Crystal Marie Fleming
Crystal Marie Fleming | |
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Crystal Marie Fleming (2008) | |
Nascimento | 26 de novembro de 1981 Chattanooga, Tennessee, EUA |
Alma mater | Wellesley College (Graduação), Harvard University (Mestrado, Ph.D.) |
Profissão | Professora Universitária, Socióloga |
Empregador(a) | Universidade Stony Brook |
Crystal Marie Fleming (nascida em 26 de novembro de 1981) é uma socióloga americana crítica radical, professora titular de sociologia e estudos africanos na Universidade Stony Brook (Nova York). Autora de livros sobre raça e supremacia branca, é reconhecida internacionalmente pelos escritos sobre racismo e antirracismo.
Infância e educação
[editar | editar código-fonte]Crystal Marie Fleming nasceu em Chattanooga, Tennessee. Ela foi criada pela mãe em um ambiente religioso e sua família pertencia a uma igreja pentecostal negra.[1]
Graduou-se em 2004, com grandes honras, em Sociologia e Francês pelo Wellesley College . Obteve seu Mestrado em Sociologia, em 2007, na Universidade de Harvard e, em 2011, concluiu, na mesma instituição, seu doutorado.[2] Sua orientadora de doutorado foi Michèle Lamont.[3] Em 2012, ela ganhou o Prêmio Georges Lavau, pela Associação Americana de Ciência Política na modalidade dissertação em inglês sobre política na França.[4]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Fleming é professora titular de Sociologia, Estudos Africanos e Estudos sobre Mulheres, Gênero e Sexualidade na Universidade de Stony Brook. Anteriormente, foi professora visitante na Universidade Charles de Gaulle - Lille III, em 2015.[2] Ela é autora de dois livros: "Resurrecting Slavery: Racial Legacies and White Supremacy in France" e "How to Be Less Stupid About Race: On Racism, White Supremacy and the Racial Divide".[5]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Fleming se identifica como bissexual e queer. Descreve que seu processo de se entender como mulher bi, foi uma jornada que exigiu tempo, vulnerabilidade e resiliência e, pela sua própria bifobia interiorizada, foi "chocante" e desafiador, tendo sofrido incompreensão também de outras mulheres lésbicas, até perceber que nem toda lésbica é bifóbica e conseguir parar de se importar com as que são. Sua mãe, no início, também teve dificuldade de aceitar seu relacionamento homoafetivo, aceitação essa que acabou vindo com o passar do tempo, com muitas conversas difíceis e com trabalho interior. Revela que encontrar apoio em sua família foi um processo que fortaleceu sua fé, sua paciência e sua capacidade de perdoar.[1]
Trabalhos selecionados
[editar | editar código-fonte]- Fleming, Crystal Marie (2017). Resurrecting Slavery: Racial Legacies and White Supremacy in France (em inglês). [S.l.]: Temple University Press. ISBN 9781439914090[6]
- Fleming, Crystal Marie (2018). How to Be Less Stupid About Race: On Racism, White Supremacy, and the Racial Divide (em inglês). [S.l.]: Beacon Press. ISBN 9780807050781[7]
- Fleming, Crystal Marie (2021). Rise Up!: How You Can Join the Fight Against White Supremacy (em inglês). [S.l.]: Henry Holt and Company (BYR). ISBN 978-1-250-22638-9
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b Fleming, Crystal Marie (25 de fevereiro de 2015). «#ThisIsLuv: A Black Bisexual Manifesto». Huffington Post (em inglês). Consultado em 7 de novembro de 2018
- ↑ a b Fleming, Crystal Marie (2016). «Curriculum Vitae: Crystal Marie Fleming» (PDF). Stony Brook University. Consultado em 7 de novembro de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 8 de novembro de 2018
- ↑ Fleming, Crystal Marie (2011). «Imagining French Atlantic Slavery: A Comparison of Mnemonic Entrepreneurs and Antillean Migrants in Metropolitan France (1980–2010)» (em inglês). Consultado em 7 de novembro de 2018 – via ProQuest Dissertations Publishing
- ↑ «Back Matter». French Politics, Culture & Society. 30 (3). 2012. ISSN 1537-6370. JSTOR 42843781
- ↑ «Crystal Marie Fleming on "How to Be Less Stupid About Race"». WJLA (em inglês). 7 de novembro de 2018. Consultado em 7 de novembro de 2018. Arquivado do original em 12 de novembro de 2020
- ↑ Reviews of Resurrecting Slavery: Racial Legacies and White Supremacy in France:
- ↑ Reviews of How to Be Less Stupid About Race: On Racism, White Supremacy, and the Racial Divide: