uma confirmação de suas profecias e crenças, geralmente tais evidências são intencionalmente selecionadas de um grande corpo de informação e transmitidas de forma desorganizada dando a estender até mesmo que há prova ciêntifica da existência de Deus. Um fato que não se costuma mensionar nesse tipo de publicação é que o dinamismo autônomo do aparelho psiquico freudiano entra em conflito epistemológico direto com as noções de causalidade dependentes das ciências naturais, um diálogo coêrente torna-se impossível entre as duas disciplinas sem a reformulação de axiomas teóricos de pelo menos um dos lado. E os psicanalistas não dão sinais de estarem dispostos a reconsiderar as profecias do titio Freud para reconhecer dados mais objetivos e factuais, do contrário preferem distorcer a realidade das evidências para preservar seu credo. Lembre-se o Kandel só discutiu de forma imparcial o futuro da Psicanálise, mas ele é um neurocientista cognitivo-comportamental e seu Prêmio Nobel foi resultado da descoberta do "circuito do reforço" em seus estudos com a plasticidade neural. Gustavo Camps 189.102.112.6 (discussão) 04h23min de 29 de janeiro de 2011 (UTC)Responder


Psicanalistas?

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Retirei da relação de psicanalistas: Alfred Adler, Carl Jung e Wilhelm Reich, que foram psicanalistas apenas inicialmente e depois se afastaram da Psicanálise. Franz Alexander, Steve Abadie-Rosier, Jean-Martin Charcot e Josef Breuer nunca foram psicanalistas

Vidas Passadas?

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Retirei da relação de endereços a "SBPI - Sociedade Brasileira de Psicanálise Integrativa", que trabalha com terapia de vidas passadas, não sendo portanto uma sociedade de psicanalistas.

Há uma vasta, sólida, erudita e bem fundamentada literatura denunciando a psicanálise como fraude intelectual e terapêutica. Por quê não há um tópico sobre isso no artigo? Nem sequer o Livro Negro é mencionado, e já temos tradução de parte dele em português. 01h34min de 1 de outubro de 2011 (UTC)

Pseudociencia

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E' uma pena que tao pouca gente fale ingles no Brasil. Caso contrario, teriam oportunidade de ler o artigo em ingles e veriam como esse artigo em portugues e' desonesto. Psicanalise e' pseudociencia. E' mentira. Ja' foi deixada pra tras no mundo inteiro. Mas vai continuar a dominar nossa "intelectualidade" por um bom tempo. E' apenas mais um sintoma de nosso atraso.

Basta olhar o próprio texto da Wikipedia para ver que dificilmente podemos falar em "a psicanálise"... ela é, por essência, múltipla e díspar.. uma nova psicanálise, calcada nas relações de objeto e na teoria do apego encontra comprovação científica de sua validade, vide:

http://archpsyc.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=482102 http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0272735809001160 http://psycnet.apa.org/journals/ccp/76/6/909/ http://ajp.psychiatryonline.org/doi/abs/10.1176/appi.ajp.162.2.214


Abraços

--marcelhb (discussão) 14h38min de 28 de abril de 2015 (UTC)Responder

Críticas

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As críticas que enxergam a psicanálise como pseudociência devem ser inserida em local adequado, possivelmente criando uma seção própria para controvérsias. Não se pode ter como absoluto tais críticas para afirmar na introdução do artigo que "psicańálise é uma pseudociêcia", visto que não há consenso sobre a questão. Se há dezenas de estudo que "refutam" a psicanálise como ciência, também existem outras dezenas que fazem crítica à crítica. Controvérsias como essa merecem ser introduzidas com adequada contextualização, afinal, não existe apenas uma psicanálise. MikutoH fala! 15h07min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

Não é nenhuma controvérsia. Nem sei o que seriam "outras" psicanálises. JMagalhães (discussão) 16h06min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
E faça o favor de não introduzir no artigo linguagem totalmente inadequada como "críticos" ou "detractores", como se isto fosse um filme. JMagalhães (discussão) 16h09min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
É controverso e crítico, por isso há uma seção no artigo para tal. Há muito não existe apenas a psicanálise freudiana (que é o alvo das críticas adicionadas). A psicanálise lacaniana é outra psicanálise. Existem abordagens mais radicais, como a esquizoanálise, que rejeita totalmente a edipiniaização de Freud. Há várias outras, e todas tem críticas, mas deve-se adicioná-las de acordo com o peso. MikutoH fala! 16h15min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Como assim linguagem inadequada? Críticos fazem críticas, oras. MikutoH fala! 16h16min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Isto não é um filme nem um livro para ter "críticos". JMagalhães (discussão) 16h18min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
É um conjunto de teorias, portanto há críticas acadêmicas e teóricas. E nada justifica sua reversão, o termo sequer está em WP:PAE. MikutoH fala! 16h20min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Não é meramente "um conjunto de teorias". Os proponentes não se apresentam a coisa como filosofia, mas como ciência. Qualquer coisa que se apresente como ciência e não respeite o método científico é, por definição, uma pseudociência e é assim que fontes secundárias independentes caracterizam o tópico. Não existe nada de "polémico" nem de "crítico" nisto. JMagalhães (discussão) 16h24min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
O Wikcionário possui a entrada Crítica MikutoH fala! 16h24min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
O que está ocorrendo é uma tentativa de rejeitar as multiplicidades de método científico, como se ele fosse um só. E sim, existem críticas às críticas. Afirmar que é uma pseudociência na introdução do artigo, quando antes nem afirmava ser ciência, é peso indevido a críticas que tem como objeto a psicanálise freudiana. MikutoH fala! 16h28min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder


Vale destacar que a psicanálise, stricto sensu, não é ciência, por não se enquadrar no método científico moderno, embora alguns a tenham considerado como possuidora de aspectos científicos, enquanto outros a consideram como filosofia ou arte [1]. De acordo com Jung, jamais haverá um método experimental que satisfaça à essência da alma humana ou que trace uma imagem bastante fiel dos complicados fenômenos anímicos.

Rogerio Cisi (discussão) 16h31min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

Exato, definir como pseudociência a introdução com fontes que não cobrem todo conteúdo é tão parcial como se afirmássemos como "uma ciência". MikutoH fala! 16h33min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Ou seja, o debate no artigo deve ser mais preciso e respeitoso com todos os lados, de modo que respeite WP:NPOV. MikutoH fala! 16h35min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Pode começar por ler a secção WP:PESO. JMagalhães (discussão) 16h36min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Justamente respeitando peso, não há respaldo para afirmar que é uma pseudociência de modo absoluto como está. Devem ser apresentas essas visões, mas não usá-las para definir o tópico como dado ou como se houvesse um consenso. MikutoH fala! 16h39min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
O texto reflete a forma como é descrita pela generalidade das fontes secundárias e independentes, estando de acordo com WP:NPOV e WP:PESO. Aliás, a afirmação de que é uma pseudociência tem fontes de elevada qualidade. Pelo contrário, ainda não vi fontes nenhumas para o que está aqui a ser alegado na PD. Até aparecerem, está-se a discutir no vazio com base em achismos. JMagalhães (discussão) 16h45min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
O artigo está mal estruturado, por isso marquei para reciclagem há uns meses. Mesmo as alegações de que é uma pseudociência podem ser melhor contextualizadas e, inclusive, expandidas com críticas que focam em seus aspectos mais psíquicos, como é o caso da esquizoanálise. Constar na introdução do artigo críticas, as quais ocupam o maior espaço da introdução (quando no artigo já há seção para estas), também precisa ser resolvido. MikutoH fala! 16h55min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Mais uma vez essa história das "críticas". JMagalhães (discussão) 16h57min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Por que o termo seria inadequado? MikutoH fala! 16h59min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Uma crítica é um julgamento pessoal, como aquele que acontece na apreciação de filmes, obras de arte, livros ou conceitos filosóficos. Nesses artigos é comum a existência de secções de críticas. Por outro lado, a constatação de evidências e/ou tirar conclusões lógicas a partir de evidências não é uma crítica. A afirmação de que se trata de uma pseudociência deriva da análise de evidências e de factos que não tem nada a ver com "críticas" e muito menos com "detratores". A afirmação do texto é embasada em fontes fidedignas, incluindo das fontes de maior autoridade no assunto. Até aparecerem aqui outras fontes, está-se a discutir achismos de Wikipedistas e a remoção constitui vandalismo. JMagalhães (discussão) 17h08min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Críticas não são julgamentos pessoais lato sensu. Ex.: em Categoria:Livros críticos de religião, você encontra livros de ciência política, ciência da religião, etc. MikutoH fala! 17h18min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Completando o sumário, que meu computador deu enter sem querer, não há requerimento de apontar por "citação=" onde a referência aborda o tópico. É só abri-las e checar. Perguntar onde está não faz sentido. MikutoH fala! 23h10min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
"Chquei". Não tem nada. JMagalhães (discussão) 23h12min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Clarifico. Ref 1 = "Short-term psychodynamic psychotherapies have been developed and researched over the past 40 years to allow more efficient psychodynamic treatment of greater numbers of patients compared to longer-term psychoanalytic therapies." Ref 2 = "Psychodynamic or psychoanalytic psychotherapy refers to a range of treatments based on psychoanalytic concepts and methods that involve less frequent meetings and may be considerably briefer than psychoanalysis proper.". MikutoH fala! 23h13min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Portanto, é um estudo sobre psicoterapia. Obrigado. Agora por favor pare de encher chouriços inserindo "fontes" aleatórias só por conterem o termo "psicoanálise" em alguma parte do texto, sem referenciarem coisa nenhuma deste artigo. JMagalhães (discussão) 23h18min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Psicanálise é psicoterapia. Você não quer discutir, apenas dar ordens, me dizer que termos tenho que usar etc. Daqui não sairá nada produtivo, por isso deixo o debate. MikutoH fala! 23h24min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Citação: JMagalhães escreveu: «Agora por favor pare de encher chouriços inserindo "fontes" aleatórias só por conterem o termo "psicoanálise" em alguma parte do texto, sem referenciarem coisa nenhuma deste artigo.». Antes de ser acusado de disseminar confiança, reitero seu último "pedido". MikutoH fala! 23h26min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Citação: Psicanálise é psicoterapia Estude mais sobre o assunto antes de fazer afirmações como esta. Você não pode pegar em estudos sobre outro tema para provar à força um ponto de vista aqui. Isso é claro abuso da wikipédia para provar um ponto de vista. JMagalhães (discussão) 23h30min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
JMagalhães, intervenho. Não vejo problema nenhum em considerar a psicanálise como pseudociência, segundo o conhecimento científico atual, mas apenas uma questão conceitual: as clínicas psicanalíticas são vertentes de psicoterapia (teoria psicológica aplicada à terapia), sejam científicas ou não. Esses artigos que o MikutoH citou mostram especificamente sobre uma dessas vertentes, a psicoterapia psicodinâmica, que usa conceitos teóricos da psicanálise: [[1]]. Talvez dê pra traduzir esse artigo da Wikipedia-en e especificar na seção como uma corrente mais moderna e baseada em evidências, derivada da psicanálise. Bafuncius (discussão) 23h28min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Como eu também não vejo, Bafuncius. Até inseri uma citação do Popper no artigo que argumenta os motivos de não ser uma ciência. Cansou-me isto aqui de "prove", "termo errado" etc. Quando disposto, planejo trabalhar na tradução deste e outros artigos do tema. Abraço, MikutoH fala! 23h35min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
───────────────────────── Psicoterapia#Tipos_de_psicoterapia, terás que remover daqui também, já que psicoanálise deixou de ser psicoterapia. MikutoH fala! 23h39min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

@Bafuncius: Parece-me relativamente óbvio que a psicanálise influenciou a psiquiatria moderna. Aliás, isto é transversal a muitas áreas do conhecimento, que também têm como precursoras práticas e teorias hoje obsoletas e pseudocientíficas, mas que na época foram importantes para estabelecer uma linha de raciocínio e dar o mote a refutações que criaram sucessores baseados em evidências. Em muitos casos, os sucessores contemporâneos podem ser inspirados no mesmo princípio, mas a abordagem e técnicas são radicalmente diferentes. Por exemplo, a astrologia serviu de inspiração para o desenvolvimento da astronomia e física modernas.
E é exatamente isso que acontece aqui. A psicanálise é uma pseudociência, contestada desde a sua criação. No entanto, os seus princípios inspiraram sucessores contemporâneos baseados em evidências. No entanto, não devemos confundir esses sucessores baseados em evidências com a pseudociência original. O que se está aqui a fazer neste artigo são guerras de edições motivadas por viés de confirmação, em que editores vão buscar estudos de psicoterapias modernas, como a psicoterapia psicodinâmica, para tentar provar a validade da psicanálise. E isso é inaceitável. É o mesmo que usar papers de astronomia e astrofóisica para provar que a astrologia é uma ciência. JMagalhães (discussão) 23h58min de 18 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

Sim JMagalhães, houve um desentendimento em demarcar o que era a teoria antiga e quais são as novas terapias mais robustas. Adicionei naquela seção sobre correntes o trecho de estudos da psicoterapia psicodinâmica em específico, se não houver nenhum problema; imagino que seja útil para indicar aos leitores a existência de técnicas mais atuais, qualquer coisa pode reformular. Tudo de bom! Bafuncius (discussão) 00h18min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
@Bafuncius: O artigo não deixa claro que isso são terapias contemporâneas que já pouco ou nada têm a ver com a psicanálise original. São apresentadas como se fossem uma divisões da psicanálise, e não como sucessores claramente distintos por recorrerem ao método científico. JMagalhães (discussão) 00h24min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
JMagalhães, na verdade se fundamentam bastante sobre conceitos freudianos, pode ver na página da Wiki-en daquela psicoterapia como utilizam conceitos de transferência e contra-transferência, recobração do inconsciente, a dinâmica de entrevista, seguindo psicanalistas de primeira e segunda geração, etc. Claro que apoiadas no método científico, o que dá um grande salto. Mas a informação se encontra na seção própria também, pois ela não se refere apenas a correntes sucessoras, mas também às influenciadas, como pode ver na informação do parágrafo logo abaixo " diversas outras terapias existentes, foram, sem dúvida, influenciadas pela tradição psicanalítica, embora tenham conferido uma visão particular aos conteúdos da psicologia clínica." Bafuncius (discussão) 00h30min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Inadmissível acharia o Karl Popper se pudesse ver que tratam a análise dele como se fosse irrefutável. A crítica principal refutando-se a si própria por terceiros. Estranho, no mínimo. MikutoH fala! 00h03min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
E psicanálise será psicoterapia enquanto houver psicoterapeutas que trabalhem com o método. Pode ser o freudiano, lacaniano, fusões ou abordagens marginais. Mas não deixará de ser psicoterapia só porque foi adaptada e evoluída. Toda teoria evolui. MikutoH fala! 00h05min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Pela mesma lógica da batata, astrologia também é uma ciência. JMagalhães (discussão) 00h10min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

@Bafuncius: a introdução atual tende a parcialidade por que ignora uma ampla e significativa parcela acadêmica. Apresentar os méritos da Psicanálise como influenciar as Ciências Humanas ou qualquer outra área que resultou em teorias científicas modernas é mera distorção. Obviamente que o conteúdo pode constar no corpo do artigo, mas no sentido informativo ou se não pode ser muito bem considerado WP:POV.

Na minha opinião, não vejo o que desabone o seguinte trecho: Citação: Ao contrário do que Freud intencionava, a psicanálise é geralmente considerada como pseudociência, por ausência de falseabilidade. Paralelamente, há autores que a consideram dotada de algumas características de ciência, enquanto outros a afirmam como filosofia ou arte. Edmond Dantès d'un message? 01h46min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

@Conde Edmond Dantès: não há problema no conteúdo, mas no posicionamento e contextualização. E incluir psicanálise na predefinição de pseudociência é tão arbitrário quanto seria incluir cristianismo na de mitologias. MikutoH fala! 01h54min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
@MikutoH Concordo com voce e acho que precisamos voltar e resolver esse problema de parcialidade nesse artigo. Tenho varios alunos na universidade levando ese caso em aula como foma de dizer que a Wikipédia é parcial e uma fonte fraca de pesquisa. Antopus (discussão) 21h49min de 14 de agosto de 2024 (UTC)Responder
Boa noite Conde Edmond Dantès, esse problema da introdução pelo que eu tinha visto já estava resolvido na última versão, antes de ser retornada essa versão antiga. Concordo com o trecho citado e os editores tinham ficado em acordo com ele. De fato, a redação "a psicanálise é geralmente considerada como pseudociência, por ausência de falseabilidade etc." é mais representativa do estado científico de consideração da psicanálise, e com os trechos que se seguem não estaria parcial. Toda a introdução da última versão está melhor elaborada também. Imagino que todos aqui concordariam em retornar à última versão da introdução. Bafuncius (discussão) 01h58min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Concordo, Bafuncius. MikutoH fala! 02h13min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
@Bafuncius: Compreendi. Lamento, mas a discussão aparentou-me seguir um caminho distinto. Eu poderia reinserir a introdução anterior se o JMagalhães concordar. @MikutoH: tecer comparações somente tende a piorar a situação, seja por exagerar na comparação ou por ler algo desagradável por causa dela. Lamento, mas existe um amplo espectro de estudiosos que a consideram como pseudociência e a inclusão na predefinição aparenta-me lógica. Não há o que se fazer se uma pessoa se incomodar com a presença da palavra entre outras pseudociências, eu mesmo já me incomodei com muitas coisas escritas no projeto. A predefinição já está virando em guerra de edição, recomendo que discute o tópico porque protegi a página e reverti para a versão estável. Edmond Dantès d'un message? 05h19min de 19 de dezembro de 2020 (UTC)Responder
Tive a mesma impressão do Conde. Para ser absolutamente claro, é esta versão que os editores desejam manter na introdução, inclusive o JMagalhães que ainda não se manifestou? A proteção do artigo encerra segunda-feira, seria bom haver um consenso até lá, podendo ser removida antes, inclusive. Saturnalia0 (discussão) 13h06min de 24 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

Creio que a melhor versão é a atual, ou então, que se leve a discussão a uma seção de críticas, para causar menos polêmica, tal qual a linha editorial dos artigos da Wikipédia em outros idiomas. Consultei também o verbete Psychoanalysis na Enciclopédia Britannica, e não há qualquer referência a essa discussão sobre pseudociência. Rogerio Cisi (discussão) 17h22min de 24 de dezembro de 2020 (UTC)Responder

Referências

  1. Medeiros, Roberto Henrique Amorim de. 1998. A Psicanálise não é uma ciência. Mas, quem se importa? Psicologia: Ciência e Profissão. 3, 1998, Vol. 18.

Conselhos e Federações.

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Reparei que apenas a Febrapsi faz parte deste verbete de modo que induz que exista um conselho central ou uma única entidade responsável pela psicanálise no Brasil. Creio que isso é bastante tendencioso e mostra que os responsáveis tem seu favorito. Sugiro colocar todas as sociedades nesta lista. Uma página realmente democrática com o fim a que se propões. Até por que no Brasil não existe este órgão regulador central, e sim diversas sociedades que garantem a presença da psicanálise na cultura brasileira.comentário não assinado de CezarAugustoBR (discussão • contrib) 14 de dezembro de 2021 (UTC)

@CezarAugustoBR: apoio apagar a Febrapsi, no lugar de adicionar outras. MikutoH fala! 20h05min de 14 de dezembro de 2021 (UTC)Responder

Imparcialidade da Wikipédia - informações fracas no artigo

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Após um tempo fora da Wikipédia fiquei surpreso ao me deparar com o verbete bastante parcial sobre psicanálise, com uma discussão bem antiga, mas não resolvida de parcialidade que ajuda a comprometer um pouco a imagem da Wikipédia na academia. Uma afirmação que me chamou atenção em partícula foide que "a psicanálise é geralmente considerada como pseudociência". Essa afirmacao apresenta uma generalização que não leva em conta a diversidade de opiniões dentro da comunidade acadêmica e científica. Ela é sustentada, em particular o "geralmente é considerada" por pessoas que desconhecem que ha uma discussão bem mais diversa  sobre o assunto. Principalmente a maioria dos epistemologos consideram ela sim uma ciência, só que não uma ciência natural. Embora a psicanálise tenha sido criticada por sua suposta falta de falseabilidade, essa visão é contestada por muitos estudiosos e pesquisadores que reconhecem a validade da psicanálise, especialmente quando integrada a áreas como a neurociência e a psicoterapia. O trecho mencionado  aponta desconhecimento sobre debates contemporâneos significativos, como os trabalhos de Mark Solms, Peter Fonagy e Jonathan Shedler, por exemplo, que defendem categoricamente a psicanálise como uma ciência, apoiada por evidências empíricas e integrando descobertas modernas.

Além disso, a crítica baseada na falta de falseabilidade ignora a aplicação clínica da psicanálise, onde intervenções psicanalíticas têm mostrado eficácia comprovada, como demonstrado em diversos estudos e revisões. A psicanálise também  evoluiu significativamente desde os tempos de Freud, adaptando-se e incorporando avanços teóricos e empíricos ao longo das últimas décadas.  Existem várias linhas de psicanálise hoje, muitas bem contemporâneas e estudadas em várias universidades reconhecidas pelo mundo, como Cambridge e Harvard. A psicanalise como criada por Freud, praticamente não existe mais na prática. E é essa psicanalise antiga que é alvo de discussão.

Outro ponto a refletirmos é o fato de que a psicanálise moderna tem sim sido apoiada cientificamente por inúmeros cientistas da neurociência, que reconhecem a validade e a importância dos conceitos psicanalíticos em suas pesquisas. Pesquisadores como Mark Solms, Antonio Damasio, e Eric Kandel (ganhador do prêmio Nobel), entre outros, têm destacado como as descobertas da neurociência corroboram e expandem as ideias fundamentais da psicanálise. Eles têm mostrado que aspectos do inconsciente, da estrutura da mente e do processamento emocional, originalmente propostos por Freud, encontram suporte empírico nas modernas investigações neurocientíficas. Essa integração entre psicanálise e neurociência tem fortalecido bastante a posição da psicanálise hoje como uma abordagem científica válida para o estudo da mente e do comportamento humano, desafiando as críticas de que a psicanálise seria uma pseudociência.

É crucial também considerar que não existe apenas um método científico. A ciência é um campo vasto e diversificado, que abrange uma multiplicidade de abordagens metodológicas. A psicanálise, por sua natureza, utiliza métodos qualitativos e interpretativos, que são diferentes, mas não menos válidos, em comparação com métodos quantitativos típicos das ciências naturais. Esta diversidade de métodos é essencial para compreender fenômenos complexos como a mente humana.

A ideia de que a psicanálise pode ser vista como uma "filosofia ou arte" é parcialmente verdadeira, mas essa categorização não exclui sua validade como ciência em contextos específicos. Pelo contrário, a interdisciplinaridade da psicanálise, que transita entre ciência, arte e filosofia, é uma característica que lhe confere uma perspectiva única e bastante enriquecedora.

Enfim,   o posicionamento de que a psicanálise é uma pseudociência não só é controverso, mas vai contra as regras da Wikipédia, que exigem neutralidade e imparcialidade ao apresentar informações. O artigo deve refletir as múltiplas perspectivas sobre o assunto, incluindo as visões que sustentam a cientificidade da psicanálise, evitando generalizações e simplificações que não capturam a complexidade do tema. A Wikipédia, como uma plataforma de referência global, tem a responsabilidade de fornecer informações equilibradas e bem fundamentadas, respeitando a diversidade de opiniões acadêmicas e científicas, e reconhecendo que a ciência não é monolítica em suas abordagens e métodos.

Não estou aqui defendendo a psicanalise em si, mas a imparcialidade da Wikipédia e seu respeito no mundo acadêmico. Afirmar categoricamente que psicanalise é pseudociência acaba comprometendo a imparcialidade da Wikipédia. Antopus (discussão) 21h24min de 14 de agosto de 2024 (UTC)Responder

Inclui marca de neutralidade questionada. Vamos trabalhar para corrigir o problema. Antopus (discussão) 18h44min de 18 de agosto de 2024 (UTC)Responder
Discordo Basicamente a página diz que geralmente a psicanálise é considerada uma pseudociência, o que está correto. Em seguida, destaca que alguns autores consideram que há certas características de ciência, o que parece já incluir substancialmente os pontos dos autores que você menciona (todos psicanalistas, por sinal). Não há demonstração de refutação definitiva da ausência de falseabilidade, não há dados concretos comprovando teses centrais da psicanálise. Então, não vejo o motivo para fazer alterações ou marcar a página como parcial. Thiago1314 (discussão) 19h40min de 19 de agosto de 2024 (UTC)Responder
Entendo sua posição nesse caso, mas preciso esclarecer alguns pontos nela frente a minha crítica inicial:
Generalização Inadequada: Embora seja verdade que a psicanálise tenha sido criticada por algumas áreas da ciência, dizer que ela é "geralmente considerada uma pseudociência", mesmo que haja uma leve correção nisso em seguida, é uma generalização que não reflete a diversidade de opiniões dentro da academia. Como mencionei anteriormente, há um debate significativo entre epistemólogos e cientistas sobre a validade da psicanálise, especialmente em contextos clínicos e interdisciplinarmente com a neurociência. Além disso, pseudociência nesse caso se referiria a ciências naturais e desconsidera que ha outros tipos de ciência disponíveis na academia. Se formos considerar pseudociência aquilo que não segue as regras unicamente das ciências naturais, não teríamos antropologia, história, várias vertentes da geografia, e assim vai.
Sobre a ausência de Falseabilidade: Concordo que a questão da falseabilidade é um ponto crítico na discussão científica. No entanto, muitos dos trabalhos contemporâneos que mencionei (e há muito mais a ser citado) abordam exatamente essa crítica, mostrando que a psicanálise, quando integrada a outras disciplinas, pode ser testada e avaliada de maneiras que desafiam essa visão tradicional. A evolução da psicanálise vai além das ideias de Freud, o que é muitas vezes ignorado em críticas mais antigas.
Sobre a questão do reconhecimento Acadêmico: Os autores que citei (Mark Solms, Peter Fonagy, Antonio Damasio, entre outros absurdamente respeitados no mundo científico) são reconhecidos internacionalmente e suas contribuições para a integração da psicanálise com a neurociência e a psicoterapia são amplamente respeitadas.
A Wikipédia, como um recurso educativo e informativo, deve refletir essa pluralidade de opiniões, em vez de favorecer uma visão que pode ser considerada parcial, ou bastante parcial e limitada nesse caso.
Importante - sobre a Imparcialidade e Neutralidade: A marcação da página como parcial não visa negar as críticas à psicanálise, mas sim garantir que todas as perspectivas relevantes sejam representadas de forma equilibrada. A Wikipédia tem a responsabilidade de apresentar o conhecimento de forma que respeite a complexidade dos temas, especialmente em áreas tão debatidas quanto a psicanálise.
Em resumo, acredito que a página poderia se beneficiar de uma revisão para incluir essas nuances, garantindo assim que a informação apresentada seja mais equilibrada e apresente essas nuances, e mais contenha referências que possibilite as pessoas a irem atrás dessas informações e tomem uma posição a partir de sua própria perspectiva. Estou trabalhando para separar algumas dessas referências e quem sabe em alguns dias movimentar também minha equipe e alunos da universidade em busca de ir colaborando com essa melhoria. Antopus (discussão) 22h59min de 19 de agosto de 2024 (UTC)Responder
Fontes são sempre bem-vindas para o aprofundamento da discussão.
Sobre os vários "tipos de ciência": há certa diferenciação, embora frequentemente contestada, entre o que seriam ciências "duras" e as ciências sociais. Isso, em minha visão, não substitui entendimentos genéricos sobre a cientificidade de teorias, como a falseabilidade de Popper, entre outras asserções. Ainda assim, presumindo que fossem aceitas as distinções, deve-se aceitar também que as teorias que se encaixem em uma determinada área sejam avaliadas por critérios iguais. Para a psicanálise, então, não se deve utilizar os critérios que categorizam "antropologia, história" como ciências, e sim, os critérios utilizados pelas outras teorias da psicologia, da psiquiatria, da neurologia, da medicina, etc - que, embora não tão rigorosos quantos os critérios da física, são significantemente menos flexíveis que os critérios das ciências sociais.
@Antopus, sei que está engajado de boa-fé nesse debate para a melhoria da página. No entanto, lembro-lhe da política de WP:MEAT do site, que desaconselha convites externos durante discussões para evitar desvirtuamento dos processos internos (o que tenho certeza que não é sua intenção). Abs, Thiago1314 (discussão) 00h22min de 20 de agosto de 2024 (UTC)Responder
Concordo que existe uma diferenciação tradicional entre as chamadas "ciências duras" e as ciências sociais. Contudo, a categorização da psicanálise é um ponto de debate contínuo. A psicanálise, em muitos aspectos, se alinha mais com as ciências sociais ou humanas do que com as ciências naturais, dado seu foco na experiência subjetiva e na interpretação. Ignorar essa distinção ao aplicar critérios epistemologicos pode levar a uma compreensão limitada e potencialmente imprecisa da psicanálise. Esse argumento é frequentemente discutido em trabalhos epistemológicos, como os de Jürgen Habermas, que argumenta que a psicanálise opera em um domínio diferente das ciências naturais, focado na emancipação e na compreensão profunda da subjetividade humana.
Voltando a questão da falseabilidade é, de fato, um ponto crucial em discussões sobre a cientificidade. No entanto, gostaria de reforçar que a psicanálise, especialmente em sua forma contemporânea, tem sido integrada a outras disciplinas, como a neurociência, que oferecem formas alternativas de avaliação empírica, diferente inclusive da epoca de popper. Pesquisas como as de Mark Solms têm demonstrado como conceitos psicanalíticos podem ser validados através de métodos neurocientíficos, desafiando a visão de que a psicanálise é intrinsecamente não falseável.
A abordagem de Eric Kandel (neurocientisra ganhador do prêmio Nobel) também é relevante aqui, ao considerar a psicanálise como um parceiro importante da biologia na compreensão do comportamento humano.
Sóbre os critérios de avaliação e contextos específicos que você apontou,  concordo que a psicanálise, ao ser colocada ao lado de outras teorias da psiquiatria e neurociência deve ser avaliada com critérios rigorosos. No entanto, por um lado esses critérios precisam ser adaptados ao objeto de estudo específico da psicanálise. A mente humana, com suas complexidades subjetivas, demanda abordagens que vão além das metodologias tradicionais das ciências naturais. Trabalhos como os de Habermas e Paul Ricoeur argumentam que a psicanálise deve ser vista como uma ciência hermenêutica, com critérios de avaliação próprios que se adequem à natureza do seu objeto de estudo. Por outro lado, já temos aproximação com neurociência, como falei anteriormente, tanto no trabalho de Solms quanto Damásio e até no próprio Kandel.
Nesse cenário, outro ponto que merece análise com base no seu apontamento que correlaciona psicanalise, desta vez com a psicologia, é o contexto em que a psicologia é classificada no Brasil. Aqui, a psicologia é reconhecida como uma ciência humana, sendo registrada nessa área pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Isso evidencia que, mesmo dentro das ciências sociais, a psicologia não se alinha estritamente com os critérios das ciências naturais, mas sim com aqueles que buscam compreender a complexidade da experiência humana.Portanto, aplicar os critérios rígidos das ciências naturais, para avaliar a psicanálise ou mesmo a psicologia, pode ser muito inadequado. Esses campos também se beneficiam de metodologias qualitativas que são mais adequadas para o estudo de fenômenos complexos e subjetivos, como os comportamentos e processos mentais humanos.Essa distinção é crucial para entender por que a psicanálise, embora diferente das ciências naturais, continua sendo validada e estudada (também, mas não exclusivamente) dentro do escopo das ciências humanas, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo. Essa classificação oficial da psicologia no Brasil como ciência humana reforça a necessidade de uma avaliação mais contextualizada e menos restritiva da psicanálise, reconhecendo sua relevância e contribuição para a compreensão do comportamento humano e para o campo da saúde mental de forma geral.
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