Belita Palma
Belita Palma | |
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Nascimento | 15 de outubro de 1932 Luanda |
Morte | 1988 |
Cidadania | Angola |
Ocupação | cantora |
Instrumento | voz |
Isabel Salomé Benedito de Palma, mais conhecida como Belita Palma (Luanda, 15 de outubro de 1932 — 1988), foi uma cantora angolana, considerada um marco na cultura popular angolana.[1] Com Lourdes Van-Dúnem, é normalmente vista como precursora na arte anticolonialista angolana, em especial na sua participação no N'gola Ritmos, do qual foi vocalista.[2]
Belita Palma nasceu em Luanda a 15 de outubro de 1932, a filha de Rosa da Silva Guimarães Palma e Domingos Benedito Palma. Teve nove irmãos. O seu pai era músico e convivia com importantes músicos de Luanda, em especial Liceu Vieira Dias. Nesse contexto, Belita Palma e a sua irmã, Rosita Palma, iniciaram a compor e cantar, iniciando a produção de clássicos da música popular angolana, como “Nguxi”, “Apolo 12”, “Manazinha” e “Susana”.[1][3]
A sua voz foi considerada "emblemática", o que, após a sua participação no N'gola Ritmos, a leva a lançar uma carreira como solista. Por sua importância musical foi reconhecida postumamente pela Rádio Nacional de Angola (RNA), em 2007. Também foi homenageada em 2009 durante o Prémio Nacional de Cultura e Artes.[3]
Referências
- ↑ a b Frazão, Aline (3 de abril de 2014). «Manazinha». Rede Angola
- ↑ «Morreu cantora angolana Lourdes Van-Dúnem». Agência Pan-Africana de Notícias. 4 de janeiro de 2006. Consultado em 26 de março de 2018
- ↑ a b Fortunato, Jomo (11 de janeiro de 2010). «A solenidade da voz e a poética do canto». Jornal de Angola. Consultado em 26 de março de 2018