Marco Antônio Primo
Marco Antônio Primo | |
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Nascimento | 23 Toulouse |
Morte | 98 (74–75 anos) Toulouse |
Cidadania | Roma Antiga |
Ocupação | político, militar |
Marco Antônio (português brasileiro) ou Antônio (português europeu) Primo (em latim: Marcus Antonius Primus, n. entre 20 e 35 d.C. – m. depois de 81) foi um político e militar do Império Romano, nascido em Tolosa, na Gália[1].
No reinado de Galba, assumiu o comando da Legio VII Gemina, na Panônia. Durante a guerra civil de 68/69, conhecida como o Ano dos quatro imperadores, uniu-se a Vespasiano e avançou para a península Itálica, obtendo, em outubro de 69, uma vitória decisiva contra Vitélio na Segunda Batalha de Bedríaco, e incendiando esse mesmo dia Cremona. Após o saque da cidade continuou avançando para Roma, onde penetrou após fazer frente a uma enconada oposição. Vitélio foi apreendido e executado e, durante os dias seguintes, Primo exerceu como governador até a chegada do governador da Síria Caio Licínio Muciano, que o depôs[2][3].
Marcial lhe dedicou alguns de seus epigramas[4][5]. Tácito descreve-o como um homem valente, um hábil orador e de grande inteligência, poderoso em tempos turbulentos, mas cobiçoso, extravagante e vil durante a paz, não sendo um inimigo ao qual subestimar.
Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Marco Antonio Primo».
- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
- ↑ Antonius Primus, Marcus. Oxford Reference (em inglês)
- ↑ Speake, Graham (ed.); Quintela, Marco García. Diccionario Akal de Historia del mundo antiguo. Ediciones Akal, 1999. pág. 307 (em espanhol)
- ↑ BUNSON, Matthew. A Dictionary of the Roman Empire. Oxford Press, 1991. pág. 346 (em inglês)
- ↑ LEITE, Leni Ribeiro. A imagem na literatura latina – Marcial, III.35 e IX.74[ligação inativa]. Revista Eletrônica Antiguidade Clássica ISSN 1983 7614 – No. 004/ Semestre II/2009. pág. 100
- ↑ Marcial. The Epigrams of Martial. G. Bell & Daldy, 1871. pág. 484 (em inglês)