Bebop
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Outubro de 2024) |
Bebop | |
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Origens estilísticas | Swing, Kansas city Jazz |
Contexto cultural | Meados de 1940s Estados Unidos |
Instrumentos típicos | Clarinete, saxofone, trompete, trombone, piano, contrabaixo, bateria, teclados, guitarras elétricas, guitarras acústicas |
Popularidade | 1940s, 1950s, Era dourada: 1960s |
O Bebop representa uma das correntes mais influentes do Jazz. Seu nome provém da onomatopeia feita ao imitar o som das centenas de martelos que batiam no metal na construção das ferrovias americanas, gerando uma "melodia" cheia de pequenas notas. Segundo alguns jazzistas, as melodias ágeis e velozes do seu estilo musical se assemelhavam ao som produzido pelos martelos nas obras das ferrovias.
Características
[editar | editar código-fonte]O bebop privilegia os pequenos conjuntos, como os trios, os quartetos e os solistas de grande virtuosismo. Talvez o elemento que sofreu a maior modificação dentro da revolução bebop tenha sido o ritmo, com a proliferação de síncopas e de figuras rítmicas complexas. O fraseado é flexível, nervoso, cheio de saltos que exigem uma técnica instrumental muito desenvolvida. Além dos fundadores Charlie Parker e Dizzy Gillespie, encontramos entre os expoentes do bebop os músicos que se encontravam regularmente no "Minton's Playhouse", clube localizado em um bairro de Manhattan em Nova York chamado "Harlem" e na 52nd Street, como o pianista Thelonious Monk, Miles Davis e John Coltrane, os bateristas Kenny Clarke e Max Roach e o guitarrista Charlie Christian; e também o vibrafonista Milt Jackson, o pianista Bud Powell e o trombonista J. J. Johnson.
Um clássico do bebop é Donna Lee, de Charlie Parker.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Uma Introdução à Improvisação no Jazz: Bebop Capítulo sobre Bebop do livro Uma Introdução à Improvisação no Jazz, que associa a história do jazz à evolução da técnica de improvisação nele utilizada.
- Bebop no Clube do Jazz