Brito Broca
Brito Broca | |
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Nome completo | José Brito Broca |
Nascimento | 6 de outubro de 1903 Guaratinguetá, São Paulo, Brasil |
Morte | 20 de agosto de 1961 (57 anos) Rio de Janeiro, Guanabara |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Crítico literário, ensaísta e jornalista literário |
José Brito Broca (Guaratinguetá, 6 de outubro de 1903 — Rio de Janeiro, 20 de agosto de 1961) foi um crítico literário, ensaísta e jornalista literário brasileiro.
É considerado um importante crítico literário e historiador cultural do Brasil e um expoente da crônica literária.[1] A partir de 1934, se tornou responsável pela seção “Livros & Autores”, publicada pelo jornal A Gazeta, de São Paulo. É autor de, entre outras obras, A vida literária no Brasil: 1900 (1956) e Machado de Assis e a política mais outros estudos (1983).
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido no interior paulista em 1903, era filho de André Broca e de Benedita Marieta Brito Broca.[2] Cursou a Escola Normal, formando-se em 1923, tendo sido o orador da turma. Começou sua carreira ainda estudante, na Escola Normal, escrevendo crônicas para o jornal local, O Farol. A repercussão de uma delas o obriga a deixar a cidade natal e mudar-se para São Paulo, em 1924. Em 1927, começou sua carreira de jornalista profissional no jornal paulista A Gazeta, usando o pseudônimo de "Lauro Rosas".[3]
Em 1931, tornou-se redator do jornal O Tempo, mas no ano seguinte, com o início da Revolução Constitucionalista de 1932, retornou para Guaratinguetá para ficar perto da família. Foi apenas em 1935 que Broca se tornou um cronista literário em tempo integral, com o pseudônimo de "Alceste", inspirado em personagem do dramaturgo francês Molière (1622-1673).[3][4]
Em 1937, mudou-se para o Rio de Janeiro, trabalhando como redator da editora José Olympio. Seu primeiro livro, Americanos, foi lançado em 1944, reunindo crônicas escritas na imprensa até então. Através do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), no qual trabalhava, publicou um de seus livros mais conhecidos, A Vida Literária no Brasil - 1900, em 1956, inspirado no trabalho do francês André Billy, diretor de Histoire de la Vie Littéraire, integra um projeto com mais três volumes referentes aos períodos romântico e colonial, naturalista e modernista.[5]
Parte do acervo de sua biblioteca pessoal encontra-se na biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.[6]
Morte
[editar | editar código-fonte]Broca morreu atropelado na madrugada de 20 de agosto de 1961, na altura da Rua Dois de Dezembro, no Flamengo, às vésperas de completar 58 anos de idade.[7]
Referências
- ↑ «Biografia do patrono Brito Broca». Prefeitura de São Paulo. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ «Brito Broca». Jornal de Poesia. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ a b «Brito Broca». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ Daniel Fernandes (ed.). «Brito Broca, um servidor das letras». Biblioteca Nacional Digital. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ Andrade, Paulo José de Castro (2008). Memória, ficção e aforismos: o cronista Brito Broca em formação (PDF) (Tese). São Paulo: Universidade de São Paulo (USP). Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ «Página oficial». Instituto de Estudos da Linguagem. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ «Todos Choramos». Correio da Manhã. 22 de agosto de 1961. Consultado em 6 de outubro de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- INSTITUTO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM — IEL. Coleção "Brito Broca". Disponível em: [1]. Acesso em: 12 de abril de 2012.