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Argemone mexicana

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Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Tracheobionta
Superdivisão: Spermatophyta
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Magnoliidae
Ordem: Ranunculales
Família: Papaveraceae
Género: Argemone
Espécie: A. mexicana
Nome binomial
Argemone mexicana
L.
Argemone mexicana - MHNT

Argemone mexicana também conhecida como cardo-santo (também chamada de erva-de-cardo-amarelo, papoula-de-espinho e papoula-do-méxico[1]) é uma planta localizada no México e recentemente se adaptou amplamente nos EUA, Índia, Etiópia e em algumas regiões do Brasil.

É uma erva anual com uma seiva amarela, que é usada pelos indígenas dos EUA ocidental e partes do México. A resina de argemone contém berberine e protopine, que na medicina são usados como sedativo.

As sementes contém de 22 a 36 por cento de um óleo chamado de argemone, que contém alcalóides tóxicos. [2] A última contaminação com esse óleo ocorreu na Índia, em 1998: 1% de adulteração no óleo de mostarda pelo argemone provocou doenças clínicas.[3]

Esta planta e também seu extrato são vendidos on-line como substitutos da marijuana (cannabis). Argemone mexicana também é usada pelos tradicionais curandeiros em Mali para tratar a Malária.[4] Faz parte da família Papaverácea, informalmente conhecida como papoulas, que é uma importante família etnofarmacológica de 44 gêneros e cerca de 760 espécies de plantas com flores. A planta é fonte de diversos tipos de compostos químicos, como flavonoides, embora os alcaloides sejam os mais encontrados. Além da eficácia farmacêutica, certas partes da planta também mostram efeitos tóxicos. É usada em diferentes partes do mundo, para o tratamento de várias doenças, incluindo tumores, verrugas, doenças de pele, reumatismo, inflamações, icterícia, lepra, infecções microbianas, malária] e como larvicida contra o Aedes aegypti, vetor da dengue.[5][6]

Ligações externas

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Referências

  1. Dicionário Aurélio, verbete Cardo-santo
  2. Anil Aggrawal. «Death by argemone oil». Consultado em 17 de novembro de 2006 [ligação inativa]
  3. «Epidemic dropsy». WHO South East Asia Regional Office. Consultado em 17 de novembro de 2006. Arquivado do original em 21 de agosto de 2006 
  4. Willcox ML, Graz B; Falquet J,; et al. (2007). «Argemone mexicana decoction for the treatment of uncomplicated falciparum malaria». Trans R Soc Trop Med Hyg. 101: 1190–1198. doi:10.1016/j.trstmh.2007.05.017 
  5. Gobato, Ricardo & Gobato, A & Gobato, Desire. (2013). Estudo da química e farmacologia da Argemone Mexicana L. no tratamento da malária e combate ao Aedes aegypti. 10.13140/RG.2.2.18951.09120. https://www.researchgate.net/publication/321340723_Estudo_da_quimica_e_farmacologia_da_Argemone_Mexicana_L_no_tratamento_da_malaria_e_combate_ao_Aedes_aegypti Acesso em 10 de Novembro de 2019
  6. BRAHMACHARI, Goutam; GORAI, Dilip; ROY, Rajiv. Argemone mexicana: chemical and pharmacological aspects. Rev. bras. farmacogn., Curitiba , v. 23, n. 3, p. 559-567, June 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2013000300020&lng=en&nrm=iso>. access on 10 Nov. 2019. Epub Mar 05, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-695X2013005000021.
Argemone ochroleuca
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