Apeadeiro de Custió-Araújo
Custió-Araújo
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Denominação: | Apeadeiro de Custió-Araújo | ||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[1] | ||
Classificação: | A (apeadeiro)[2] | ||
Linha(s): | Linha de Leixões (PK 14 320) | ||
Altitude: | 78 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 41°13′1.97″N × 8°38′6.99″W (= 41.21721;−8.63528) | ||
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Município: | Matosinhos | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Inauguração: | 1941 (há 83 anos) | ||
Encerramento: | 1987 (há 37 anos) |
O apeadeiro de Custió-Araújo foi uma interface da Linha de Leixões, que serviu, entre 1941 e 1987, as localidades de Custió e Araújo, no Município de Matosinhos, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]Esta interface situava-se no quarteirão entre as ruas Dom. Manuel Martins e do Araújo, ambas com viadutos sobre a via férrea, a curta distância de uma paragem de transporte rodoviário ainda hoje designada como “Rua Estação Araújo” (REAR1 e REAR2).[3]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]A plataforma situava-se do lado sul da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Leixões).[4]
O Ramal Leça do Balio Petroquímica (cód. 109; dep. 21097) inseria-se na rede ferroviária ao PK 14 452, bem perto deste apeadeiro, mas nominalmente adstrito à vizinha estação epónima; classificado como Ramal Particular,[2] era gerido pela Petibol com tipologia «Linhas de Carga/Desc. Privado»;[5] elencado em documentos oficiais até 2022,[5] deixa de figurar junto com ramais análogos no ano seguinte.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Este apeadeiro situava-se no lanço entre as Estações de Contumil e Leixões da Linha de Leixões, que abriu à exploração no dia 18 de Setembro de 1938, originalmente com o nome de Linha de Cintura do Porto.[6]
Um diploma publicado no Diário do Governo n.º 79, Série II, de 5 de Abril de 1941, aprovou o plano para um apeadeiro no PK 14,320 da Linha de Cintura do Porto, no lugar de Araújo.[7]
Um despacho da Direcção-Geral de Caminhos de Ferro, publicado no Diário do Governo n.º 47, III Série, de 27 de Fevereiro de 1951, aprovou a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses a alterar os quadros de distâncias quilométricas das Linhas do Minho e Douro, incluindo a introdução da distância correspondente ao apeadeiro de Custió-Araújo.[8]
O serviço de passageiros foi suspenso na Linha de Leixões em 1987;[9] mais tarde, Custió-Araújo não foi abrangido pela efémera reabertura de 2009-2011 por se situar fora do segmento em serviço da Linha de Leixões (“Linha Roxa”).[10]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ «Cálculo de distância pedonal (41,21714; −8,63540 → 41,21658; −8,63572)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 13 de agosto de 2024: 169 m: desnível acumulado de 5−2 m
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ a b Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 31 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 53 (1284). Lisboa. 16 de Junho de 1941. p. 315. Consultado em 14 de Abril de 2021 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 64 (1519). Lisboa. 1 de Abril de 1951. p. 58. Consultado em 13 de Abril de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ MIDÕES, Miguel (24 de Junho de 2021). «No "cérebro" das renovações da CP, guiado por um ferroviário». TSF. Consultado em 22 de Janeiro de 2022
- ↑ SIMÕES, Pedro Olavo (31 de Dezembro de 2004). «Deixa de apitar o comboio fantasma». Jornal de Notícias. Consultado em 21 de Maio de 2011. Cópia arquivada em 22 de Fevereiro de 2014