Apollo, Apollo
"Apollo, Apollo" é o 16.° episódio da terceira temporada da série de televisão de comédia de situação norte-americana 30 Rock, e o 52.° da série em geral. O seu argumento foi escrito pelo produtor executivo Robert Carlock e foi realizado por Millicent Shelton. A sua transmissão nos Estados Unidos ocorreu na noite de 26 de Março de 2009 através da rede de televisão National Broadcasting Company (NBC). Dentre as estrelas convidadas para o episódio, estão inclusas Dean Winters, John Lutz, Mark Lotito, Timothy Mandala, e Theo Stockman. O actor norte-americano Adam West também fez uma participação desempenhando uma versão fictícia de si mesmo, enquanto os marionetistas Joey Mazzarino, Carmen Osbahr e Matt Vogel realizaram uma apresentação de bonecos de três personagens do seriado.
O episódio gira em torno do quinquagésimo aniversário do executivo Jack Donaghy (Alec Baldwin), e grande parte do enredo revolve ao redor das suas preocupações relacionadas com o envelhecimento e o desejo de recuperar a felicidade alcançada na sua infância. Ao mesmo tempo, a argumentista Liz Lemon (Tina Fey) é forçada a lidar mais uma vez com as artimanhas do seu ex-namorado Dennis Duffy (Winters), que agora se autodiagnosticou como um viciado em sexo, bem como com o facto de ele ter se envolvido sexualmente com a sua grande amiga Jenna Maroney (Jane Krakowski). Entretanto, o astro TTracy Jordan (Tracy Morgan) almeja viajar no espaço, e Liz e Jack trabalham para arranjar maneira de levar-lhe a acreditar ter realmente feito isso.
Em geral, embora não universalmente, "Apollo, Apollo" foi recebido com aclamação pelos críticos especialistas em televisão do horário nobre, com diversos tablóides considerando-o o melhor episódio da terceira temporada do seriado. A maioria dos comentários positivos foram acerca do enredo e a sua execução mas, no entanto, houve alguns analistas de televisão que sentiram que os argumentistas poderiam ter feito maiores esforços com o material disponível. Além disso, a trama de Jenna foi condenada por não se enquadrar com o resto do episódio. Mesmo assim, "Apollo, Apollo" revelou-se bem sucedido ao longo da época de premiações, recebendo quatro nomeações na 61.ª cerimónia anual dos Prémios Emmy do horário nobre, das quais o editor Ken Eluto venceu uma. Além disso, o argumentista Robert Carlock venceu um Prémio da Associação de Guionistas Norte-americanos.
De acordo com as estatísticas publicadas pelo serviço de mediação de audiências da Nielsen Media Research, o episódio foi assistido em uma média de 7,173 milhões de domicílios norte-americanos durante sua transmissão original e recebeu a classificação de 3,4 e oito de share no perfil demográfico dos telespectadores na faixa dos dezoito aos 49 anos, uma melhoria de seis por cento em relação ao alcançado pelo episódio transmitido na semana anterior, "The Bubble.".
Produção
[editar | editar código-fonte]"Apollo, Apollo" é o 16.° episódio da terceira temporada de 30 Rock. O seu enredo foi escrito por Robert Carlock, que também assume as funções de produtor, produtor executivo e ainda co-showrunner no seriado. Este foi a sua 16.ª vez a receber crédito pelo guião de um episódio da série, e terceira vez nesta temporada. Na sua autobiografia Bossypants (2011), Tina Fey — criadora, produtora executiva, co-showrunner, argumentista-chefe e actriz principal em 30 Rock — incluiu este guião como um dos seus quatro favoritos entre todos os escrito por Carlock, com os outros sendo "Jack-Tor" (2006), "Sandwich Day" (2008) e "Generalissimo" (2009).[1] Esta foi a estreia da realizadora Millicent Shelton em 30 Rock, que passou dois anos em negociações com os produtores do programa antes de conseguir finalmente ser contratada para integrar a equipa. Porém, ela apenas voltaria a trabalhar em 30 Rock na direcção artística do episódio "Floyd," da quarta temporada.[2][3]
Em "Apollo, Apollo," o actor Dean Winters repetiu a sua performance como Dennis Duffy, ex-namorado de Liz Lemon com quem ela teve a sua relação mais duradoura, pela sexta vez e pela primeira nesta temporada. Ele fez a sua estreia em "Jack Meets Dennis" na primeira temporada. O actor norte-americano Adam West também fez uma participação neste episódio representando uma versão fictícia de si mesmo, na cena na qual chama Jack pelo nome errado na festa do seu quinquagésimo aniversário. Embora em "Apollo, Apollo" haja uma discussão sobre a quinquagésima festa de aniversário de Jack, no episódio "Christmas Special," Jack afirma já ter cinquenta anos em uma briga com a sua mãe.[2]
Em uma das cenas de "Apollo, Apollo," Jack questiona-se sobre como seria ver o mundo através dos olhos do estagiário Kenneth Parcell (Jack McBrayer), revelando que Kenneth vê todos como Muppets. Para acomodar isso, três artistas de marionete da Vila Sésamo — nomeadamente Joey Mazzarino, Carmen Osbahr e Matt Vogel — foram convidados a desempenhar as versões Muppet de Jack, Liz e Tracy.[4] Este ângulo voltaria mais tarde a usado novamente no episódio "Dealbreakers Talk Show #0001" da quarta temporada do programa, no qual Kenneth aparece como um Muppet enquanto passa pela lente de uma câmara de alta definição, e ainda em "I Heart Connecticut" e "My Whole Life Is Thunder," na quinta e sétima temporadas, respectivamente.[5] Além disso, um episódio transmitido em 2008 da 39.ª temporada de Vila Sésamo apresenta uma paródia de 30 Rock intitulada 30 Rocks, na qual a personagem Liz Lemon tenta explicar a Jack the Boss que ela encomendou a quantidade correcta de pedras para um segmento humorístico. A sequência de abertura para 30 Rocks foi criada por Mike Pantuso.[6] Mais tarde, Vila Sesámo fez alusão a 30 Rock no seu 4931.° episódio, no qual Cookie Monster, ao tomar conhecimento que biscoitos são comercializados em supermercados, afirma em estilo ofegante: "Eu quero ir para lá," ecoando um falas bem conhecida de Liz Lemon.[7] Em 2014, Fey viria a estrelar no filme Muppets Most Wanted.[8]
O actor e comediante Judah Friedlander, intérprete da personagem Frank Rossitano em 30 Rock, é conhecido pelos seus bonés de camioneiro de marca registada que usa dentro e fora da personagem Frank. Os chapéus normalmente apresentam palavras ou frases curtas estampadas neles. Friedlander afirmou que ele próprio é quem faz os acessórios. Revelou também que "alguns deles são brincadeiras íntimas, e alguns são simplesmente piadas."[9] A ideia veio do persona de Friedlander nas suas apresentações de comédia stand up, nas quais os objectos de adorno estão todos estampados com a escrita "campeão mundial" em línguas e aparências diferentes.[10] Em "Apollo, Apollo," Frank usa um boné que lê "Laser Disc."[11]
A versão completa do comercial da linha de sexo por telefone de Liz foi inclusa como parte do bónus do DVD da terceira temporada de 30 Rock.[12]
Enredo
[editar | editar código-fonte]Tracy Jordan (Tracy Morgan) anuncia na televisão o seu plano de viajar ao espaço sideral, estando disposto a pagar até trinta milhões de dólares americanos para concretizar o desejo. Jack Donaghy (Alec Baldwin) concorda em ajudá-lo a realizar o sonho, prometendo contactar os seus amigos da NASA. No entanto, ao invés de fazer isso, ele pede a Pete Hornberger (Scott Adsit), produtor do The Girlie Show with Tracy Jordan (TGS), para criar uma experiência espacial falsa para Tracy. Pete e a equipa do programa constroem um modelo de ónibus espacial e colocam Tracy nele depois de desorientá-lo, voando-o em um helicóptero com os olhos vendados. O engano revela-se um sucesso, com Tracy realmente acreditando estar a voar pelo espaço.[11]
Ao mesmo tempo, Liz Lemon (Tina Fey) é visitada pelo seu ex-namorado Dennis Duffy (Dean Winters), que informa ser um viciado em sexo querendo reparar seus erros do passados Liz não se impressiona e pede a Dennis para ir-se embora do seu apartamento, antes de ir trabalhar. Mais tarde, depois de chegar aos estúdios da NBC, Liz atende o celular de Jenna Maroney (Jane Krakowski), e fica surpresa ao descobrir que Dennis mantém contacto com ela. Então, Liz finge ser Jenna e descobre que os dois envolveram-se sexualmente. De princípio, Liz determinada-se a não permitir que essa revelação afecte a sua amizade com Jenna, convencendo-a a juntar-se a ela para confrontarem Dennis sobre o seu comportamento. Porém, durante o confronto, Liz descobre que Jenna e Dennis realmente fizeram sexo na sua cama, levando-a a se ressentir das ações de Jenna. Como resultado, não conta a Jenna sobre um equipamento conectado incorretamente, provocando um ferimento na perna de Jenna.[11]
Enquanto isso, o quinquagésimo aniversário de Jack se aproxima, e ele recebeu diversos vídeos caseiros de alguns dos seus aniversários anteriores da sua mãe. Enquanto assiste às fitas, ele descobre o quão feliz era quando na sua infância, e fica determinado a recuperar essa felicidade e inocência. Depois de examinar uma lista que elaborou quando era mais jovem, descobre que fez todas as coisas, à excepção de uma: tornar-se amigo do Batman. Assim, consegue que o actor Adam West venha à sua festa de aniversário. Na festa, no entanto, West chama Jack pelo nome errado, levando-o a perceber a sua infelicidade, apesar dos seus feitos. Em um esforço para recuperar a sua felicidade, Jack tenta encontrar o mesmo brinquedo que o deixou tão feliz no seu décimo aniversário, um modelo de um Módulo Lunar Apollo. Ele compra-o um em uma loja de brinquedos antigos mas, mesmo assim, continua infeliz.[11]
Mais tarde, Liz pede desculpas a Jenna por permitir que ela se machucasse e concorda em deixar Jenna contar à equipa de argumentistas do TGS sobre a sua participação em um anúncio de uma linha de sexo por telefone. Os argumentistas encontram o anúncio online e divertem-se bastante ao assistí-lo. Jack entra enquanto os arumentistas assistem ao comercial e ri-se tanto ao ponto de vomitar. A risada tira Jack do seu mau humor, e diz a Liz que ela é uma amiga importante.[11]
Referências culturais
[editar | editar código-fonte]Enquanto comentava sobre os seus feitos e realizações, Jack afirma já ter "caçado o jogo mais perigoso do mundo: o homem, ou até mesmo um manatim," uma referência ao enredo de The Most Dangerous Game (1932), um filme de terror cuja trama diz respeito a um grande caçador que deliberadamente prende um grupo de passageiros de um iate de luxo em uma ilha remota, onde pode caçá-los como um desporto.[13] A lista das actividades a realizar antes de morrer de Jack inclui ir à Disneylândia, beijar Peggy Fleming, ser proprietário de um par de calças da Coca Cola, ser amigo de Batman, e atropelar a mãe com um carro. Jack chegou a concretizar este último desejo em "Christmas Special," episódio da terceira temporada transmitido a 11 de Dezembro de 2008. Adam West, actor que participou de "Apollo, Apollo," deu vida ao Batman ao longo da década de 1960 na série de televisão homónima transmitida pela ABC, e no filme de super-herói de 1966, repetindo esta performance em outros filmes e programas de televisão até a sua reforma de aparições ao vivo na televisão.[14][15][16]
Quando Liz revela que atendeu a chamada feita por Dennis para o telefone de Jenna fingindo um sotaque britânico, Jenna explica que a razão pela qual tem alguma inflexão brtiânica no seu sotaque de língua inglesa é por ter perdido a sua virgindade ao som da banda sonora do filme musical My Fair Lady (1964).[13] Enquanto comentava sobre a sua estratégia de expandir os seus limites a nível de pensamento, Jack afirma: "Se aprendi alguma coisa assistindo 24, você vai querer aumentar o zoom e melhorar." 24 é uma série de televisão norte-americana de acção transmitida pela Fox entre 2001 e 2010.[17] Em outro momento, Jack afirma que irá fazer algo ao estilo de Benjamin Button para alcançar novamente a sua felicidade, ao que Liz responde: "Mas não nos vamos encontrar a meio do caminho," uma referência à sinopse de The Curious Case of Benjamin Button (2008).[18][19][16]
A franquia Star Wars, uma space opera norte-americana, é frequentemente referenciada em 30 Rock. Tracy já parou o trânsito em uma auto-estrada nova-iorquina a declarar em voz alta ser um cavaleiro espacial Jedi e já assumiu também a identidade da personagem Chewbacca.[20] Liz admite ser obcecada pela Princesa Leia, tendo se fantasiado dela por inúmeras vezes, inclusive por quatro Dia das bruxas e em tentativas de se livrar do serviço do júri tanto em Chicago quanto em Nova Iorque, e ainda no seu próprio casamento.[21] A actriz Carrie Fisher, intérprete da Princesa Leia na trilogia original da franquia, já participou de um episódio de 30 Rock.[20] Liz tem muitas vezes usado metáforas de Star Wars para descrever a sua vida, admitindo necessitar mais DVDs da saga, e apontando o filme Ataque dos Clones (2002) como o seu menos favorito.[22] Neste episódio, Tracy revela a Liz e Jack que ir ao espaço sempre foi um sonho de infância dele e, quando ele estiver lá, gostaria de matar um Ewok. Mais tarde, na sua ascenção ao espaço, faz menção a Star Wars, o primeiro filme da franquia.[13][14] Fey, uma fã ávida de Star Wars, disse que a piada ou referência à saga "começou a acontecer organicamente" quando a equipa apercebeu-se que tinha uma referência de Star Wars "em quase todos episódios." A argumentista disse que a partir de então "tornou-se uma coisa que [eles] tentaram manter no programa," e que mesmo que não pudessem incluir uma em cada episódio, ainda tinham uma "média muito alta de piadas," atribuindo a maioria das referências ao produtor executivo e argumentista Robert Carlock, a quem descreveu como "o especialista residente."[23]
A cena na qual Tracy caminha em direcção à nave espacial em câmara lenta é uma ode a uma cena popularizada pelo filme The Right Stuff (1983). Na cena em que Tracy finalmente ascende ao espaço sideral, é possível ouvir no pano de fundo o tema "Also Sprach Zarathustra," composto por Richard Strauss para a banda sonora do filme de ficção científica 2001: A Space Odyssey (1968). Quando Dennis liga para o telefone de Jenna e Liz atende, o tom de toque de Jenna é o refrão da sua própria música "Muffin Top."[24]
Transmissão e repercussão
[editar | editar código-fonte]Audiência
[editar | editar código-fonte]Nos Estados Unidos, "Cutbacks" foi transmitido pela primeira vez na noite de 9 de Abril de 2009 pela NBC como o 53.° episódio de 30 Rock.[25] Naquela noite, de acordo com os dados publicados pelo serviço de mediação de audiências Nielsen Ratings, foi assistido por uma média de 7,173 milhões de agregados familiares norte-americanos e recebeu a classificação de 3,4 e oito de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade, uma melhoria de seis por cento em relação ao alcançado pelo episódio transmitido na semana anterior, "The Bubble." Isso significa que foi visto por 3,4 por cento de todas as pessoas de dezoito a 49 anos de idade, e por oito por cento de todas as pessoas de dezoito a 49 anos de idade que estavam assistindo a televisão no momento da transmissão.[26]
Por entre os demais programas transmitidos no horário nobre daquela noite, 30 Rock teve a terceira classificação mais alta da NBC no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade. Além disso, naquela semana, o seriado teve a sexta classificação mais alta nesse perfil demográfico.[27]
Análises da crítica
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
A.V. Club | A-[13] |
Alan Sepinwall | (positiva)[18] |
AOL | (positiva)[17] |
Entertainment Weekly | (positiva)[19] |
IGN | 7,9/10[28] |
Time | (positiva)[14] |
The Palm Beach Post | (positiva)[15] |
Zap2it | (positiva)[16] |
O colunista de televisão Alan Sepinwall sentiu que este foi "facilmente o melhor 30 Rock da temporada e um dos melhores episódios da série até hoje" na sua análise para o jornal The Star-Ledger, enaltecendo o guionista Robert Carlock por "[ampliar] a visão narcisista do mundo" da personagem Dennis, permitindo que "essas qualidades se elvassem a proporções absurdas [típicas] de 30 Rock." Além disso, Sepinwall comentou que todos os elementos apresentados no episódio "juntaram-se."[18] Elaborando para a coluna televisiva TV Squad do portal AOL, o contribuinte Bob Sassone foi igualmente laudatório, argumentando que "Apollo, Apollo" foi "uma das meias horas de televisão mais explosivamente histéricas e imaginativas desta temporada, e um dos melhores episódios deste programa de todos os tempos."[17] No mesmo tom auspicioso para o tablóide de entretenimento Time, o colaborador James Poniewozik observou que este foi "facilmente o 30 Rock mais engraçado em meses, e provavelmente de toda a temporada." Poniewozik constatou que os argumentistas e o elenco "acertaram em cheio, desde as muitas piadas boas ... até ao coração doce no centro de cada personagem."[14]
"Quando as coisas não funcionam em um episódio de 30 Rock, eu costumo argumentar neste espaço sobre o equilíbrio entre os momentos credíveis das personagens e a maluquice dos desenhos animados (ambos são coisas boas, em equilíbrio). 'Apollo, Apollo' — título lindo, por sinal — não apenas acertou, mas foi também uma espécie de ilustração directa de [como] funciona neste seriado."
Embora tenha demonstrado apreço pela participação especial de Adam West no seu julgamento para o jornal de entretenimento A.V. Club, o repórter Nathan Rabin, observou que a trama de Tracy "deu a impressão de ser um engodo e terrivelmente inspirada em sitcom para mim." Porém, mesmo assim, opinou que "Apollo, Apollo" foi "muito bom" para Jenna de Jane Krakowski e, em conclusão, deliberou que "eu inicialmente havia classificado este episódio como bom, mas não óptimo, e essencialmente menor no grande esquema das coisas mas, enquanto escrevia esta observação, percebi o quanto o amei. 30 Rock é muito bom mesmo quando não é tão bom."[13] Rick Porter, para a rubrica televisiva It Happened Last Night do portal norte-americano Zap2it, declarou ter também amado "Apollo, Apollo," afirmando ter feito sentido ver Kenneth a olhar para todos ao seu redor como Muppets. Porter constatou ainda que o comercial linha telefónica de sexo estrelado por Liz foi um "final forte" para o episódio.[16]
Compondo uma resenha para a revista digital de entretenimento Entertainment Weekly, Margaret Lyons concordou que este foi "mais um episódio sólido de 30 Rock," no entanto, sentiu-se ligeiramente menos entusiasmada por ele "não me ter matado de rir como os últimos episódios." Além disso, Lyons ficou ainda menos empolgada com a personagem Jenna, relatando: "Faz muito tempo desde que vimos Jenna a fazer algo redentor — e eu me contentaria com qualquer coisa que não fosse vigorosamente vaga e narcisista. Eu entendo que essa é a parte dela, mas ... esse aspecto está a começar a me deixar louca."[19] Em uma tonalidade similar na sua dissertação para o portal britânico IGN, o analista de televisão Robert Canning admitiu ter rido "bastante," mas sentiu que, no final de contas, o episódio "pareceu poder ter sido muito mais," tendo "ficado bem próximo de se tornar em um clássico absoluto."[28] Elaborando para o tablóide norte-americano The Palm Beach Post, o jornalista Kevin D. Thompson analisou que "embora o episódio de ontem à noite estivesse longe de ser impossível de assistir, também não foi um dos melhores do programa. Mas, como escrevi antes, um [episódio] mais ou menos de 30 Rock ainda é melhor do que 99% das outras comédias da televisão." Thompson revelou não ter se sentido empolgado com o retorno de Dean Winters como Dennis, e observou a trama de Liz e Jenna como "o enredo menos interessante do programa."[15]
Prémios e nomeações
[editar | editar código-fonte]Na 61.ª cerimónia anual dos Prémios Emmy do horário nobre, "Apollo, Apollo" foi listado em quatro categorias. O argumentista Robert Carlock recebeu uma nomeação para Melhor Guião em Série de Comédia, a qual concorria contra "Reunion," quinto episódio da terceira temporada de 30 Rock escrito por Matt Hubbard, que foi anunciado como vencedor. A realizadora Millicent Shelton foi nomeada para a categoria Melhor Realização em Série de Comédia, na qual também concorria contra "Reunion," desta vez pelo trabalho da colega Beth McCarthy-Miller. Porém, ambas perderam para Jeffrey Blitz pelo seu trabalho na realização de "Stress Relief" para The Office. Duas outras nomeações foram recebidas pelo trabalho cinematográfico de Matthew Clark na categoria Melhor Direcção de Fotografia para Uma Série de Meia-Hora, assim como pelo feito de Ken Eluto na categoria Melhor Edição de Imagem de Câmara Única para uma Série de Comédia. Na noite de 20 de Setembro de 2009, Eluto foi o único a ser anunciado como vencedor, tendo Clark perdido para a operação de Michael Weaver no episódio "In Utero" do seriado Californication.[29]
Não obstante, Carlock recebeu uma outra nomeação para Melhor Comédia Episódica na 62.ª cerimónia anual dos Prémios da Associação de Guionistas Norte-americanos, tendo sido anunciado como um dos vencedores na noite de 20 de Fevereiro de 2010, empatando com Steven Levitan e Christopher Lloyd pelo guião do episódio piloto de Uma Família Muito Moderna.[30] A sexagésima cerimónia anual dos Prémios da Associação de Editores de Cinema Norte-americanos viu Eluto a vencer a nomeação para Melhor Série de Comédia Editada para Televisão Não-Comercial, a segunda nomeação vencida consecutivamente por 30 Rock naquela categoria.[31] Shelton, por sua vez, foi nomeada para Melhor Realização em Série de Comédia na 61.ª cerimónia anual dos Prémios da Associação de Realizadores Norte-americanos, a qual perdeu para o realizador Paul Feig pelo seu trabalho no episódio "Dinner Party" de The Office.[32]
Referências
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- "Apollo, Apollo" (em inglês) no IMDb