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Ciclo de Calvin

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Ciclo de Calvin e fixação do carbono.

O Ciclo de Calvin-Benson é a fase não dependente da luz da fotossíntese, que ocorre no estroma do cloroplasto (liquido que envolve os tilacoides).[1]

Nesta segunda etapa (fase química), é utilizado o ATP e o NADPH produzidos na etapa fotoquímica.

O dióxido de carbono combina-se com uma pentose - ribulose difosfato (RuDP), originando um composto intermédio, instável, com seis carbonos. Devido à sua instabilidade, este composto origina de imediato duas moléculas de fosfoglicerato ou ácido fosfoglicérico (PGA), constituído por 3 carbonos. Estas duas moléculas são fosforiladas pelo ATP e posteriormente reduzidas pelo NADPH, a partir da fase dependente da luz. Estas reacções formam o aldeído fosfoglicérico (PGAL). Por cada doze moléculas de PGAL formadas, dez são utilizadas para regenerar a ribulose (fazendo assim voltar, após a fosforilação deste por 6 ATPs, o ciclo à etapa inicial). Duas moléculas são utilizadas para formar compostos orgânicos, como glícidos e outros, dando assim sentido à autotrofia da fotossíntese. As moléculas de ácido pirúvico resultantes da degradação da glicose penetram no interior das mitocôndrias, onde ocorrerá a respiração propriamente dita. Cada ácido pirúvico reage com uma molécula da substância conhecida como coenzima A, originando três tipos de produtos: acetil-coenzima A, gás carbônico e hidrogênios.[2]

Referências

  1. «Ciclo de Calvin» (em catalão). GEC. Consultado em 1 de janeiro de 2020 
  2. da Silva, Pedro Jorge Araújo Alves. «A lógica química da... Via das pentoses-fosfato». homepage.ufp.pt. Universidade Fernando Pessoa. Consultado em 25 de novembro de 2022 
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