Baiacu-anão
Carinotetraodon travancoricus | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Carinotetraodon travancoricus (S. L. Hora & K. K. Nair, 1941) |
O baiacu-anão, também chamado de baiacu-malabar, baiacu-ervilha ou baiacu-pigmeu, (Carinotetraodon travancoricus) é pequeno, dulcícola e endêmico do Rio Pamba em Kerala, sudoeste da Índia. O tamanho máximo é de 22 mm (pouco mais que uma polegada), o que faz deste peixe o menor baiacu do mundo.[1] Apesar de aparentado com os baiacus marinhos, eles não são encontrados em água salobra ou água salgada e relatos em contrário são baseados em identificação errônea.[2]
Aparência
[editar | editar código-fonte]Ambos os sexos são primeiramente amarelos com verde-escuro e manchas negras iridescentes nos flancos, mas como outros membros do gênero, o dimorfismo sexual é aparente em peixes maduros, sendo os machos mais coloridos e brilhantes que as fêmeas. Machos podem ter uma listra escura no centro da parte inferior do corpo e dobras nos olhos que as fêmes não possúem.
Reprodução
[editar | editar código-fonte]Normalmente, os baiacus-anões botam seus ovos em plantas, inclusive em musgos de java em aquários. Os ovos costumam romper-se após cinco dias a 27°C. Os filhotes se alimentam, inicialmente, de insufório, camarão de salmoura quando eles têm uma semana de idade, e, finalmente, comida regular quando possível.[3] O baiacu-anão também é conhecido por espalhar seus ovos no substrato escondendo-os em meio à vegetação. Os ovos são fertilizados externamente. Eles não cuidam de seus ovos, nem dos filhotes.[4][5]
Cuidados
[editar | editar código-fonte]Os baiacus-anões não são utilizados como alimento, mas são vendidos como peixes para aquário.[6] Ainda que não esteja atualmente na Lista Vermelha da IUCN, algumas autoridades acreditam que esta espécie pode estar em perigo.[7]
Dieta
[editar | editar código-fonte]A dieta do baiacu-anão em ambiente selvagem nunca foi relatada, mas outros membros do gênero se alimentam de zooplâncton e vários crustáceos bênticos e moluscos.[8] Produtos alimentares para espécimes mantidas em aquários costumam ser similares.[6]
Baiacu-anão no aquário
[editar | editar código-fonte]O baiacu-anão ficou bem popular como peixe de aquário graças a suas cores atrativas, ao tamanho pequeno e à manutenção relativamente fácil.[6] Como todo baiacu, eles são agressivos e recomenda-se, geralmente, colocá-los em um tanque separado para a espécie.
Eles gostam de pequenos moluscos, que são comidos inteiros, inclusive seus cascos. Isto ajuda a gastar seu bico, que cresce continuamente (assim como os molares em muitos roedores) e pode prevenir o animal de comer efetivamente se coberto de vegetação. Sua agressividade torna-o impróprio para controlar infestações de moluscos na comunidade do aquário, contudo eles apreciam dispor de outros coletados em armadilhas de tanques infestados.
Apesar de algumas lojas especializadas indicarem, a comida de peixe em flocos não é recomendada ao baiacu-anão e muitos peixes recusarão. Com tempo, você pode alimentá-los com vermes secos, ou sanguessugas vivas (ou congeladas). Baiacus são "comedores" notoriamente confusos, por isso é importante não superalimentá-los e empregar um bom sistema de filtração.
Referências
- ↑ Ebert, Klaus (2001). The Puffers of Fresh and Brackish Water, p 19. Aqualog, ISBN 393170260X.
- ↑ Schäfer F. Brackish Water Fishes, p 34. Aqualog 2005, ISBN 3-936027-82-X
- ↑ Ralph, Chris (2003). Practical Fishkeeping: Pufferfish, p. 61. ISBN 1-86054-233-6
- ↑ Froese, R. and D. Pauly. Editors. «Reproduction Summary: Carinotetraodon travancoricus». FishBase. Consultado em 7 de março de 2007
- ↑ Wenzel, R. (2004). Carinotetraodon travancoricus. Die Aquarien- und Terrarienzeitschrift 1/2004:36-37
- ↑ a b c Ebert, Klaus (2001). The Puffers of Fresh and Brackish Water, p 19. Aqualog, ISBN 393170260X.
- ↑ Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel (Março de 2007). «"Carinotetraodon travancoricus"». www.fishbase.org (em inglês). FishBase
- ↑ Froese, R. and D. Pauly. Editors. «Food Items Reported for Carinotetraodon lorteti». FishBase. Consultado em 7 de março de 2007
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel (Março de 2007). «"Carinotetraodon travancoricus"». www.fishbase.org (em inglês). FishBase
- Care information for Dwarf Puffers kept in the home Aquarium